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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

25 de Abril e 1 de Maio

Pedro Miguel Carvalho, 03.05.13

 

 

 

 

 

Acabados que estamos de sair de um período onde se comemoraram duas datas importantes, é hora de reflectir sobre esta temática.

 

Quer com a passagem do 25 de Abril, quer com a passagem do 1 de Maio, fiquei mais uma vez com a ideia, que a esquerda quer tomar este património como seu.

 

Reparemos:

 

Há não muito tempo, uma actvididade organizada por um grupo privado de televisão, em pleno ISCTE- Instituto Universitário de Lisboa, num pleno insulto e atentado à liberdade de expressão, um grupo de jovens cantou“Grândola Vila Morena”, ao então ministro Miguel Relvas.

 

Depois disto vários episódios se seguirão,utilizando a mesma música, que é, sem sombra de dúvida, um símbolo de Abril.

 

Notícias sobre isto, nenhumas para além das que relatavam os factos.

 

Reacções à utilização de tal símbolo de Abril, nenhumas, para além das positivas da esquerda.

 

Façamos todos um exercício de retrospecção.

 

Há pouco mais de um ano atrás, um grupo de jovens, escreveu num roll-up, “Traz outro amigo também”. Esse mesmo grupo de jovens, resolveu simpaticamente, utilizar a frase num congresso da instituição que representavam.Sobre isso, disse a viúva de Zeca Afonso:

 

“A memória de José Afonso não deve e não pode ser assim desvirtuada para efeitos de propaganda”.

 

Desta vez o único mal da utilização da inofensiva frase tem apenas um problema. O grupo de jovens que a utilizou, ao contrário daqueles que cantavam aos ministros, era a Juventude Social Democrata.

 

Foi esta liberdade adquirida com o 25 de Abril, que nos permitiu estar aqui hoje, a partilhar estas ideias uns com os outros.

 

Abril, sendo património de todos, não é de ninguém. Não existe ninguém em Portugal que possaafirmar que Abril é da esquerda ou da direita, que Abril é da sociedade civi lou dos militares, porque Abril é de todos nós.

 

Tópicos sobre a liberdade

Essi Silva, 20.02.13
1º - O Direito à Liberdade de expressão e de manifestação é consagrado constitucionalmente, não podendo ser limitado à excepção de quando é usado abusivamente. Cometer crimes (como a agressão ou a difamação) em nome da liberdade de expressão, não pega. Fora a existência de uma figura no Código Civil, que tem como função gerir conflitos e regular o normal funcionamento da vida em sociedade e entre privados, chamada Abuso de Direito. 

2º - Mesmo que assim não fosse, mesmo sem princípios tipificados ou salvaguardados na lei, nacional, europeia, comunitária ou internacional; existe algo chamado respeito e regras para o bom funcionamento da sociedade. São aqueles princípios que nos incutem em crianças do género de não falar com a boca cheia, não mentir e respeitar o próximo. 

3º- Estes meninos nem sequer têm idade para ter passado por uma ditadura, nem para perceberem o valor da canção que entoam, mas aparentemente querem impor a sua maneira de pensar a todos os outros (não é essa uma forma de totalitarismo?), impedindo os demais de assistir ao que um Ministro eleito tem para dizer, do ponto de vista informativo. 

4º- Pior que isso, é impedirem que os portugueses ouçam o que os seus representantes têm para dizer ao nível de políticas a aplicar, como foi o caso da interrupção do discurso de Paulo Macedo - de longe um dos melhores ministros deste governo, com uma tarefa extremamente difícil, mas que tem desempenhado com o máximo de competência possível. Os portugueses são mais que aqueles jovens, que decidiram que a sua rebeldia vale mais que a comunicação de quem nos governa, com os restantes cidadãos. 

5º - Como aponta o José Pedro Salgado, algures nas redes sociais, este tipo de medidas têm naturalmente como consequência a falta de vontade dos governantes em comunicar, em aproximar-se do povo, reduzindo obviamente a transparência e a liberdade de se expressar como democraticamente têm direito (e dever). É o que apelidam como asfixia democrática. 

6º - E não se iludam quando apontam defeitos a Miguel Relvas. Não falamos aqui dos defeitos dele, falamos sim de respeito. Que é coisa que os meninos, que não só cantaram, mas também optaram por vias como a agressão, não sabem o que é. 

7º - Estão descontentes? Votem. Façam abaixos-assinados. Participem civicamente. Mas não me venham cá com tretas sobre a democracia porque nada justifica violência e faltas de respeito a um representante da Nação. E peçam a alguém para vos dar educação. Estão mesmo a precisar.  


Talvez esta música se adeque mais aos tempos de quem canta a Grândola.

A democracia no PSD/Porto... que futuro?

Hugo Carneiro, 21.10.12

 

Para que percebam como as coisas andam no PSD/Porto, esta semana decorreu um plenário de militantes do maior núcleo da cidade - Paranhos. Num plenário onde cada militante de base, com as mais variadas origens e correntes de pensamento, foi confrontado com a votação de uma moção, não discutida, no final dessa assembleia. A votação de uma moção de apoio a um nome de um militante do PSD para a Câmara Municipal do Porto.

 

Ensinam os almanaques clássicos da democracia e da ciência política que a votação de um nome deve ser sempre realizada por voto secreto. E assim deve ser, ainda que seja uma moção que complete um apoio com um sem número de outros considerandos adicionais.

 

Para que percebam o estado da democracia interna do partido no Porto, não foi assim no Núcleo de Paranhos. Os militantes foram sujeitos em 5 segundos à votação de um nome de braço no ar, ao velho estilo do Estado estalinista.

 

Eu abstive-me, conforme podem observar pela notícia publicada "a correr" no JN. Abstive-me, porque discordando do timing político da questão autárquica no Porto e o processo em que está enquistado, a minha consciência e convicção assim determinaram. 

