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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

UV 2013

Miguel Nunes Silva, 03.08.13

Está disponível o programa da Universidade de Verão do PSD!

 

 

A mais conceituada escola de formação de todos os partidos políticos, a UV 2013 é uma oportunidade a não perder para quem se interessa por política e possui a determinação para exercer civismo com consciência.

 

Jovens Portugueses, participem!

 

Sou JSD

Essi Silva, 14.11.12

Muitas vezes acusam-me de ser mais uma pessoa à procura de tacho, ou de defender quem não tem ética.

 

Devo dizer que sou da JSD por uma questão de ideologia. Se quisesse um lugar ao "sol", meus caros, não estaria aqui. Fazia já hoje uma chamada, comprava um bilhete e ia para a Finlândia. Tenho um espaço lá à minha espera. E a certeza que vou ser melhor tratada e recompensada pelo meu trabalho. Mas gosto deste país e fico.

Todos os dias tento pensar o que posso fazer por este país.

 

É bastante público que não sou a maior defensora deste Governo. Nunca fui. Mas diabos me levem, se não sou justa quando devo ser.

 

Há muito que defendo que o nosso sistema eleitoral deve ser alterado. Isto não é uma democracia. Mas também não vejo ninguém a tentar promover uma democracia mais transparente, um voto mais directo. E pior do que isso é assistir a hipocrisias.

 

Sim, eu percebo que a greve seja um direito, mas se não concordam com as soluções actuais do Governo (como eu não concordo, frise-se), o facto de aderirem a uma greve só agrava as coisas. Estamos numa crise e em vez de provarem que há melhores formas para dar a volta em vez da austeridade - mais horas de trabalho, mais produtividade, sei lá que mais - fazem com que não só o Estado, como os privados percam centenas, milhares, milhões de euros.

 

Hoje foi um dia em que muitas empresas privadas tiveram menos empregados, menos clientes, empregados ganharam menos, só por exemplo com a greve nos transportes. Se não consegui ir às aulas - apanhar um táxi não era viável - imagine-se se estaria a trabalhar. Era menos um dia de trabalho e sabe deus que há muita gente que não se pode dar ao luxo de não poder trabalhar um dia, ou de ter menos clientes por um dia.

 

Portanto uma greve neste momento, não obstante ser um direito, é simplesmente irresponsável.

 

Mas outro factor que me preocupa é o timing. QUEM se queixou por existir um subsidio de abate de automóveis? Quem interrogou de onde vinha o dinheiro para computadores, quando o mundo já estava numa crise económica e desde 2001 se dizia que estávamos de tanga? Quantos funcionários públicos não chegaram aos seus postos de trabalho por cunha/contactos?

 

E agora é que dizem que o país está num estado de descalabro? Não. Sejam menos hipócritas, que vos fica mal.

 

Defendo o meu país, o meu Portugal. Não vou parar de contribuir até saber que os filhos que poderei ter, terão um espaço para viver em liberdade e prosperidade em Portugal.

 

Tenho de saudar quem tem coragem para ir à luta. E este Governo não promete vantagens. Não oferece nada. Não pode roubar mesmo que quisesse, porque os cofres estão vazios. Mas teve a Coragem de tentar enfrentar a crise e salvar este nosso cantinho, tão delapidado por quem os antecedeu. E isso é algo que tenho de agradecer.

 

Hoje ser de uma juventude partidária, fazer política, ser do Governo, não é ir para um mar de rosas. Portanto parem de atirar pedras e tentem contribuir um bocado. Nem que seja sujeitando-se a não exercer os vossos direitos. Precisamos todos de dinheiro e como sempre me ensinaram, o dinheiro não cai do céu nem cresce nas arvores, vem sim do Trabalho. Portanto façam todos o vosso melhor e...Trabalhem.

 

Tenham um pouco de fé no Governo. Não é qualquer um que tem toma**s para tomar atitudes, por convicção, que levem a que as pessoas os queiram apedrejar. Se querem uma civilização, têm de aprender a ser civis.

 

[E depois de um debate frutífero, com quem discordou de algumas linhas deste post, acrescento que ser da JSD é termos opinioes divergentes e debatermos. Porque assim se chega, também, às soluções.]

smartshops ou dumbshops?

