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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Un an après : la «Boîte à outils» de François Hollande détruit l’emploi

Ricardo Campelo de Magalhães, 18.05.13

Um estudo em Francês sobre a FrançaApresentação:

Etude réalisée par l’IREF en collaboration avec l’association Contribuables Associés
Un an après : la « Boîte à outils » de François Hollande détruit l’emploi

En 2012, l’Etat ponctionnait aux Français près de 44,9 % de la richesse nationale. Les nouvelles taxes créées par le gouvernement devraient accroître ces prélèvements de plus de 50 Milliards d’euros selon le dernier rapport des prélèvements obligatoires. Ces nouveaux prélèvements, loin d’accompagner une éventuelle reprise de la croissance, vont au contraire pénaliser les entreprises, donc la croissance économique et l’emploi.

Ainsi, les 12,2 Milliards d’euros de prélèvements supplémentaires sur les entreprises auront un effet très négatif sur l’emploi. En effet, ces hausses d’impôts, ciblées sur les grandes entreprises, vont avoir un effet négatif mesurable sur leurs investissements directs, mais également sur leurs sous-traitants et leurs fournisseurs que sont les PME. Au total l’étude de l’IREF calcule que ces hausses d’impôts vont, directement et indirectement, détruire 70.000 emplois supplémentaires en France.

• 12,2 Milliards € de nouveaux impôts sur les entreprises,
• Un fardeau fiscal responsable de 0,5 % de croissance en moins,
• 99.500 emplois détruits en 2012 dans le secteur marchand, plus de 160.000 destructions prévues pour 2013,
• 70.000 emplois seront perdus en 2013 à cause de la hausse de la fiscalité,
• 21,5 % dans les grandes entreprises, 78,5 % dans les PME.

O Triplo Embaraço de François Hollande

Miguel Nunes Silva, 30.12.12

 

 

Eu não gostaria de ser François Hollande por estes dias já que a lei mais emblemática que se propôs passar (taxação a 75% sobre as grandes fortunas) acaba de ser declarada inconstitucional pela Justiça Francesa.

 

Hollande sai mal e muito mal de toda a polémica: 

 

1 - Todos disseram que tal lei iria provocar uma fuga de capitais; a esquerda teimou que não; viu-se...

 

2 - Hollande chegava como arauto da anti-austeridade; em França não teve alternativa se não fazer cortes e na Europa, aonde ele iria trazer solidariedade quando Sarkozy e Merkel apenas traziam austeridade, aquilo que se verifica é que Merkel é hoje mais popular que nunca, a política de austeridade continuou (os bolsos que a pagam não são Franceses) malograda a tentativa latina de lobby pela França, Espanha e Itália, e os novos poderes do BCE aumentam a discreção Alemã sobre política fiscal.

 

3 - Hollande era também um euro-federalista sendo a Europa um ideal de unidade pelo qual lutar mas todo este episódio mostrou que na realidade para a França a Europa pode ser tanto uma oportunidade como um risco: influência de países mais fortes nas decisões tomadas, competição no mercado comum de economias mais dinâmicas que a Francesa.

 

As esquerdas são isto: muita promessa para no final restar apenas a vergonha e a desilusão. Bem vindo ao planeta Terra Sr. Hollande.

França: Paradoxo da Seriedade

Miguel Nunes Silva, 07.05.12

O mundo acabou de ficar mais estranho.


Não há como negar que nas eleições presidenciais em França, Nicolas Sarkozy era mais populista que François Hollande. Mas desta feita o cenário - de uma perspectiva Portuguesa - está invertido. É o candidato mais sério que mais irresponsabilidade governativa representa. 

 

Nas míticas eleições legislativas de 2009 em Portugal, a escolha era clara: Sócrates representava a irresponsabilidade despesista e demagógica em toda a linha, Ferreira Leite simbolizava a seriedade da clareza ideológica e honestidade governativa. Mas na terra da tricolor as coisas são menos claras. 

 

Sarkozy foi a face de escândalos de corrupção, de favoritismo e de casos de imprensa cor-de-rosa. Hollande pelo contrário apresentou-se como o candidato sério e fiel às suas raízes ideológicas.

 

Mas no bizarro mundo da política é pelo contrário Sarkozy que representa a austeridade em França, a preocupação saudável de equilibrar as contas Francesas e defender o interesse nacional, e é Hollande que representa o sonho, a emoção ideológica com um passado hoje desadequado às necessidades de um mundo que não se compadece com saudosismos.

