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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Ainda os Gabinetes

Pedro Miguel Carvalho, 03.01.13

Ao que parece, segundo a auditoria do Tribunal de Contas, afinal o Estado não está a emagrecer assim tanto e continua a não poupar no que toca aos Gabinetes dos Srs. Ministros.

 

Gostava que tudo isto fosse mais transparente.

 

 Não me sinto bem em viver num país onde os comuns vivem em austeridade mas onde restam dúvidas sobre como se gasta o dinheiro nos gabinetes ministeriais. Não me consigo sentir bem sem saber quais as regras de atribuição de cartão de crédito do estado ou de utilização de viaturas por parte dos membros de um qualquer gabinete.

 

Ouvi muitas vezes Pedro Passos Coelho dizer que ia cortas às gorduras do Estado, que se ia poupar, que se ia ter atenção às nomeações, e até cheguei a acreditar.  Hoje, depois deste relatório, acredito cada vez menos.

 

Acima de tudo o Estado tem de dar o exemplo, tem de gastar cada vez menos, tem que se deixar de mordomias, tem que deixar de ser pobre com vida de rico.

 

Ao estilo Isabel Jonet, o Estado "não pode comer bifes todos os dias".



Há Burlões e Burlões

Miguel Nunes Silva, 25.12.12

 

Muito tenho aqui escrito sobre burla. Para responder às massas que cegamente reivindicam mais apoio estatal simultaneamente chamando aos políticos 'gatunos', tenho tratado os esquerdistas por 'burlões'.

 

É que simplesmente não há mais dinheiro para distribuir pela população e prometer mais apoio - ou a manutenção do actual - através da racionalização de recursos - o mítico rigor Vs austeridade - é uma quimera destinada exclusivamente a servir o interesse eleitoralista e demagógico da liderança do PS. Quando é que uma sociedade mediterrânica alguma vez foi rigorosa ou sequer eficiente na gestão dos seus recursos (excluindo o Salazarismo...) ?

 

Não, a austeridade é o único caminho minimamente credível e aquilo que há a discutir são os moldes dessa mesma austeridade.

 

Mas tal como as crises desmascaram burlões, também fazem emergir outros. Nassir Ghaemi no seu livro 'A Mente Louca dos Grandes Líderes Mundiais' explica que certas personalidades são mais hábeis no exercício de liderança em tempos de prosperidade, e outras em tempo de crise. O que está na base desta discrepância é o passado - sobretudo tempos de infância - da pessoa em questão: caso tenha vivido em estabilidade, o individuo está adaptado a afirmar-se em contextos de estabilidade e vice-versa. Logo, aqueles que em tempos de crise prosperam são pessoas habituadas a fazerem passar mensagens radicais e a adaptarem-se a circunstâncias difíceis. Assim, tal como os políticos radicais sobressaem em tempos de crise, os burlões do improviso sobressaem contrapostos aos burlões dos esquemas de pirâmide, os quais estão no jogo para o longo prazo.

 

No entanto, a sofreguidão com que Artur Baptista da Silva foi escutado E DIVULGADO pelos media é um indicador na minha humilde opinião, de algo mais para além de habilidade de burlão: é um indicador do pendor esquerdista dos media Portugueses. Depois de meses e meses de descrédito da liderança socialista assim como da 'rua esquerdista' - criticando tudo e todos e falhando redondamente não só em oferecer uma alternativa mas também em escapar ao inevitável facto de que a direita havia previsto a crise muito antes de ela chegar - eis que emerge um D. Sebastião das brumas...

 

... Aqui está pela primeira vez alguém com credibilidade independente (ONU) que defende o fim da austeridade em Portugal. Ironia das ironias, acaba por ser exposto como burlão de primeira categoria.

No fundo o caso Artur Baptista da Silva deve ser visto com bons olhos pela direita: ele acaba de validar a política de austeridade por mais uns anos.

Na oposição e nas ruas a irresponsabilidade, no governo a sensatez

Miguel Nunes Silva, 22.11.12
Leiam e aprendam:
"precisamos de facto de um pacto político-social que nos habitue a conviver dentro destas regras. O que implica refundar o regime e rever a Constituição, por forma a conciliá-la com as necessidades"

“não temos história de estabilidade financeira em democracia, não apenas no atual regime, mas estendendo historicamente o regime, só conseguimos estabilidade financeira em regime ditatorial”
“Uma cultura não se muda em menos de uma geração”, mas “podem criar-se instituições que limitem os efeitos mais perniciosos das escolhas de uma determinada cultura que orientem de forma mais convincente as preferências sociais”

A Direita é Ingénua

Miguel Nunes Silva, 22.09.12

Há uns anos atrás, em conversas de meios conservadores, a interpretação da realidade era de uma resignada constatação do estado das finanças do país e de um certo schadenfreude por se ter a certeza que mais cedo ou mais tarde o país iria acordar para o triste destino ao qual a esquerda o estava a votar.

