Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Ensino, superior?

Rui Cepeda, 27.11.09

Ao longo dos últimos anos de governação socialista, tem sido várias as facadas dadas no ensino superior.

Foi implementado um novo regime jurídico, cujo mérito maior passou por juntar toda a comunidade escolar contra ele, desde o CRUP, docentes em geral, não docentes e alunos.

O financiamento das instituições foi aumentado, mas os aumentos ficaram aquém do aumento das despesas correntes (aumentos salariais, e os descontos para a caixa geral de aposentações, que passaram a ser feitos directamente pelas instituições).

Foi dissolvido o órgão que avaliava o ensino superior, constituído um novo para o substituir, mas sem qualquer financiamento, portanto nos últimos anos não foi realizada avaliação!!!

 

Parece inacreditável vindo de um governo que muito fala em investigação e inovação...

 

É urgente uma politica de ensino superior de verdade!!! De verdade porque precisamos de uma verdadeira politica de ensino superior, ao contrario de uns protocolos que permitem atirar com os números de uns milhões e nomes como o MIT ou Harvard para a comunicação social! De verdade, por ter sido uma das palavras de ordem da ultima campanha legislativa do PSD, e tendo em conta que o PS não vai mudar o seu rumo (desastroso) e nenhum dos outros partidos tem visão e capacidade para inverter este infeliz estado de coisas...

 

A nossa rede de Ensino Superior publico é completamente incoerente. Fazer uma analise séria dela e ter coragem politica para fazer as mudanças necessárias seria certamente um bom começo!

 

Coragem também para admitir que nos proximos anos não vamos ter capacidade para financiar devidamente as instituições, e procurar soluções sérias para esse grave problema.

 

Eu sinceramente acredito que é possivel melhorar significativamente, e deixo desde já algumas sugestões. Promover a optimização de fundos e meios humanos atraves da re-estruturação da rede de ensino superior publica com fusão de cursos e instituições. Iniciar um processo de avaliação com a participação das Ordens e sempre que possivel baseados em standards Europeus. Promover a descriminação positivas das instiuições que conseguem certificações internacionais.