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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

De laranjinha a Laranja?

jfd, 20.01.20

E da inédita segunda volta, Rui Rio sacou uma simpática votação. É legitimanente lider do maior partido da oposição. Montenegro sai de cena. Ficam os apoiantes dos não vencedores e todos aqueles, que não querendo nada desta troika, contiuam com fé no PSD.

A todos estes peço que façam algo por esta laranja que, no fundo, continuo a gostar. Sem um bom e valente PSD, não há graça.

laranja gripada.jpg

 

Os abutres do poder (uma série de questões)

Pedro Miguel Carvalho, 12.01.13

Ao que parece o absolutamente importante, quase histórico, ex dirigente do Partido Socialista, Paulo Pedroso renasceu das cinzas e vem pedir eleições Autárquicas e Legislativas em simultâneo.

 

Será que Portugal já esqueceu que o país foi (des)governado pelo Partido Socialista durante 6 anos?

Portugal já esqueceu José Sócrates?

 

 

As ex-SCUTS?

O aeroporto onde não aterra ninguém?

O TGV?

A  festa da Parque Escolar?

O "Jamais" da margem Sul?

O pedido de ajuda externa?

 

Será tudo isto uma tentativa de aproveitamento do Partido Socialista em relação aos resultados das eleições autárquicas?

Será que o Partido Socialista acredita que, pela confusa Reforma Administrativa Territorial Autárquica o PSD vai ter um mau resultado que possa potenciar um mau resultado também nas legislativas (simultâneas) ou será o contrário, por acharem que o povo vai rejeitar o PSD no campo legislativo, também o fará nas questões autárquicas?

 

Contudo, se as legislativas forem simultâneas, relembro a sondagem da Pitagórica para o Jornal "I" que diz que Rui Rio seria melhor líder para o PSD.

 

Não fui inquirido nesta sondagem, mas acho o mesmo.

 

 

França: Paradoxo da Seriedade

Miguel Nunes Silva, 07.05.12

O mundo acabou de ficar mais estranho.


Não há como negar que nas eleições presidenciais em França, Nicolas Sarkozy era mais populista que François Hollande. Mas desta feita o cenário - de uma perspectiva Portuguesa - está invertido. É o candidato mais sério que mais irresponsabilidade governativa representa. 

 

Nas míticas eleições legislativas de 2009 em Portugal, a escolha era clara: Sócrates representava a irresponsabilidade despesista e demagógica em toda a linha, Ferreira Leite simbolizava a seriedade da clareza ideológica e honestidade governativa. Mas na terra da tricolor as coisas são menos claras. 

 

Sarkozy foi a face de escândalos de corrupção, de favoritismo e de casos de imprensa cor-de-rosa. Hollande pelo contrário apresentou-se como o candidato sério e fiel às suas raízes ideológicas.

 

Mas no bizarro mundo da política é pelo contrário Sarkozy que representa a austeridade em França, a preocupação saudável de equilibrar as contas Francesas e defender o interesse nacional, e é Hollande que representa o sonho, a emoção ideológica com um passado hoje desadequado às necessidades de um mundo que não se compadece com saudosismos.

Hollande por sinal, tem sido tudo menos vago: desde taxar os mais abastados a 75% - o que causaria uma fuga massiva de capitais - a BAIXAR a idade de reforma de volta para os 60 anos - sim, porque se os países escandinavos e as suas economias invejáveis são obrigados a ir acima dos 65 serão certamente os Franceses e a sua ética de trabalho que poderão afirmar-se como a excepção na Europa..............

 

O que é preocupante é que a minha fé nas pessoas diminui um pouco com cada eleição que observo em que tais diferenças existem. Parece-me que os eleitores, estejam aonde estiverem, já nem querem saber de personalidade e estilo, mas antes sim preocupam-se com a substância das políticas; infelizmente fazem sempre a escolha mais errada: a de curto prazo, a de evitar a responsabilidade para com as gerações que se seguem, fazem a escolha mais irresponsável e esperam pelo melhor...  Afinal, quem gosta de austeridade?

 

O problema é que nos dias de hoje já não podemos encolher os ombros e dizer 'isso é lá com os Franceses, eles é que sabem'. Não, é com todos nós porque Portugal e a Europa dependem da França.

 

Ironicamente, neste momento o futuro da República Francesa assenta assim na esperança de que o candidato sério tenha feito promessas desonestas...

Respeite-se! O discernimento dos militantes…

Elsa Picão, 26.03.10

 

A cerca de uma hora da abertura as urnas para mais umas eleições directas no PSD, apelo a mandatários, directores de campanha, respectivos homólogos para a juventude, e restantes staff de campanha que respeitem o dia de hoje, dito de reflexão. Mas, sobretudo, que respeitem a capacidade que todos e cada um dos militantes de PSD tem, para em consciência, escolher o candidato que quer como novo líder do partido.

 

É certo que os regulamentos eleitorais não proíbem o envio de sms e/ou outras formas de apelo ao voto nesta ou naquela candidatura. Porém, a consumação deste facto, quanto a mim, vai para além da estrita interpretação dos regulamentos, é uma questão de consciência.

 

Houve um período de campanha. Houve tempo e espaço próprios para que os que hoje se apresentam a votos, nos apresentassem as suas ideias, posições, visões de futuro para o PSD e Portugal. Nós, os restantes militantes do PSD, ouvimo-los, lemos as suas moções, discutimos as suas propostas. Alguns desses, decidiram aderir livremente a um ou outro projecto, debatendo-se, trabalhando por ele.

 

Hoje é dia de eleições. Hoje é dia de serem os militantes a decidir o que querem para o PSD e para Portugal. Respeitemos isso.