 

 
Os sentimentos expressos eram de pena, de resignação ao caminho para a bancarrota mas apesar do derrotismo, também de alguma esperança. Se por um lado eleições como a de 2009 provavam que os eleitores Portugueses não se sabiam comportar em democracia, premiando com vitórias eleitorais quem mais bugigangas lhes prometesse em vez de elegerem a pessoa mais responsável para gerir um património comum, por outro lado havia a certeza de que depois de a governação socialista implodir o país as coisas apenas poderiam mudar para melhor para a direita - o pequeno consolo de que ainda que a guerra pelo presente do país estivesse perdida, a guerra pelo futuro seria ganha; havia o consolo de que ainda que a guerra pelo país estivesse a correr mal, os livros de história haveriam de premiar o nosso lado da batalha ideológica - uma variante do "viveram antes do seu tempo". 

Mas este anacronismo, estes prematuros históricos, amaldiçoados com o mau timing de quem "tem razão antes do tempo", estão agora a acordar para um pesadelo dentro de outro pesadelo: a inoportunidade histórica da direita ainda não acabou!...

 

Na verdade as nossas expectativas estão a ser goradas por nossa própria culpa pois não me lembro de alguém alguma vez ter previsto a reacção da esquerda ao fim do socialismo do caviar. Regozijáva-mo-nos por derradeiramente sermos aclamados pela nação, mas nunca pensámos no que faria o outro lado da divisão ideológica. Será que estava implícito que baixariam a cabeça e sairiam em vergonha? 

 

Eu compreendo muito bem a reacção de Duarte Marques quando exige pedidos de desculpa do PS, e a daqueles que querem que os governantes sejam responsáveis criminalmente pelos desfalques que cometem.

 

Mas devo fazer mea culpa: devo porque quando durante a era Sócrates eu escrevia críticas ao PS por deixar as Socranettes afundarem o país, eu julgava que era apenas Sócrates e o seu círculo que eram desonestos. Por desgostar de teorias da conspiração, nunca me ocorreu culpar toda a esquerda.

 

O problema é que a era Sócrates acabou há um ano e perante a verdade brutal da vitória ideológica da direita na última batalha que deveria enterrar de vez os delírios socialistas, a esquerda está de volta sem qualquer semblante de embaraço. Mas porquê? Devemos atribuir a gritante hipocrisia a fanatismo ideológico? Será puro posicionamento eleitoralista? Será tacticismo destinado a impedir que a direita corte o menos possível no sector social do estado?

 

 A esquerda recorre a tudo aquilo que pode ser confundido com argumentos: seja teoria da conspiração (os mercados conspiram contra Portugal especificamente) ou cortina de fumo (corrupção dos políticos, investimento na defesa). Mas o dogma sagrado, o sacrossanto intocável é o sector social do estado. Que ninguém toque na segurança social, educação, saúde, administração pública - também conhecidos por 70% do orçamento de estado and counting e/ou causa primária do crescimento da dívida ... Isto une toda a esquerda.

 

A mesma esquerda que defende a sustentabilidade climática e ambiental não quer saber da sustentabilidade financeira. Esta é simplesmente demasiado inconveniente ou anátema.

Mas que esperança há num país se este não consegue aprender com o mais básico dos exercícios de empirismo: a inviolabilidade da aritmética?

Que deve a direita fazer? Jogar o mesmo jogo sujo e tentar vencer a batalha falando mentira? Prometendo o que não pode ser cumprido? Continuar a oferecer austeridade por princípio e em detrimento próprio?

 

Seja qual for o resultado, a reacção da esquerda Portuguesa augura tempos muito maus para Portugal e um futuro extremamente doente. 

de "bom aluno" a país ingovernável?

Rui C Pinto, 15.09.12

o actual governo foi eleito para aplicar medidas de correção das contas públicas por forma a garantir o financiamento da economia. os credores têm assim uma garantia de que os seus empréstimos serão pagos e, em última análise, voltarão a confiar e financiar o país. 

