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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

O que nos reserva 2007?

Paulo Colaço, 28.12.06

Um artigo de Sandra Pimentel
 
Com o ano de 2006 a acabar, cabe fazer a pergunta inevitável: o que nos reserva 2007?
Sinceramente, penso que não reservará nada de novo para o plano político nacional. A “direita” (se é que ainda podemos utilizar esta expressão) encontra-se, a meu ver, refém de alguém que, qual D. Sebastião, insiste em não aparecer. Falo de Paulo Portas. A situação do CDS-PP é miserável, com um consenso alargado relativamente à fraca prestação de Ribeiro e Castro como líder na oposição, nada ajudado pelo forte grupo parlamentar liderado por Nuno Melo, a verdade é que a situação do PSD também não é melhor. Não acredito que a maioria dos militantes esteja contente com Marques Mendes, mas que solução?
A travessia do deserto ainda nem vai a meio, e a “direita” continua apagada aos olhos dos portugueses. Depois disto, só alguém muito especial poderá dar a volta para as eleições de 2009. Mas quem?
O futuro é incerto…

Todos descansados!

Paulo Colaço, 27.11.06
Um artigo de Sandra Pimentel

Hoje no programa Sociedade Civil, da :2, o secretário de Estado da Justiça, Dr. João Tiago Silveira, apresentava as doze medidas de descongestionamento dos tribunais onde fiquei a saber que o Estado vai retirar dos tribunais todas as acções executivas até 400€.
Bem, sendo assim, já sabem, até 400€ não precisam de se preocupar…

O papel da igreja

Paulo Colaço, 18.10.06

Um artigo de Sandra Pimentel
 
Há notícias que temos que ler e reler para acreditarmos. Não obstante as convicções religiosas de cada um, o que é facto há-de ser sempre facto, e não vejo como desmenti-lo. Li no Diário de Notícias de hoje a seguinte notícia, relativamente ao referendo ao aborto: “Os bispos portugueses (…) já decidiram que a Igreja vai dar orientações de sentido de voto aos fiéis”. Logo aqui não concordo, mas respeito. O mais extraordinário vem a seguir, declarações do secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Carlos Azevedo: "os fiéis terão uma orientação muito clara sobre qual deverá ser o seu sentido de voto", acrescentando depois que "não se trata de uma campanha política ou de uma questão apenas religiosa. É fundamentalmente uma questão de consciência".
Eu pergunto: se os fiéis terão uma orientação muito clara no sentido de voto naquela que é uma questão de consciência, então a igreja admite aqui, sem margem para outras leituras, que quer orientar a consciência dos seus fiéis.
E ainda dizem que a igreja não representa uma forma (inequívoca!) de manipulação humana…

Um futuro incerto

Paulo Colaço, 15.10.06
Um artigo de Sandra Pimentel

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a resolução 1718 que impõe sanções económicas e comerciais à Coreia do Norte, e ainda um embargo de armas pesadas e de tecnologia militar e nuclear.
É importante que se reflicta sobre esta matéria, uma vez que no futuro este tipo de sanções, acredito, vão ter que ser tomadas mais vezes. A questão neste momento reside em saber se vão ser ou não acatadas as sanções. As Nações Unidas têm esse poder, no panorama actual de tensão internacional? Se não tiver, quem fará cumprir a resolução?

O Sr. anda enganado...

Paulo Colaço, 28.09.06
Um artigo de Sandra Pimentel
 
 
Na sua crónica de hoje no Correio da Manhã, o Dr. Luís Filipe Menezes tem uma deliciosa afirmação que é qualquer coisa como: “o PSD andar entretido em jogos de ‘futsal’ enquanto o PS joga um futebol para homens de barba rija”.

Ó Sr. Menezes, então não sabe que para se jogar futsal é preciso mais pulmão, mais técnica e mais talento?

Segredo de Estado

Paulo Colaço, 25.09.06


Um artigo de Sandra Pimentel
 

 

Ontem comemorou-se o Dia Mundial do Coração. Num evento em Oeiras, o Ministro da Saúde, Correia de Campos, alertou para os males do tabaco e submeteu-se a uma espirometria – teste de avaliação da função respiratória – mas não quis revelar o resultado.
Curioso: este governo divulgou a lista dos devedores da Segurança Social, a lista de maiores fugitivos aos impostos e agora a lista de Câmaras Municipais com sobre-endividamento e o Ministro não é capaz de divulgar o resultado duma mera avaliação de pulmões?