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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Curvas de Taxas de Juro

Ricardo Campelo de Magalhães, 12.03.11

O que é isto?

 

Bem, isto é muito mais simples do que parece:

Pega-se nas obrigações de um país (digamos, Portugal), e colocamos a taxa exigida por todas as Obrigações com diferentes prazos por ordem, e ligam-se os pontos.

Isso dá uma linha. Fazendo para vários países, dá o gráfico aqui em cima.

 

OK. E qual é a relevância deste? Bem, este diz-nos qual a credibilidade de um país, para todos os horizontes temporais.

Reparem também nas diferenças entre países e o que nos pode esperar se deixarmos a situação escorregar para a situação grega: 18%!

Note-se que, por exemplo, Portugal paga 8% (sim, 8%) pela dívida a 5 anos, o que sinaliza risco muito elevado (o BCE cobra 1% aos bancos)

Quem quiser investir, financia-se a 1% + spread e pode obter um retorno de mais de 7%. Incrível!

 

E pensar que vivi para ver estes dias...

Cultura Portuguesa = Vantagem Competitiva

Miguel Nunes Silva, 15.08.10

 

Portugal não tem muitas vantagens competitivas. Os nossos solos não são particularmente férteis, temos uma topografia acidentada, país pequeno e condição geográfica periférica.


Recentemente temos potenciado o nosso clima através do investimento nas energias renováveis mas há um outro factor que faz de nós competitivos: a nossa cultura.


Eu que passo a vida a pregar que Portugal não possui a mentalidade escandinava e a respectiva ética protestante, e que portanto é excusado manter-se a esperança na industrialização do país ou na inovação tecnológica massiva como bases de construção da economia, eu venho agora dizer que nem tudo na nossa cultura é negativo.

De facto a nossa coesão nacional e as nossas tradições, ainda que frequentemente ignoradas pelos especialistas e pelos deputados no parlamento - que anuem a toda a legislação oriunda de Bruxelas sem qualquer objecção - é e continuará a ser uma discreta vantagem do nosso país.

 

Se nós nos queixamos da permissividade e do relativismo excessivos em Portugal, devemos ter em mente as consequências que o ultra-liberalismo está a ter na Escandinávia: a sociedade nórdica tem vindo a diluir-se cada vez mais. Para os amantes da cultura Americana, a Europa nórdica é o sítio a visitar. Os desportos americanos, as marcas, os hábitos, a comida, tudo tem vindo a introduzir-se progressiva e rapidamente nos países escandinavos, e a tal ponto que qualquer visitante já não sabe aonde acaba a cultura escandinava e aonde começa a Americana.

Outro lado menos agradável ainda, é a imigração muçulmana que já domina cidades inteiras como Malmö na Suécia, e aonde o crime disparou, a intolerância domina e aonde a comunidade Judaica foi expulsa.

 

Em contraste, Portugal e os Portugueses recomendam-se. Talvez a nossa performance económica deixe muito a desejar mas a nossa cultura permanece coesa e tão única que surpreende todos os estrangeiros que nos visitam.

E é aqui que Portugal se distingue de Espanha. Se é verdade que Espanha se industrializou e segue à nossa frente nos rankings da UE, também é verdade que se massificou e perdeu parte do seu encanto - e aqueles que já tiveram de se resignar à comida industrial nos hotéis Espanhóis sabem do que falo.

 

É a nossa gente, a nossa afabilidade, a nossa cultura que encanta os visitantes, mas é ela também que nos garante um oásis social e tolerante.

Em tempos de crise, vale a pena valorizar aquilo que nos distingue dos demais.

Pede um desejo

Bruno Ribeiro, 26.03.10

 

Foto: Olhares.com

 

 

Lembro-me de uma conversa, no dia de encerramento da última campanha para a eleição do Presidente da República. Estávamos no Buddha Bar em Lisboa e dizia o Daniel Fangueiro, na altura Presidente da JSD: o meu desejo para esta eleição é o Cavaco a ganhar com maioria absoluta, o Soares atrás do Alegre e o Louçã com menos de 10% para não ter direito à subvenção e ter de pagar a campanha (acho que era esta a votação mínima).