Rui C Pinto, 25.08.12

Extrememente pertinente a proposta da JSD que levou à preparação de medidas de regulação dos produtos vendidos em smartshops, segundo noticia o i

Estas lojas vendem produtos químicos sintéticos que se podem comprar em qualquer loja de produtos agrícolas comum, em invólucros muito mais apetecíveis ao público que as consome para fins recreativos. Não deixam de ser fertilizantes. Drogas sintéticas produzidas para fins agrícolas, cujo consumo é desaconselhado pelos fabricantes, e cuja toxicidade é conhecida e descrita. 

 

Não falo por preconceito em relação a quem entende fazer uso recreativo de qualquer droga sintética. Elas estão aí nas ruas, bares e discotecas deste país. O público que as consome é vasto. Falo do facto de aqueles produtos poderem ser muito mais nocivos do que as drogas compradas ilicitamente ao vulgo traficante. Há, nestas smartshops, produtos vendidos para substituição de cocaína que terão efeitos muito mais nocivos do que a própria. E estes estão disponíveis numa prateleira de uma loja, em invólucros apelativos, induzindo em quem os compra uma falsa sensação de segurança que leva a óbvias consequências

 

Eu, enquanto eventual consumidor, não teria dúvidas entre consumir cocaína vendida ilicitamente em detrimento de um fertilizante de origem sintética. (é a minha opinião enquanto químico, especializado em síntese química). 

Dia 2 do Congresso da J

Miguel Nunes Silva, 27.11.10

 

Depois de uma manhã de discussões temáticas que servirão para enriquecer as moções, o congresso continua hoje em plena força com o pavilhão do União de Coimbra quase cheio.

 

 

 

 

Os trabalhos da tarde demonstram uma vez mais o claro domínio da candidatura de Duarte Marques, tanto nas hostes presentes como na sucessão de declarações de apoio a partir da tribuna.

 

Joaquim Biancard Cruz teve um discurso particularmente pertinente defendendo o presidencialismo pleno e apelando à lavagem de roupa suja fora das atenções mediáticas. Finalizou deixando um forte apoio a Duarte Marques, aplaudido um pouco por todo o pavilhão.

 

O livro do nosso Psicótico Paulo Colaço vai também vendendo mais alguns exemplares.

 

A tarde fica ainda marcada por fortes acusações de parte a parte em relação à conduta ética de ambas as candidaturas.

 

 

 

 

Arrisco-me ainda a avançar uma temporária e imperfeita avaliação dos apoios das distritais da Jota às duas candidaturas. É feita a olho com base em conversas e declarações oficiais de apoio. Certamente pecará por ser inexacta e é com certeza subjectiva mas fica a intenção de informar.

JSD organiza Conferência Internacional sobre Educação

Paulo Colaço, 03.05.10

 

A JSD está a organizar uma Conferência Internacional sobre os desafios da Educação em Portugal, no próximo dia 22 de Maio.

Desde o Ensino Básico ao Superior, o objectivo desta iniciativa é discutir e debater as matérias relacionadas com política educativa em Portugal.

 

Os temas em debate serão:

 

Temas:

1.  Analise e diagnóstico da realidade da Educação;

2.   Uma reforma do Ensino Superior como garantia de sucesso no processo de formação;

3.   Gestão e Governação do Ensino Superior – aumento da acessibilidade na Educação Superior;

4.   Apresentação de propostas e perspectivas da JSD sobre o Educação.

 

Pré-inscrever através do e-mail congressodaeducacao@jsd.pt

Memórias de um conselho distrital.

nunodc, 19.11.09

 

Estive, no passado Sábado, pela primeira vez, num Conselho Distrital de Lisboa da JSD.

Este, que estava agendado para as 14h, contava com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Informações;

2 – Análise da Situação Política.

Os trabalhos começaram pelas 15h, não havendo qualquer credenciação. 

Houve cerca de 25 intervenções.

Não vou entrar em grandes detalhes sobre os conteúdos das mesmas, nem valerá a pena. Digo apenas que estas podem ser divididas em 3 categorias: pró-CPD, anti-CPD (que alternavam entre si), e as muito vagas, a fazer como que um balanço filosófico, apelando à união, tentando afastar-se de qualquer polémica.