 

Em nome da mudança, que se rompam com os velhos hábitos pela unidade do Partido!

 

Portugal Primeiro (1)

jfd, 21.03.10

Várias vezes, mais que as que eu gostaria, me perguntam porque votarei eu em Pedro Passos Coelho? Porque acredito no seu projecto? Porque lhe dou o meu apoio? Que traz ele de valor acrescentado ao PSD e, mais importante, a Portugal?

É com prazer que deixo aqui umas linhas sobre o assunto. Sei que não mudarei a ideia de ninguém já convicto, mas quem está na dúvida, seja justo e considere...

- Precisamos de Mudar – o PSD não pode voltar a falhar
- Precisamos de Olhar Para a Frente – centrar as forças no futuro tendo em conta um melhor presente e as melhores lições do passado. Não somos reféns do passado, mas sim donos do nosso futuro
- Precisamos de um Líder Decidido, Frontal e Corajoso – Pedro Passos Coelho tem demonstrado estas qualidades no caminho que decidiu percorrer no PSD
- Precisamos de um Líder Que Saiba Comunicar – a democracia pertence ao povo, e ao povo é preciso saber falar. Pedro Passos Coelho projecta um PSD positivo, reformista e firma
- Precisamos de uma Nova Geração – a par de quem aqui nos fez chegar, também precisamos de renovar a instituição PSD. Injectar sangue novo, seja qual for a idade, para uma nova geração de laranjinhas de olhos postos em Portugal
- Precisamos de Soluções para o País – não são redondos os discursos nem são vãs as propostas da Moção Estratégica, a seu tempo voltarei ao assunto
- Precisamos de nos Focar no Essencial – temos de atacar a raiz dos problemas que assolam o País, e eu acredito que Pedro Passos Coelho tem o discernimento de liderar uma equipa que conseguirá o efectivo diagnóstico com as melhores propostas de cura
- Precisamos de um Candidato Positivo – digam o que disserem, este candidato é positivo. Já deu provas e continua a marcar a agenda não pela negativa mas sim pelas suas ideias e compromissos para com os militantes. E também com os Portugueses. Pedro Passos Coelho luta por Portugal, e não contra o PSD. É uma candidatura que não sendo contra ninguém, é sim pelo PSD e por Portugal
 
Precisamos de Portugal Primeiro!

A falsa ilusão.

nunodc, 24.02.10

 

E eis que o PSD volta ao circo mediático, com mais uma eleição interna. Passos Coelho, Paulo Rangel, Aguiar Branco e, presume-se, Castanheira Barros são os nomes falados.

Um qualquer outsider que assista a um espetáculo destes sente-se, de uma forma crua, desolado. E porquê..? Porque os vícios que causam o interminável número de eleições internas por lá continuam.. e por lá parecem ficar. 

Para trás ficam quaisquer valores ou ideais que deveriam ser os condutores de qualquer acção política. Adopta-se, ao invés, uma postura de bloqueio, de não deixar que o outro se sobreponha. Ninguém parece ambicionar ser melhor por mérito próprio, optando ao invés por denegrir os outros, principalmente nos bastidores, almejando não parecer ser tão mau como qualquer outro candidato. Só assim se explica a campanha interna de ataques, de críticas, de destruição, de facções.

Admiro bastante Manuela Ferreira Leite. Digo mesmo que é das poucas pessoas na política que acredito que aja de boa fé e que tenha determinados ideiais. Foi vista como salvadora, na altura, para começar a ser atacada no dia seguinte. Aguentou o barco, mesmo não sendo talhada para tais lutas, não desistiu. Podia ter batido o pé muitas vezes (o que muita gente esperava), não o fez. Sai, agora, aparentemente, de cabeça erguida, mesmo na senda dos desaires nas eleições do passado ano. 

Eu aprecio a combatividade. Gosto quando se bate com a cabeça na parede mas não se desiste. Admiro os que lutam por ideais, por terem a profunda convicção de que são capazes de fazer mais e melhor. Mas é inadmissível o que se tem passado naquele que é, e parece que quererá continuar a ser, o "maior partido da oposição", onde a união é quase nula e onde parece imperar a capacidade de cada um de "sacar" determinados votos em determinados distritos/secções. 

O que espero destas futuras eleições..? Nada. Julgo que será PPC o vencedor. Não o vejo como sendo positivo ou negativo, infelizmente. E não o vejo porque, independentemente do vencedor, todos sabemos que a campanha de preparação do líder seguinte começará no dia seguinte às eleições.  O próximo é que é bom, não o actual. O resto não será relevante..

Faça as suas próprias "sondagens"!

Guilherme Diaz-Bérrio, 18.09.09

 

(trocasdeopiniao.eu)

 

É conservador e não tem telefone fixo? Disse "Portas" e a empresa de Sondagens entendeu "Miguel"? Ou é daquelas pessoas que pensa onde se fazem as sondagens porque nunca ninguém lhe perguntou nada?

 

Depois de muita celeuma acerca das sondagens das Europeias, o Mercado decidiu resolver o problema sem regulação, arranjando um... "mercado de apostas".

 

O conceito é simples: cada utilizador tem uma carteira de créditos virtuais com as quais pode comprar e vender contractos sobre um determinado evento. Por exemplo, a votação do PS ou PSD nas próximas eleições. Também não é novo: nos EUA já existe desde 1988 (Iowa Electronic Market, que deu o nome a este tipo de mercados onde os utilizadores podem "apostar" em eventos da vida real). 

 

Nos EUA, em mais de 20 anos, os desvios das previsões destes mercados são por norma inferiores às sondagens. Veremos como se comporta em Portugal...