 

Desta conversa bem animada, poderia eu partir para uma relacionada com estas eleições directas no PSD. E vou mesmo partir, ou não estivesse eu aqui a escrever este post {#emotions_dlg.blink}

 

Mas não! Não vou pedir Rangel em primeiro e os restantes pela ordem do boletim. Não vou pedir que o Aguiar Branco tenha menos de não sei quantos por cento ou até menos que o Castanheira Barros. Não vou sequer pedir que o candidato vencedor seja aclamado pelos outros e que todos se unam de imediato em volta de um ideal comum.... Bem, esta última não vou pedir porque mesmo quando, em miúdo, fazia o gesto da foto, pedia sempre uma bola de futebol nova, uma bicicleta ou somente para passar de ano. Nunca pedi um avião a jacto ou que o Benfica fosse campeão 10 anos seguidos porque não gosto de abusar da sorte.

 

Vou apenas desejar que saia desta eleição o próximo Primeiro Ministro de Portugal. Mas não o faço por acreditar na sorte, em fadinhas ou em oráculos. Faço-o, acima de tudo, por convicção! Convicção de que Portugal precisa do PSD! Convicção de que qualquer um dos dois candidatos que podem ganhar hoje à noite é bem melhor que José Sócrates. Convicção de que quanto mais rápido o país mudar de rumo e de mãos, mais rápido voltaremos a encontrar o caminho do progresso, do crescimento e da estabilidade.

 

E isso, eu posso pedir a todos os que lêm este blogue! Sim, até mesmo aquele nosso comentador que é da JS e um outro que parece que é comunista, ainda que eles não me concedam o desejo. Mas a todos os que nos leêm vou pedir: vamos dar a Portugal o PSD de que o país precisa para que Portugal nos dê a nós Portugueses o futuro pelo qual já desesperamos!!!

Zoran Djindjic – Um Sá Carneiro dos Balcãs? (II)

Miguel Nunes Silva, 03.03.10

 

 

Há  ainda um outro aspecto da figura de Djindjic que é pertinente explorar, sobretudo tendo em conta a direcção em que a maré política em Portugal nos leva.

           

O livro “Hajka” de Kazimir, consiste numa análise à cobertura mediática de que Djindjić foi alvo nos seus anos de governação. Algo claramente verificado foi que Djindjic nunca tentou ingerir-se nas redacções dos jornais ou da imprensa no geral.

     

Sob este aspecto, Djindjic terá sido incauto pois ele acreditava em não processar jornalistas e o seu método para lidar com imprensa negativa era simplesmente ignorá-la. Infelizmente, a influência decisiva dos editores de informação sobre os jornalistas não é fenómeno exclusivo de Portugal nem tão pouco a influência das máquinas partidárias/políticos sobre os editores.

     

Também as agências de marketing são importantes na vida política Sérvia, recorrendo os novos partidos a elas para efeitos de imagem e para assessoria nas campanhas. A distinção entre jornalistas e agentes de relações públicas esvanece-se progressivamente.

     

Djindjic não foi sempre hábil com os media, ele teve que aprender a produzir soundbites e a falar inglês por exemplo mas talvez por razões de integridade, ele recusou-se a entrar na pura política espectáculo e a na competição mediática.

     

De certo modo, foi a moderação da sociedade global e a vitória do consenso de Washington que ditou o fim das lutas ideológicas e dos “líderes combatentes”. Não será então estranho que os novos líderes, por falta de legitimidade ideológica, recorram a campanhas negativas e à política da imagem para conseguirem mobilizar eleitorados apáticos.

      

O que é estranho na sociedade Portuguesa, é que a população em geral penalize aqueles que se recusam a entrar no campo da política da personalidade, e que são cada vez mais raros. Todos têm culpa, desde os que insistem em votar em branco ou em não votar, àqueles que escolhem o seu candidato pela beleza física ou charme pessoal.