Hollande por sinal, tem sido tudo menos vago: desde taxar os mais abastados a 75% - o que causaria uma fuga massiva de capitais - a BAIXAR a idade de reforma de volta para os 60 anos - sim, porque se os países escandinavos e as suas economias invejáveis são obrigados a ir acima dos 65 serão certamente os Franceses e a sua ética de trabalho que poderão afirmar-se como a excepção na Europa..............

 

O que é preocupante é que a minha fé nas pessoas diminui um pouco com cada eleição que observo em que tais diferenças existem. Parece-me que os eleitores, estejam aonde estiverem, já nem querem saber de personalidade e estilo, mas antes sim preocupam-se com a substância das políticas; infelizmente fazem sempre a escolha mais errada: a de curto prazo, a de evitar a responsabilidade para com as gerações que se seguem, fazem a escolha mais irresponsável e esperam pelo melhor...  Afinal, quem gosta de austeridade?

 

O problema é que nos dias de hoje já não podemos encolher os ombros e dizer 'isso é lá com os Franceses, eles é que sabem'. Não, é com todos nós porque Portugal e a Europa dependem da França.

 

Ironicamente, neste momento o futuro da República Francesa assenta assim na esperança de que o candidato sério tenha feito promessas desonestas...

Sarkozy, o Americano.

jfd, 22.03.09

Reza a história que o General de Gaulle telefonou ao Presidente Lyndon Johnson a informar da retirada da França da NATO (que desde a sua fundação tinha a sua Sede em Paris) e também da expulsão imediata dos cerca de 100 mil funcionários americanos de solo francês.
- Isso também incluí os que nele estão enterrados? - terá respondido o Presidente Americano...
Os Franceses do pós guerra pouco tinham de ligação com a realidade com o dia D, e com a libertação de Paris. Constam os registos históricos que dos 4572 aliados mortos,
só 90 eram franceses, o resto era composto de 37 noruegueses, 1 belga, 2 da Nova Zelândia, 13 Australianos, 359 Canadianos, 1641 Britânicos e 2500 Americanos.
Mais tarde viria a demonstrar o continuado desrespeito pelo mundo anglo saxónico com os rotundos Não! à entrada do Reino Unido no Mercado Comum... (fonte: Allan Little podcast BBC).
De Gaulle estava convencido que o Reino Unido era o cavalo de troia do Imperialismo Americano que evitava a tanto custo.
A França que perdoara a Alemanha, não se tinha reconciliado com os Aliados Estados Unidos da América e Reino Unido.

 

Em 2004 dão-se as celebrações dos 60 da libertação de Paris...Paris se libert! Eram as palavras de De Gaulle na altura.Muito longe da realidade.
Paris havia sido libertada sim, mas pelos aliados e não pelos Renés da Normandia!

 

43 anos depois, é preciso Sarkozy, o Americano, para apaziguar relações passadas, repor a verdade e restabelecer as relações transatlânticas de uma forma jamais imaginada naquele país de chauvinistas!

Os militares franceses estão felizes da vida com este virar da página de Sarko. Vão passar de 100 para 800 no contingente da NATO e terão dois lugares de topo já reservados por Washington: o comando de Lisboa e uma unidade estratégica futura; ACT (The Allied Command Transformation) em Norfolk, Virginia (fonte: http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/europe/article5883928.ece)


Sarkozy insiste que esta tomada de posição histórica tornará a França mais influente, os criticos apontam uma subordinação aos Estados Unidos da América.


Sarko tem-se revelado de altos e baixos. Mas um corredor de fundo. Por vezes temos de parar, e olhar duas vezes, para ver o declive de uma linha num gráfico e analisar com precisão a sua evolução positiva.

Sarko tem a hipotese de ser um grande Presidente. O que a França precisa. O povo pode estar descontente. Mas a França não deixa de ser cada vez mais relevante.
 

 

E o seu Presidente, um grande pequeno homem!

 

 

A NATO Summit of Heads of State and Government will be held on 3–4 April 2009 in Baden-Baden and Kehl, Germany, and in Strasbourg, France.

The meetings will be chaired by the NATO Secretary General, Jaap de Hoop Scheffer. The President of the French Republic, Mr Nicolas Sarkozy, and the Chancellor of the Federal Republic of Germany, Mrs Angela Merkel, will host the meetings.