Queria apenas realçar 2 pontos:

Foram apresentadas 2 moções e uma petição. Uma moção parecia, com todo o devido respeito, um trabalho para a faculdade ao qual mudaram apenas o título e introduziram uma imagem da JSD e da secção em questão (até contém referências bibliográficas). A outra apelava à transparência nos concursos públicos. Ambas foram apresentadas de uma forma muito sucinta e, posteriormente, e como em 99% dos casos, aprovadas por unanimidade. Mas alguém leu o que lá estava escrito, em primeiro lugar..?

Depois, as discussões em si, e a falta de conteúdo das mesmas. Pedia-se a cabeça dos dirigentes distritais quando estes cumpriram apenas meio mandato. Não estou em posição para avaliar ou não o seu desempenho, mas é isso legítimo..? É que, honestamente, nem sequer acho isso relavante.
O preocupante é que, exceptuando uma intervenção, quase no final, que realçou exactamente a não discussão de tal, não se falou dos problemas dos jovens da região de Lisboa, apenas da estrutura interna, do que foi bem e mal feito, das razões pelas quais deveriam ou não ser afastados...

Ouvi ontem o director de um dos maiores jornais nacionais dizer que, na sua 1ª reunião com MFL, esta confidenciou-lhe que o maior problema do PSD era o PSD.

No final da tarde de Sábado, ouvi a seguinte frase por um militante: "quem é que traz militantes novos para um Conselho Distrital destes? Se o fizer, afasta-os logo."

O que se aprendeu, ao certo, nas mais de 4h lá passadas..?
 Pois.
 

Dizem que é feio, e não é bonito

Guilherme Diaz-Bérrio, 04.09.09

 

Sou fã da Sábado. Sempre gostei mais desta públicação do que da Visão. Também já fui Jornalista um ano (na Revista Carteira), por isso sei que é uma profissão ingrata.

É por isso desnecessário que alguns jornalistas a façam ainda mais ingrata do que ela já é! Ao que me refiro? Ao artigo da Sábado, desta semana, sobre os "retiros" da JS e da JSD - a Universidade de Verão da JSD/PSD e o "Summer Festival" da JS/PS.

 

Dispamos um pouco a camisola, e ignoremos o facto de a diferença entre um "Summer Festival" e uma "Universidade de Verão" é próxima da diferença da noite para o dia. Com as iniciativas da Juventude Socialista, honestamente, posso eu bem. Com o artigo da Sábado, já tenho algumas questões existenciais!

 

O artigo começa com uma citação de um aluno apanhado num momento de descontração. Ou seja, muito próximo do que se chama "off the record". Não se publica sem autorização do próprio. Não é ético! Além de que nem é uma boa tactica de carreira: quem falará ao pé dela da próxima vez, sabendo que ela cita daquela forma, e sem no minimo inquirir se o pode fazer?

Em segundo lugar, eu não faço pretenções de querer ver "jornalismo isento". Isso não existe meus senhores. Todos os jornalistas têm a sua opinião! São humanos, não maquinas! Mas espero ve-los a tentarem ver o "outro lado da questão". Foi por isso que o meu antigo director  da Carteira [David Almas] me ensinou: "Usa sempre no mínimo três citações nos teus artigos, e de preferência que não sejam todas do mesmo ponto de vista". Ver o reverso da medalha, tentar equilibrar o artigo com os vários lados da questão. 

 

A jornalista não o fez. O artigo não mostra a Universidade de Verão. Eu estive lá! E dúvido muito, do outro lado da barricada, que o "Summer Festival" da JS também tenha sido apenas uma cambada de meninos bebados, que não sabem bem o que "socialista" quer dizer a cair para uma piscina. Os dois artigos - são assinados por pessoas diferentes - altamente enviesados.

Não vou falar do Summer Festival da JS, mas da UV2009 falo com toda a tranquilidade: o artigo não mostra o trabalho feito, algumas perguntas pertinentes, 6 dias de conferências, 2 trabalhos de grupo, uma simulação de uma Assembleia - e sim, também bebemos alguns copos nas horas vagas, dado que ninguém ali é uma maquina!

 

Há alunos melhores, e alunos piores! Intervenções melhores e intervenções piores! E eu assisti a grandes perguntas e grandes intervenções. Focar um artigo no pior não é mau jornalismo. É jornalismo sectário, de opinião já formada. Ora, isso não é jornalismo, é uma "coluna de opinião"!

 

Razão tinha o Duarte Marques, que é citado no artigo por "policiar a Sábado", em estar preocupado. O que dali saiu não foi bonito! É pena... era fã da Sábado!