      

A “campanha negra” proletarizou-se. Já não é  exclusiva de conspirações ou campanhas mediáticas ocasionais, é  hoje em dia complemento da tese Clintoniana da “campanha permanente”, tornou-se uma ferramenta indispensável do combate político.

      

Mas o seu uso diz mais do público que dos políticos. A classe política vende um produto e são os cidadãos que ditam a deontologia deste sistema produtivo. Se os políticos entram na arena da competição de personalidades, tal deve-se à exigência de uma população civicamente preparada para a mediocridade. Ao contrário da esquerda no entanto, a direita e os seus representantes detém a coragem para responsabilizar o indivíduo. Talvez por isso nos últimos quinze anos, os Portugueses tenham optado pelo caminho fácil da desresponsabilização estatizante, abandonando os seus fardos em lares de burocracia aonde permanecerão até ao fim, até à prescrição.

Há coisas que nunca mudam.

nunodc, 26.02.10

O jornal i revelou hoje as respostas à pergunta “Depois dos episódios recentes relacionados com as escutas e o caso Face Oculta, mantém a confiança no primeiro-ministro?”, lançada a 50 personalidades portuguesas.

As 48 respostas publicadas (vamos assumir que houve 2 que não responderam) revelam que 16 não confiam no PM, 11 não sabem/dão o benefício da dúvida, e 21 mantêm a confiança no PM. E as respostas são do mais curioso que existe. 

Dos defensores do "não", destacam-se frases como ""O primeiro-ministro tem que ser um factor de confiança perante o exterior e agora acho que passou a ser um factor de desconfiança perante o exterior" (Rui Moreira), “Não e lamento. Há um conjunto de situações, de trapalhadas, sem explicação por mais explicações que sejam dadas. Não é por uma questão de ideologia política é por uma questão comportamental de Sócrates" (Nuno Ribeiro da Silva), “Neste momento só confio nos (poucos) amigos, na família e principalmente nos meus cães. E não sou desconfiada por natureza…” (Ana Bola), “Não confio em pessoas que desta ou daquela forma estão sistematicamente referenciadas como estando relacionadas com certos tipos de processos judiciais” (Saldanha Sanches).

Os "não sei" afirmam que “é necessário um esclarecimento completo para se poder responder. Os indicadores não lhe são favoráveis, mas até ao final do inquérito devemos dar-lhe o benefício da dúvida.” (Ângelo Correia), “Não posso confiar nem desconfiar de coisas sobre as quais não tenho informação. É uma situação muito estranha. Não sei… Estou à espera que me esclareçam.” (Victorino d'Almeida), “Não sei porque o primeiro-ministro me pede que eu acredite em coisas que não me parecem plausíveis, que são difíceis de acreditar.” (Rui Ramos).

Ainda assim, o que mais surpreende é a quantidade de pessoas que continuam a acreditar, e o porquê de tal. “Continua a merecer a minha total confiança. Nunca vi na minha vida uma campanha tão bem organizada para destruir uma pessoa.” (Eduardo Barroso), “Deus lhe dê forças para continuar o trabalho que está a fazer. Estas coisas da justiça, cada um no seu galho. José Sócrates foi eleito e não vi nada para que eu, pessoalmente, deixe de continuar a confiar nele.” (Joe Berardo), “Até agora não há provas que me levem a deixar de ter confiança. Tem havido muitas acusações mas provas não vi nenhuma.” (Loureiro dos Santos), “Sim porque não acredito na justiça nem nos magistrados.” (Miguel Pais do Amaral), "O primeiro-ministro tem-se sabido comportar dignamente relativamente a tudo aquilo que o têm acusado.” (Soares Franco).

  O que tem ainda mais piada..? José António Saraiva, director do Sol, afirmou hoje, que "ficou claro que o BCP queria decapitar a direcção do Sol (...) tenho a certeza absoluta que esta situação, pelo menos na recta final, foi comandada por Armando Vara. O BCP começou por ser nosso amigo, mas transformou-se num cavalo de Tróia". JAS afirmou ainda que se sente "chocado por haver pessoas responsáveis do PS a dizer que não se passa nada", e que "há um encobrimento do poder judicial sobre o poder político".

