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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

XXXIV Congresso do PSD - Coisas que chocam

Essi Silva, 24.03.12

Se há algo nítido em todos os Congressos a que assisti, é que muitas vezes os delegados estão um pouco desnorteados em relação ao que se está a votar. Claro, isto acaba por depender da consciência de cada um e da condução dos trabalhos pela Mesa no Congresso.


Infelizmente, algumas propostas mais polémicas para uns, essenciais para outros, acabam por ser terrivelmente prejudicadas pela situação.

Isto não impede, normalmente, que as propostas rejeitadas e aprovadas, sofram essa consequência. Porém, hoje abriu-se um precedente, vergonhoso, acrescente-se, com sérias consequências para a imagem do líder do Partido e da relação com a JSD.

 

No momento em que se tinha aprovado a proposta da JSD, cujo conteúdo se reflectia nos estatutos, dizendo respeito à eleição através de voto directo, dos órgãos do Partido, surge uma confusão na Mesa, que se sucede com a intervenção do líder, Pedro Passos Coelho, elucidando a Mesa que provavelmente os delegados não saberiam o que estavam a votar, pressiona os delegados para que repensem o que acabaram de aprovar.

 

Ora, o burburinho que se deu com as pressões por parte do líder e de Miguel Relvas sobre Fernando Ruas, esvaziando praticamente a sua autoridade e competência, levou a que a proposta fosse sujeita a nova eleição. (Situação essa, que os apoiantes do estatuto de simpatizante tentaram usar a seu favor)

 

Se da sala dos media sociais era bastante claro, que os votos a favor eram num número superior aos votos contra, aparentemente nas contas da Mesa, isso assim não foi. A proposta foi chumbada, graças às pressões, com delegados novamente sem perceber o que se passava, e com uma diferença residual de votos.

 

Fernando Ruas afirmou posteriormente que assim se via um grande Primeiro-ministro. De facto: um Primeiro-ministro que para a televisão nacional louva os esforços da JSD a defender a juventude portuguesa, mas que controla as votações dos estatutos, contra a JSD, porque, como é bastante óbvio, a eleição por via directa dos órgãos, não permite o controlo maquinal dos mesmos.

 

A JSD sempre tentou ser autónoma do PSD, mas aparentemente, o PSD de Passos Coelho, não é muito aberto a isso. Cá para mim, ele quer ser novamente líder da J, levando a que Duarte Marques na sua explicitação da norma, não estivesse muito feliz.

 

União no partido, só em teoria.

 

 

Passos Coelho e Salazar

Ricardo Campelo de Magalhães, 18.02.12

Passos Coelho não é perfeito. Demora em cumprir algumas promessas de campanha, por vezes utiliza linguagem que não é simplesmente à vontade é mesmo "à vontadinha" (e depois isso cola-se a ele) e não faz todos os cortes que aqui o vosso amigo consideraria essenciais.

 

Mas os ataques que a Esquerda lhe faz têm um efeito curioso em mim: fico a gostar mais do homem!

Reparem no que disse o 1º Ministro:

"Não é preciso ir buscar o dr. Salazar para perceber que os países que querem crescer têm de poder financiar esse crescimento, e que só é possível financiar crescimento com poupança."

Conclusão imediata, PPC = Salazar.

Sim, porque quem quer que use algo que ele tenha feito, é fasssssista.

Repare-se que PPC não falava de Guerra de África, de controlar directamente a PIDE (como o seu antecessor, por acaso de esquerda), ou de atacar os direitos das mulheres.

Neste país, ter as finanças equilibradas para poder "financiar esse crescimento" é ser fasssssista.

E ponto. Duvidar é ter problemas de alma!

 

Uma país em que uma boa percentagem do povo pensa assim, tem mesmo de pedir ajuda externa.

E não só monetária, de lições de Economia básica também.

palavra quebra gelo: 'pois'

Miguel Nunes Silva, 18.03.11

 

 

 

 

 http://ww1.rtp.pt/noticias/?t=Passos-Coelho-critica-direccao-do-PSD.rtp&headline=20&visual=9&article=312720&tm=9

 

 

Que fique bem claro que eu não me dissocio das escolhas do Presidente do partido até agora.

Penso que a decisão dos Portugueses em 2009 é para respeitar e as sondagens nada dizem que o país esteja ansioso por uma mudança de governo neste momento.

 

Mas há quem tenha memória curta.

 

O Monstro.

nunodc, 14.04.10

 

Devo confessar a minha ignorância. Até ao meu primeiro contacto, como outsider, com o mundo laranja, nunca tinha ouvido falar de Pedro Passos Coelho (consequências de ter sido imigrante).

 

Em pouco mais de um ano, porém, ouvi de tudo em relação a PPC. Que era mais um aparelhista, que era um manipulador, que viveu à custa da JSD, que era/é um fantoche de Ângelo Correia. Depois vinham os defensores, que falavam da sua dedicação à causa, da sua competência e seriedade, das vitórias da JSD, da sua grande espinha dorsal e capacidade de fazer frente ao partido, quando necessário.

 

Sempre ouvi com todo o interesse. E sempre achei estranho nunca ter encontrado ninguém que tivesse uma opinião neutra sobre PPC. Que fosse capaz de uma análise fria, sem ter em conta o que ouviu dizer. Sempre dividiu opiniões, e tal parece ser algo que vai continuar.