VITÓRIA DE PEDRO RODRIGUES, VITÓRIA DA JSD!

João Lemos Esteves, 23.08.09

 

                        

Já neste Verão, escrevi aqui que, não obstante os inúmeros méritos de Pedro Rodrigues, a sua liderança iria ficar marcada pela capacidade (ou falta dela) de impor a presença da JSD nas listas às legislativas. E, desfazendo os equívocos que sempre surgem quando se aborda esta matéria, referi que esta não é uma visão numérica ou aritmética da política, mas um facto incontestável: sem representação, é difícil colocar em prática ou condicionar a execução de um projecto político. 

 

Elaboradas que estão as listas, qual é o balanço?

 

Só pode ser um: vitória em toda de linha de Pedro Rodrigues. De facto, só por má fé ou cegueira política completa, se pode afirmar o contrário. De uma situação de carência de representação(como na actual legislatura) à possibilidade de ter 17 deputados da jota, sendo que 12 estão praticamente garantidos, é um feito assinalável. Os mais puritanos poderão dizer: "ah!, isso não interessa nada. Não interessam os lugares. Este post faz a apologia dos jogos políticos, das jogadas de bastidores". Tudo isto é verdade - por isso, é que a acção da Comissão política nacional, personificada no líder Pedro Rodrigues, é uma dupla vitória: não só conseguiu garantir a presença em força da JSD nas listas do Partido, como essa presença não deriva de meras negociatas políticas, de troca de lugares, mas sim do reconhecimento por parte do partido do trabalho político que a jota tem desenvolvido, desmistificando a propaganda socrática, propondo, sugerindo, criando. E inovando. O partido percebeu que a JSD não serve só nem principalmente para agitar bandeiras ou colar cartaxzes. O partido percebeu que a JSD não subtrai, não diminui - pelo contrário, aumenta a força do PSD, aumenta as valências do projecto político social-democrata.

 

Julgo, assim, que Pedro Rodrigues entra para a história dos presidentes da jota com mais relevo - e não é pelos lugares, mas antes pelo seguinte: Passos Coelho e Pedro Duarte são hoje respeitados e recordados porque souberam adoptar a JSD às circunstâncias do tempo em que a lideraram. O primeiro, autonomizou, deu vida própria à jota no tempo em que o PSD tinha maioria absoluta; o segundo, deu-lhe consistência programática. Ora, Pedro Rodrigues agilizou a acção política, teve a argúcia de entender que os meios de acção política são hoje completamente diferentes do que eram há poucos anos e tirou proveito disso. Aliás, Pedro Rodrigues é um político interessante - é um político de equilíbrios: não deslumbra, mas envolve e cativa; não sendo uma sanguessuga mediática, é contido mas certeiro e eficiente; não é brilhante do ponto de vista oratório, mas é bem falante , timbre adequado e persuasivo. Certamente, que dará muito ao partido e ao país no futuro...

 

Concluindo, num país em que se critica tudo e se apontam sempre os defeitos , a JSD deve dar o exemplo e ter a humildade de elogiar quando há motivos justificados para tal: Pedro Rodrigues e a CPN estiveram muito bem! Há que prosseguir o bom trabalho...

         

Uma Geração de Mudança

Margarida Balseiro Lopes, 11.08.09

 

Para os que acham que os programas eleitorais dos partidos não vão ao encontro das necessidades das pessoas, são irreais, obsoletos ou cinzentões tem agora uma boa oportunidade para mudar de opinião. Como? Ajudando a fazer um programa eleitoral! (http://videos.sapo.pt/Kz1LmML5qjH4w8PR9opH).  
A JSD vai lançar uma Plataforma de Debate e Construção do seu Programa Político, onde todos poderão participar.  
É a primeira vez que uma organização partidária em Portugal torna totalmente público, transparente, participado e descentralizado o debate e a construção do seu programa e propostas políticas.
Depois das eleições o site continuará online, uma vez que se pretende que o trabalho dos Deputados da JSD eleitos no dia 27 seja monitorizado e acompanhado pelos portugueses. Assim, os Deputados da JSD poderão debater e receber contributos, tal como prestar contas pela sequência que forem dando às propostas políticas debatidas e construídas nesta Plataforma.
Podemos participar de diversas formas: enviar propostas; receber notificações por e-mail de conteúdos novos ou comentar as propostas já apresentadas.
Participem no Novo Portugal!