 

Há coisas que nunca mudam, realmente.

A luta pela liberdade.

nunodc, 24.02.10

 


De todos os indicadores divulgados no Pordata
, houve algum indicador que o tenha surpreendido?

São tantos! A melhoria de nível de vida e dos rendimentos é muito grande, desde 1960. Mas há real perda desde 2001. O salário mínimo nacional é hoje, em termos reais de poder de compra, praticamente igual ao de 1974! Os filhos fora do casamento são já mais de um terço do total de nascimentos. Os casamentos não católicos são mais de 50%. Hoje emigra-se outra vez quase tanto como, em média, nos anos 60. Em 20 ou 30 anos, os funcionários públicos tiveram aumentos de vencimentos muito superiores aos trabalhadores da iniciativa privada. Os pequenos e grandes patrões e os independentes trabalham mais horas por semana do que os trabalhadores por conta de outrem.
 

António Barreto, no i.

 

É tudo uma questão de perspectiva.

nunodc, 01.02.10


   

Só há poucos dias tive a oportunidade de ler a entrevista de PPC ao Expresso da passada semana, onde afirma que quer "baixar os salários dos políticos de 5 a 10%", pois é "uma questão de autoridade moral. Quando se pedem sacrifícios, a classe política tem que dar o exemplo."

 

Não podia concordar mais com a 2ª parte da afirmação, mas.. 5 a 10%..? Devo dizer que tenho vários problemas em digerir tal. É que um bom princípio assim se transforma em algo populista. 

Os nossos ilustres deputados recebem, ao fim do mês, 3815€. Será esta figura compatível com a sua produtividade e qualidade demonstrada..? (note-se que, na mesma edição do Expresso, a 1ª página tem uma manchete de que as "leis mal feitas custam 7,5 mil milhões/€ ao país, devendo o valor ser ainda mais elevado do que o apontado. Calcula-se também que o Estado gaste €600 milhões em especialistas jurídicos (que, regra geral, são de sociedades cujos sócios são deputados.. pura coincidência). 


Mas.. não são a maior parte deles juristas..? Não há comissões especializadas..? E os seus assessores, etc..? Então eles são pagos para quê..? 
E não só são pagos a peso de ouro, como têm direito a todas as regalias e ajudas de custo possíveis (ler isto, entre muitos outros artigos que dissecam tal, para perceber um pouco melhor a situação).. nada mau, ainda por cima quando a maioria desempenha o trabalho a part-time (ronda os 64%, mas não encontro agora o link). 

 

E isto para não pegar em Directores-Gerais, Governadores Civis, etc, etc, etc. (Com Ministros o panorama será um pouco diferente, pois exercerão o cargo em exclusividade e estarão [ou deveriam estar?] sobre foco constante.)

 

Li hoje, também, que o braço-de-ferro enfermeiros/Estado tem que ver também com condições salariais, com os primeiros a exigirem  1500€ para o início da carreira, e o Governo a propor 1201€, mas só daqui a quatro anos (mantendo-se, até lá, nos 1.021€).

A questão que salta é: mas em que país vivemos nós..? Será que alguém tem a mais pequena noção da realidade..? Será que há alguém que queira, simplesmente, trabalhar e fazer o seu melhor, desde que tenha um mínimo razoável para uma qualidade de vida razoável..?

Em relação aos políticos, só temos 2 soluções: ou um salário extremamente elevado, em que teria que imperar o mérito e onde teríamos os mais aptos na liderança - algo que não é, obviamente, viável. Ou, então, termos uns salários indexados, por exemplo, ao salário médio da população (que é 894€), exigindo exclusividade de funções. 

Adoraria ver quantos deputados continuariam a exercer funções. Porque, afinal, não deveriam eles passar pelos reais problemas do país para conseguirem depois resolvê-los..?

