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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Passos Coelho e Salazar

Ricardo Campelo de Magalhães, 18.02.12

Passos Coelho não é perfeito. Demora em cumprir algumas promessas de campanha, por vezes utiliza linguagem que não é simplesmente à vontade é mesmo "à vontadinha" (e depois isso cola-se a ele) e não faz todos os cortes que aqui o vosso amigo consideraria essenciais.

 

Mas os ataques que a Esquerda lhe faz têm um efeito curioso em mim: fico a gostar mais do homem!

Reparem no que disse o 1º Ministro:

"Não é preciso ir buscar o dr. Salazar para perceber que os países que querem crescer têm de poder financiar esse crescimento, e que só é possível financiar crescimento com poupança."

Conclusão imediata, PPC = Salazar.

Sim, porque quem quer que use algo que ele tenha feito, é fasssssista.

Repare-se que PPC não falava de Guerra de África, de controlar directamente a PIDE (como o seu antecessor, por acaso de esquerda), ou de atacar os direitos das mulheres.

Neste país, ter as finanças equilibradas para poder "financiar esse crescimento" é ser fasssssista.

E ponto. Duvidar é ter problemas de alma!

 

Uma país em que uma boa percentagem do povo pensa assim, tem mesmo de pedir ajuda externa.

E não só monetária, de lições de Economia básica também.

Uma 1ª Opinião sobre PPC

Ricardo Campelo de Magalhães, 12.09.11

Fica mal a mim avaliar PPC e o Governo PSD/PP. Sou militante, paricipei na campanha, e insisto todos os dias em como este governo é melhor do que o de Sócrates, mesmo que por vezes não concorde com algumas medidas concretas *cof* como o aumento de impostos *cof*.

 

Assim, fica aqui a opinião do Ministério dos Negócios Estrangeiros Alemão.

 

 

Resta saber se o PS não trava "a abertura manifestada pelo Governo português para a introdução de um travão à dívida".

Espero que não. Já prejudicaram suficientemente o futuro de Portugal e espero que desta vez ajam responsavelmente.

PSD = Estado Social Possível ; PS = Falência

Ricardo Campelo de Magalhães, 06.04.11

 

Em 2009 o PS prometeu mais e mais e mais Estado Social.

Já a Economia Mundial estava a contrair, Portugal anunciava mais gastos sociais.

 

MFL alertava: não há dinheiro, há que ser realista

Os Portugueses não a ouviram.

 

Agora, Faliu.

Hoje, fez bem: reconheceu humildemente que precisava de ajuda.

Mas o dia de hoje não aconteceu por acaso. Era previsível.

A minha avó sabe: quem gasta, gasta, gasta... entrega-se aos usuários.

Durante todo este tempo, fez mal: quem dá o que não tem, não terá para quando fizer falta.

 

Curiosamente, foi pouco tempo depois da banca ter fechado a torneira.

"Ah e tal, foi prova de que há um cartel na banca"

Bem, a banca gosta de receber juros. Mas se uma entidade deixa de conseguir pagar, é função da banca zelar pelo dinheiro dos aforradores. Já falhou antes e ainda bem que não voltou a falhar. Cartel? O alinhamento é por necessidade, não porque decidiram todos não ganhar dinheiro e, numa onda de falta de ganância, recusaram-se a cobrar juros "usuários".

 

E agora?

Hoje garantiu-se que não há ruptura de tesouraria.

Dentro de momentos seguem-se as medidas para começar a pagara dívida Socrática.

O sonho do "Estado Social" levou-nos a isto.

 

Portugal Primeiro (1)

jfd, 21.03.10

Várias vezes, mais que as que eu gostaria, me perguntam porque votarei eu em Pedro Passos Coelho? Porque acredito no seu projecto? Porque lhe dou o meu apoio? Que traz ele de valor acrescentado ao PSD e, mais importante, a Portugal?

É com prazer que deixo aqui umas linhas sobre o assunto. Sei que não mudarei a ideia de ninguém já convicto, mas quem está na dúvida, seja justo e considere...