 

PPC venceu, como se previa. Venceu de uma forma esmagadora, como não se previa. Silênciou/chocou os 40% dos votantes que não o apoiaram. Hoje, é o líder incontestável. Parece estar, pouco a pouco, a contagiar mesmo os que eram veemente contra a sua eleição e tudo fizeram para prevenir tal. Está a unir o partido de uma forma intencional, mantendo os adversários bem próximos. A sua imagem está a colar, mesmo com a população. É um político por excelência. Está também, no entanto, a começar a sentir todo o peso/responsabilidade que começa a ser transferido para os seus ombros.

 

Sempre disse, no pré-eleições: se PPC quer ser presidente, e já há muito que o assume, então ponham-no lá. Ou tudo corre mal, e é a queda do mito, ou tudo corre da melhor forma, unindo o partido (dentro do possível, lá está), e ganhando as próximas eleições. Tudo aponta para que a 2ª hipótese seja a mais viável. E ainda bem. Porque o país precisa de tal.

 

O monstro de que todos falavam? Ainda não o vi.

Portugal Primeiro (1)

jfd, 21.03.10

Várias vezes, mais que as que eu gostaria, me perguntam porque votarei eu em Pedro Passos Coelho? Porque acredito no seu projecto? Porque lhe dou o meu apoio? Que traz ele de valor acrescentado ao PSD e, mais importante, a Portugal?

É com prazer que deixo aqui umas linhas sobre o assunto. Sei que não mudarei a ideia de ninguém já convicto, mas quem está na dúvida, seja justo e considere...

- Precisamos de Mudar – o PSD não pode voltar a falhar
- Precisamos de Olhar Para a Frente – centrar as forças no futuro tendo em conta um melhor presente e as melhores lições do passado. Não somos reféns do passado, mas sim donos do nosso futuro
- Precisamos de um Líder Decidido, Frontal e Corajoso – Pedro Passos Coelho tem demonstrado estas qualidades no caminho que decidiu percorrer no PSD
- Precisamos de um Líder Que Saiba Comunicar – a democracia pertence ao povo, e ao povo é preciso saber falar. Pedro Passos Coelho projecta um PSD positivo, reformista e firma
- Precisamos de uma Nova Geração – a par de quem aqui nos fez chegar, também precisamos de renovar a instituição PSD. Injectar sangue novo, seja qual for a idade, para uma nova geração de laranjinhas de olhos postos em Portugal
- Precisamos de Soluções para o País – não são redondos os discursos nem são vãs as propostas da Moção Estratégica, a seu tempo voltarei ao assunto
- Precisamos de nos Focar no Essencial – temos de atacar a raiz dos problemas que assolam o País, e eu acredito que Pedro Passos Coelho tem o discernimento de liderar uma equipa que conseguirá o efectivo diagnóstico com as melhores propostas de cura
- Precisamos de um Candidato Positivo – digam o que disserem, este candidato é positivo. Já deu provas e continua a marcar a agenda não pela negativa mas sim pelas suas ideias e compromissos para com os militantes. E também com os Portugueses. Pedro Passos Coelho luta por Portugal, e não contra o PSD. É uma candidatura que não sendo contra ninguém, é sim pelo PSD e por Portugal
 
Precisamos de Portugal Primeiro!

Rangel, O Candidato Nacional

Miguel Nunes Silva, 13.02.10

 

 

Paulo Rangel é o candidato ideal para o PSD mas sobretudo para o país.


 

Não o é por ser jovem mas sim porque tem o perfil adequado para representar o partido perante os Portugueses.

Rangel tem vitórias no seu currículo, não vitórias “internas” mas sim vitórias nacionais. Tem também currículo nacional, tendo sido secretário de estado e ainda líder da bancada parlamentar.

 

Através da sua campanha bem sucedida nas eleições europeias, Rangel conseguiu uma vitória esmagadora contra a descredibilização da política, contra o PS e contra os conflitos internos do PSD.
Foi na altura em que a política tinha mau nome que Rangel se filiou no partido. Ele inicia a sua actividade como quadro competente, e não como animal político fazendo carreira com o partido. Ganhou ao PS que vivia o auge da sua maioria absoluta e ainda sem o resultado catastrófico da sua governação à vista. Venceu a pressão de Pedro Passos Coelho para uma vitória fácil, numa altura em que as sondagens eram desfavoráveis ao PSD.

 

Rangel tem ainda a vantagem de representar uma política séria e consequente, que não teve a oportunidade de brilhar como devia por culpa de circunstâncias adversas, mas que se provou estar correcta, nos últimos meses.

Tal como Ferreira Leite, Rangel tem sentido de estado e poderia facilmente integrar ou mesmo liderar um governo. Rangel tem vitórias concretas, outros não, Rangel não fragilizou o partido com movimentações fratricidas, Passos Coelho por exemplo, sim.

 

Daí que Rangel seja a escolha óbvia para a unidade do partido mas também para possivelmente formar governo se as circunstâncias o exigirem.

 

Mais uma coisa: não me choca que Rangel tenha hesitado antes de se candidatar. Apenas demonstra que é sensato. A ponderação é algo que tem sido elogiado a Obama e de facto, a determinação de Sócrates foi mais detrimental que benéfica. Para além de que depois de se comprometer com um projecto (Parlamento Europeu) não poderia abandoná-lo sem pelo menos hesitar. A ponderação num partido como o nosso é de louvar, e está em grande contraste com a determinação perpétua…

 

Aquilo que é importante é que os militantes votem com a sua consciência e sentido de responsabilidade, e não por medo de quem possa depois das eleições, “andar por aí”...