 De que serve ter pessoas que, na sua maioria, pouco ou nada fizeram na vida a falar de salário mínimo, de desigualdades, de dificuldades e tal, quando ao final do dia estas pegam nos seus carros topos de gama e voltam ao seu loft com vista para o rio..?

230 deputados. Para quê..?
 

O problema de não se poder escolher a data de nascimento.

nunodc, 11.01.10

 

N'O Público de hoje: A geração que está agora com 16-25 anos estará perdida?

"Em Novembro, o desemprego nos jovens até aos 25 anos estava nos 18,8 por cento
."

"Ao lado, em Espanha, chamam-lhes os mileuristas. Aqui, ficamos pela metade, pelos 500 euros."

"À minha volta está tudo deprimido por não ter expectativas e por ter de conviver com um emprego insatisfatório".

"As empresas olham para estes jovens como dóceis. Aceitam tudo."


Notícias que já se tornaram, infelizmente, habituais.. O mais preocupante em Portugal não é estar desempregado, mas sim a falta de alternativas quando se está nessa situação. As pessoas devem ter a humildade para desempenhar qualquer tipo de trabalho, isso concordo.. mas, em termos sociais, não é aceitável termos um país onde o favorecimento pessoal impera e onde nada é transparente. 

O IEFP passou a ser uma entidade inútil, sendo o seu espaço completamente usurpado pelas empresas de trabalho temporário.. e, quem já alguma vez teve que usar os seus serviços, sabe que quando o fazemos deixamos de ser pessoas para sermos, à falta de melhor palavra, gado.

Olho para o leque de amigos mais próximos que já terminaram os estudos e pergunto quantos deles trabalham na área e/ou com condições relativamente dignas/estáveis.. conto pelos dedos. E alguém acredita, seriamente, que isso vai mudar..?


Toda esta ilusão dos INOVs e estágios e etc., é algo tão cruel... o ganhar cerca de 1000€ durante um ano (quando a entidade patronal paga o que deve, obviamente) para, no final, ser dispensado ou ser oferecido os 500€ da praxe.
 

E queremos nós atrair os nossos jovens de sucesso no estrangeiro.. mas alguém no seu perfeito juízo troca um emprego com condições decentes, onde o mérito é reconhecido, por algo altamente precário e a ganhar por mês o que lá fora se ganha numa semana..?

Assim vai Portugal, no início de 2010.

 

 

 

 

E esta, hem..?

nunodc, 06.10.09

 

 

In DN:  "Mestrado em Portugal foi eleito o melhor do mundo".

 

"A participação da Universidade Nova no consórcio internacional que oferece o programa CEMS -MIM - escolhido pelo Financial Times como o melhor mestrado internacional em gestão do mundo".
 

 

Seria o resultado o mesmo caso o mestrado fosse apenas da Nova..? Quer isto dizer que a qualidade do nosso ensino superior está a avançar, finalmente..?

E Agora?

Bruno Ribeiro, 16.10.08

Portugal empatou ontem com a Albânia. Um dos piores resultados da História, tendo em conta que defrontámos uma das equipas mais fracas da História... Ainda por cima nem nos podemos queixar de muitas contrariedades extra até porque o adversário jogou com menos um jogador (depois de uma expulsão justa) desde os 40 minutos de jogo.

 

A nossa Selecção ainda vai a tempo de se apurar. Muito a tempo, até! Aliás, se olharmos para a classificação vemos que só dependemos de nós próprios e qua ainda falta jogar muito. E, de resto, o Professor Queiroz já disse que vamos apurar-nos porque jogaremos para ganhar em qualquer lado.

 

Então porquê a pergunta desesperada do título? Eu explico:

 

E agora? Onde estão os críticos de Scolari? O burro era mesmo ele? Ou Queiroz é mais burro ainda? Ou o problema é que os jogadores são vedetas? E são mais agora ou no tempo do brasileiro que toda a gente queria que fosse "chular" dinheiro para outro lado? Os adeptos do Chelsea parece que não andam muito chateados...