 

Observem, agora, com esta votação de um nome de braço no ar, o critério jornalístico usado. São referidas seis abstenções, mas apenas um nome é usado. Um objectivo presidiu à publicação do artigo desta forma, a tentativa de instrumentalizar um militante do PSD, que exercendo a função de adjunto do Presidente da CMP, justificaria a argumentação facciosa de alguns de que o processo político em curso no Porto nasce numa guerra Rio-Menezes. 

 

Não podia ter sido mais falhada a tentativa do jornal e de quem promoveu "a correr" a notícia. A abstenção de Hugo Carneiro não foi um voto contra um candidato, porque ele até se absteve.

 

Em Janeiro de 2012 avisei publicamente que o caminho que o PSD/Porto levava conduziria à redução ou eliminação do Porto como espaço livre de militância.


O tempo dá-me agora razão.

Este plenário era de militantes e à porta fechada; a moção não foi distribuída.

 

 

Votarei contra o perfil proposto pela Concelhia do PSD/Porto, que pretendem fazer aprovar na continuação do plenário esta quinta-feira, conforme referi já publicamente e com as razões estritas aduzidas em tempo.

 

Fica uma questão: Que PSD querem os militantes quando os nomes são votados de braço no ar e se assiste a um dos maiores condicionamentos da liberdade de expressão alguma vez visto no Porto?

 

A Mesquita da Infâmia ?

Miguel Nunes Silva, 16.08.10

 

 

A 'Cordoba Initiative' é um projecto de alargamento de um centro cultural islâmico no quarteirão do 'Ground Zero' em Nova Iorque. Entre as novas instalações estará uma mesquita que será independente do centro cultural.

 

Nos EUA instalou-se a polémica total com republicanos e democratas, conservadores e liberais em grave divergência sobre o assunto. A polémica tem polarizado os dois lados da questão: uns acreditam no absoluto constitucional da liberdade religiosa e defendem com unhas e dentes a construção da mesquita, outros acreditam ser uma afronta às famílias das 3000 vítimas do 11/9 e à América.

Fareed Zakaria, editor da Newsweek autor conceituado e apresentador de um programa na CNN, decidiu devolver um prémio que havia recebido da Anti-Difamation League em protesto pela posição da ADL - uma organização de protecção das liberdades cívicas - contra o projecto.

 

As mais altas personalidades políticas têm vindo a público expressar opiniões sobre o assunto, desde Sarah Palin ou Michael Bloomberg até ao Presidente Obama.

 

Se é verdade que nenhuma lei proíbe o controverso projecto e que as liberdades cívicas se devem defender a todo custo, não é verdade também que ele será altamente contra-producente para a tolerância religiosa nos EUA?

 

Dennis Miller, um artista Americano, escreveu há dias no Twitter: 'That Muslims can build a mosque at the WTC tells you everything about America. That they WILL build it, tells you everything about Islam'

É a vez do futuro!!!

jfd, 01.05.08
id="BLOGGER_PHOTO_ID_5195194088164135474" />Pedro Passos Coelho é candidato a Presidente do Partido Social Democrata.
Assisti à apresentação da sua candidatura. Foi uma apresentação sóbria, com uma mensagem convicta. Assenta em valores que me fizeram acreditar na mensagem de esperança, renovação e de futuro.
Não menosprezando o grande passado do nosso mui amado partido, centrou-se no que aí vem. As suas declarações estão amplamente divulgadas, e já foram debatidas por todos os pundits do costume. Os dados estão lançados!
Eu apoio o PPC. E apoio porque gostei de ouvir o seguinte:

"Sou um reformista e sou um liberal, não sou de direita nem sou de esquerda, acredito nas pessoas e na sua iniciativa e acredito que são as empresas que criam riqueza, que criam emprego e que criam valor, não é o Estado que cria riqueza e que cria valor"

Explicando...

”Sou um liberal; sou um homem que acredita na democracia liberal. Sou um reformista porque sou contra o imobilismo. Sou solidário; acredito que a sociedade não pode ser uma selva com a lei do mais forte"

Sobre o Estado...

”(...)tem um papel regulador essencial e insubstituível na produção de bens públicos: aquilo que nenhum privado oferece e que no entanto é necessário para toda a gente, é para isso que existe o Estado".

Sobre a Autoridade...

Defendo que o exercício do poder democrático deve ser claro e determinado na defesa do no bem comum. Rejeito, sem hesitar, todo e qualquer autoritarismo»

E para mim, a cereja em cima do bolo...

” Quero uma liberdade responsável, onde cada um possa viver com a consequência das suas decisões. Esta candidatura vai falar de liberdade, com liberdade.

PPC acredita também na meritocracia, acredita que um Governo se compõe com os melhores, com os que detêm as ideias, com os que se preocupam.

Tudo isto, para mim, é parte da Visão que antecede a Estratégia que deverá delinear um programa de um novo PSD; Um Partido virado para o reformismo, para o liberalismo humanista com consciência social, tudo muito bem e realisticamente doseado.

Como poderia eu, não estar em linha com este pensamento?
Segue o meu voto de confiança e que não seja defraudado. Os Líderes existem, porque os militantes existem :P E que esta campanha tenha isto sempre presente!

Para as outras candidaturas desejo as maiores felicidades, e que continuem a dignificar o grande partido que nos une!

E como já (bem) disse anteriormente;

Para mim, é tempo de dar lugar aos novos. Novas ideias, novos pontos de vista, novas formas de pensar e viver o PSD.
Por mais que me custe deixar de votar em A ou B. Sempre os terei no lugar especial que merecem. Mas agora, com licença; É a vez do futuro.
Tenho dito!