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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

E as ilhas, fazem parte?!?

Paulo Colaço, 31.10.06
Um artigo de Lisete Rodrigues

O Orçamento de Estado para 2007 tem inscrita uma verba de 2,5 milhões de euros destinada ao pagamento das deslocações das equipas e atletas continentais às regiões autónomas. As contas públicas reflectem assim a política preconizada pelo Secretário de Estado da Juventude e Desporto: Lisboa suporta os bilhetes de avião para a Madeira e os Açores dos clubes do continente, enquanto Funchal e Ponta Delgada pagam as viagens das suas equipas para participarem nas competições nacionais.
 
 
Não terá o senhor Laurentino Dias se esquecido do princípio da continuidade territorial? Designadamente por ter sido "esquecido" quer na nova Lei de Bases do Desporto, quer no Orçamento, e segundo o qual ficaria para o Estado a responsabilidade de assumir os encargos de todas as viagens.

Para grandes males... grandes Mestres!

Paulo Colaço, 02.10.06


Um artigo de Lisete Rodrigues

 

O extraordinário poder do oculto "assentou arraiais" por estes dias em Alvalade. Um total de 15 videntes, todos muito credíveis segundo o Grande Mestre da feira esotérica, estiveram ao dispor dos portugueses para cura das suas maleitas.

O Grande Mestre, o mesmo que já esteve ao serviço da Selecção Nacional, anunciou diante das televisões que o CF do Porto será campeão novamente!

Curiosamente, ou não, este facto (?) foi ontem notícia nas televisões nacionais. Espantosamente, ou não também, os males dos portugueses que acorreram àquela feira relacionavam-se muito com a sua vida amorosa, com a procura da sua alma gémea.

De facto, tudo aquilo que aqui diariamente trazemos a discussão, desde a política, economia, questões sociais, etc., parece passar ao lado do rol dos problemas dos portugueses.

Há quem defenda que a política tem como objectivo final a felicidade da pessoa humana. Não desprezando de forma alguma a importância dos nossos afectos e do contributo deles para a existência de um "eu" completo e feliz, será assim tão estranho ao português comum assumir que os problemas do País são também os seus problemas?

Também quero esse castigo!

Paulo Colaço, 29.09.06

Um artigo de Lisete Rodrigues
 
Ontem, a GNR veio em força para as ruas numa manifestação de apoio para com dois colegas seus que, no seguimento de uma processo que lhes fora instaurado, foram punidos com 'reforma compulsiva'.
Não querendo aqui discutir os contornos de todo esse processo, reflicto apenas na pena que o Estado impõe a dois funcionários prevaricadores: a reforma compulsiva. A mim, isto parece-me o mesmo que dizer: «Olha, porque te portaste mal, vais continuar a receber o teu ordenado, mas para teu castigo não trabalhas!»
Agora, ajudem-me lá! Não é aqui, neste País, que se fala na necessidade do meritocracismo, em Segurança Social falida, em combate à falta de produtividade, etc.? Com castigos destes, que mais se parecem com prémios, daqui a pouco só iremos ouvir: «Também quero esse castigo!». E é este o estado do Estado...