- Precisamos de Mudar – o PSD não pode voltar a falhar
- Precisamos de Olhar Para a Frente – centrar as forças no futuro tendo em conta um melhor presente e as melhores lições do passado. Não somos reféns do passado, mas sim donos do nosso futuro
- Precisamos de um Líder Decidido, Frontal e Corajoso – Pedro Passos Coelho tem demonstrado estas qualidades no caminho que decidiu percorrer no PSD
- Precisamos de um Líder Que Saiba Comunicar – a democracia pertence ao povo, e ao povo é preciso saber falar. Pedro Passos Coelho projecta um PSD positivo, reformista e firma
- Precisamos de uma Nova Geração – a par de quem aqui nos fez chegar, também precisamos de renovar a instituição PSD. Injectar sangue novo, seja qual for a idade, para uma nova geração de laranjinhas de olhos postos em Portugal
- Precisamos de Soluções para o País – não são redondos os discursos nem são vãs as propostas da Moção Estratégica, a seu tempo voltarei ao assunto
- Precisamos de nos Focar no Essencial – temos de atacar a raiz dos problemas que assolam o País, e eu acredito que Pedro Passos Coelho tem o discernimento de liderar uma equipa que conseguirá o efectivo diagnóstico com as melhores propostas de cura
- Precisamos de um Candidato Positivo – digam o que disserem, este candidato é positivo. Já deu provas e continua a marcar a agenda não pela negativa mas sim pelas suas ideias e compromissos para com os militantes. E também com os Portugueses. Pedro Passos Coelho luta por Portugal, e não contra o PSD. É uma candidatura que não sendo contra ninguém, é sim pelo PSD e por Portugal
 
Precisamos de Portugal Primeiro!

Rangel, O Candidato Nacional

Miguel Nunes Silva, 13.02.10

 

 

Paulo Rangel é o candidato ideal para o PSD mas sobretudo para o país.


 

Não o é por ser jovem mas sim porque tem o perfil adequado para representar o partido perante os Portugueses.

Rangel tem vitórias no seu currículo, não vitórias “internas” mas sim vitórias nacionais. Tem também currículo nacional, tendo sido secretário de estado e ainda líder da bancada parlamentar.

 

Através da sua campanha bem sucedida nas eleições europeias, Rangel conseguiu uma vitória esmagadora contra a descredibilização da política, contra o PS e contra os conflitos internos do PSD.
Foi na altura em que a política tinha mau nome que Rangel se filiou no partido. Ele inicia a sua actividade como quadro competente, e não como animal político fazendo carreira com o partido. Ganhou ao PS que vivia o auge da sua maioria absoluta e ainda sem o resultado catastrófico da sua governação à vista. Venceu a pressão de Pedro Passos Coelho para uma vitória fácil, numa altura em que as sondagens eram desfavoráveis ao PSD.

 

Rangel tem ainda a vantagem de representar uma política séria e consequente, que não teve a oportunidade de brilhar como devia por culpa de circunstâncias adversas, mas que se provou estar correcta, nos últimos meses.

Tal como Ferreira Leite, Rangel tem sentido de estado e poderia facilmente integrar ou mesmo liderar um governo. Rangel tem vitórias concretas, outros não, Rangel não fragilizou o partido com movimentações fratricidas, Passos Coelho por exemplo, sim.

 

Daí que Rangel seja a escolha óbvia para a unidade do partido mas também para possivelmente formar governo se as circunstâncias o exigirem.

 

Mais uma coisa: não me choca que Rangel tenha hesitado antes de se candidatar. Apenas demonstra que é sensato. A ponderação é algo que tem sido elogiado a Obama e de facto, a determinação de Sócrates foi mais detrimental que benéfica. Para além de que depois de se comprometer com um projecto (Parlamento Europeu) não poderia abandoná-lo sem pelo menos hesitar. A ponderação num partido como o nosso é de louvar, e está em grande contraste com a determinação perpétua…

 

Aquilo que é importante é que os militantes votem com a sua consciência e sentido de responsabilidade, e não por medo de quem possa depois das eleições, “andar por aí”...