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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Nem Tudo o que Luz é Ouro…

Paulo Colaço, 28.12.06

Um artigo de Inês Aguiar Branco
 
194 milhões de euros movimentados por cada dia da quadra natalícia, 459 milhões de mensagens de telemóveis enviadas nos mesmos dias, destinos turísticos de luxo esgotados para passar a passagem de ano….foi certamente deslumbrado com estas realidades que José Sócrates teve a veleidade de se apresentar aos portugueses na habitual mensagem de Natal com um optimismo completamente descabido…então o Primeiro Ministro de Portugal não sabe que Portugal ocupa a 18ª posição em valores de desenvolvimento e riqueza e não sabe que a maioria das famílias portuguesas estão completamente endividadas e que a situação seguramente é para piorar com os preços a aumentar já em Janeiro e o Presidente do Banco Central Europeu a vaticinar um novo aumento dos juros já no primeiro trimestre do próximo ano?...o pior é que Sócrates sabe isso e muito mais e teimosamente insiste, na sua sistemática campanha propagandística, em esconder a dura realidade daqueles que ontem como hoje serão as principais vítimas da crise que ao contrario do que ele apregoa persiste.

E assim, passo a passo e tendo como bengala o reiterado discurso do faz de conta deste governo vamos caminhando até ao abismo pois nem tudo que luz é ouro e há para aí muito lobo disfarçado de cordeiro…

ÓH ZÉ APERTA O CINTO!

Paulo Colaço, 29.11.06


Um artigo de Inês Aguiar Branco

 

Como se não bastasse o governo insistir teimosamente na construção do aeroporto da OTA, aliás contra a opinião da maioria dos portugueses, conforme sondagem recentemente publicada pelo “Correio da Manhã” em que apenas 26% dos inquiridos são a favor da mesma construção, vem agora o dito autorizar a expansão do actual aeroporto da Portela, construção do segundo terminal de passageiros, o que implica um gasto de 380 milhões de euros nos próximos 4 anos. O mesmo é dizer que Mário Lino vai deitar ao lixo essa mesma quantia, uma vez que quando a OTA abrir o aeroporto será desmantelado….tudo isto claro enquanto se pede ao Zé para apertar o cinto.
Este o exemplo acabado de um verdadeiro governo reformista …e nós no Porto, aqui tão perto, com um aeroporto praticamente às moscas!

Diz que vai ser uma espécie de Magazine...

Paulo Colaço, 10.11.06

Um artigo de Inês Aguiar Branco

 

No primeiro scatch, com muitos holofotes e colorido intenso, o próprio do “animal feroz” + o imprescindível teleponto, e muito blá, blá, blá…

Nos scatchs intermédios, os desbotados e domesticados ajudantes do dito + cinzentões bajuladores + ilustres desconhecidos à procura do seu minuto de gloria e ainda os já aguardados tresmalhados e mal amados, Manuel Alegre e Helena Roseta numa derradeira tentativa de manter acesa a chama do socialismo, e muito blá, blá, blá…

Para encerrar, a apoteose! … de novo em carne e osso, o grande, o magnifico rei da selva e chefe da propaganda que em ecrã gigante fará o resumo do, blá, blá, blá…

Nada de novo afinal, uma magazine à moda do PS.

Adivinha?!

Paulo Colaço, 19.10.06


Um artigo de Inês Aguiar Branco
 

 

Quem foi que disse que as SCUT "...se deverão manter como vias sem portagem..."?

 

O PSD, qual grilo falante e conciência crítica registou com agrado o recuo do Pinocchio. Como diz o ditado mais vale tarde do que nunca... e já agora era, também, tempo de recuar na OTA e no TGV...

Não Havia Necessidade!

Paulo Colaço, 10.10.06

Um artigo de Inês Aguiar Branco
 
Cavaco Silva recomendou, e bem, no discurso de tomada de posse do novo Procurador-geral da República, “discrição na acção e visibilidade nos resultados”.

Ou eu me engano muito ou o recado também foi direitinho para Sócrates que qual “animal feroz” se atreveu a ir até à Madeira desafiar Alberto João e assim afirmar a sua masculinidade/autoridade.

O líder do PS e também primeiro ministro tinha obrigação de saber em que trabalhos se estava a meter ao colocar-se na” boca do lobo”… como diz o ditado quem vai à guerra dá e leva… A troca de piropos que se adivinha não tardará e será esclarecedora… È caso para dizer, não havia necessidade! …a menos que fosse isso mesmo que Sócrates pretendia para entreter o povo descontente com as suas politicas…

Chegou a Hora dos Camaleões!!

Paulo Colaço, 29.09.06

Um artigo de Inês Aguiar Branco
 
Eu que não como muito queijo ainda me lembro de um tempo, não muito distante, em que o agora Secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita, dizia cobras e lagartos pelo facto de os governos de Durão Barroso e Santana Lopes se proporem fazer cortes às despesas das autarquias.

Também me recordo do tempo em que o actual Ministro da Saúde, Correia de Campos, se opunha terminantemente à introdução de taxas moderadoras nos internamentos hos-pitalares.

Como dizia Camões, mudam-se os tempos mudam-se as vontades…é vê-los agora quais camaleões a defender o que antes criticavam. Nada de novo afinal, é o reino socialista! Defendem uma coisa quando estão no governo e o seu contrário quando estão na oposição.

Apenas uma questão de estilo e atitude mas que faz toda a diferença…

Marques Mendes marcou pontos na entrevista que deu a Judite de Sousa na RTP, a sua imagem de marca é fazer uma oposição séria, responsável e credível. Quem não está habituado estranha, mas que esta atitude a prazo dará frutos não tenho duvidas, é que os portugueses não dormem.

Pessoas de Verbo Complicado

Paulo Colaço, 26.09.06
Um artigo de Inês Aguiar Branco

No mundo mediático em que vivemos as expressões de verbo complicado florescem quando reportadas a certas “eminências pardas”…passo a explicar exemplificando.

O Sr. Fulano não compareceu, claro está, “dignou-se a comparecer” em determinado lugar“, onde proferiu algumas palavras”. Note-se que não disse, “proferiu”, porque dizer todos dizem, e “dignou-se”, isto é, teve a generosidade de se deslocar para “usar da palavra”, outra bonita expressão. Quanto ao “algumas”, é um notável eufemismo porque em geral essas palavras são muitíssimas, já que, suas excelências quando tem palco gostam muito de se ouvir.

Pena é que estas expressões de verbo complicado reportem, na maior parte das vezes, pessoas que não lhes dão o devido requinte e categoria…se fizermos um exercício e substituirmos o Sr. Fulano do segundo parágrafo pelo nome de um político que normalmente se faz anunciar acompanhado por estas expressões de verbo complicado… (seja ele Sócrates ou não), sim porque Sócrates também se digna a aparecer para proferir algumas palavras…, facilmente concluímos que é muita a parra e pouca a uva…

Hoje em dia todas estas expressões de verbo complicado são sinónimos de sabedoria e de importância, porém, não raras vezes acontece que aquele que se “digna aparecer” não sabe, nem é, metade daquilo que é, e sabe, aquele que simplesmente comparece…

Afinal o que é que caracteriza uma pessoa? Aquilo que ela é, diz e faz, ou aquelas expressões de verbo complicado por que se fazem anunciar?

 
 
 
PS: Não podemos esquecer que enquanto Cavaco Silva comia bolo-rei de boca aberta, Mário Soares fazia testes aos níveis de testosterona!