 

até sexta feira passada, Portugal era dado como um caso de sucesso europeu. o exemplo de um país que reuniu consenso político e social em torno de um programa de ajustamento financeiro para recuperar credibilidade junto dos seus credores. num ano foi possível reunir consenso entre os partidos políticos do arco da governação e entre os parceiros sociais. políticos, sindicalistas e empresários permitiram manter a paz social. éramos, por isso, um exemplo. e esse era o nosso maior activo político perante os parceiros europeus e as instituições que nos financiam. 

 

na sexta feira passada o governo desbaratou o maior activo político que detinha por uma medida que assumiu como sua, que representa uma mísera receita de 500 M€, e que conseguiu reunir a oposição de todo o país. uma vez mais o consenso de políticos, economistas, sindicalistas e patrões, porém, desta feita, contra o governo. notável. 

 

o anúncio de sexta feira mergulhou a coligação governamental numa crise política gravosa para o país e uniu a oposição, permitindo ao PS desvincular-se do acordo político em torno do memorando da troika. ao assumir a baixa da TSU como uma medida sua, Passos permitiu a Seguro chumbar o orçamento de estado. uma infantilidade política que, naturalmente, desagrada a Portas e ao CDS. 

 

mas não foi apenas o apoio popular que o governo perdeu na sexta feira. foi, também, o argumento da falta de alternativa política. ao assumir como sua a medida do aumento da TSU para os trabalhadores e a descida para as empresas por forma a aumentar a competitividade das empresas, abriu a porta à discussão política. argumentar agora que não há alternativa política ao orçamento do próximo ano é uma imbecilidade e um tique autoritário de quem receia o debate por falta de preparação. quem toma uma medida desta gravidade tem de estar preparado para debatê-la e defendê-la perante a opinião pública. 

 

hoje, o povo está na rua de uma forma muito expressiva. as imagens aéreas que as televisões difundiram são claras. o mar de gente que aderiu a esta demonstração de indignação está para lá da capacidade de mobilização de partidos ou sindicatos. resta a Passos Coelho recuar. bem sei que está convencido de que não deve governar para agradar à população, li essas declarações infelizes num jornal qualquer. mas que não tenha a ilusão de que pode governar contra as pessoas. se tiver essa ilusão, ficará para a história como o primeiro ministro que transformou um "bom aluno" num país ingovernável, à semelhança da Grécia. 

O 'choradinho' e o Michael Moore Europeu

Miguel Nunes Silva, 08.08.12
o Michael Moore Europeu

Por vezes há acontecimentos que assustam. A SIC Notícias exibiu hoje um 'documentário' sobre a crise em Portugal intitulado "Os Caminhos da Incerteza" (francês: les Chemins de l'incertitude) realizado pelo Francês François Manceaux - se o realizador fosse Britânico ou Polaco, creio que o tom teria sido ligeiramente diferente...

O termo 'documentário' deve ser utilizado de ânimo leve porque aquilo nada mais era que um filme de propaganda e tendencioso com uma abundância de personalidades da Esquerda Portuguesa a fazer o choradinho de que Portugal está a sofrer muito com a crise e de que se o caminho da austeridade não é alterado, Portugal e a Europa correm o risco de desastre e desagregação. A objectividade foi para as urtigas.

 

Não vi ninguém a sugerir uma alternativa. Falou-se do eixo Atlântico de Portugal mas que eu saiba o Brasil ainda não se disponibilizou a ajudar Portugal com a sua dívida. Falando de dívida, a proposta implícita era que Portugal devia ser ainda mais ajudado pela Alemanha e demais economias robustas do norte da Europa.

Este documentário serve o propósito de tentar chantagear e intimidar os Alemães a arriscarem ainda mais dinheiro no sul.

 

Se há algo desprezível é querer enganar o povo com a banha da cobra: parece que afinal a austeridade não é inevitável! mas que boa notícia! o governo e a direita juntamente com os credores do país devem então ser apenas membros de um clube sádico que disfruta ao ver as pessoas a sofrer.

 

A esquerda deste país simplesmente não tem vergonha na cara. Depois do desfalque que o despesismo causou ao Estado, o que eles verdadeiramente querem é a solução que os Franceses implementaram ao elegerem François Hollande: fechar os olhos, enterrar a cabeça na areia e fazer o outsourcing das consequências de um estado social insustentável para a próxima geração.

 

O que a esquerda quer é demagogicamente culpar a América por uma crise que é Europeia e com alguma esperança ver os credores internacionais perdoar a dívida dos membros da UE como foi feito a algumas repúblicas das bananas durante os anos 90. Infelizmente ninguém à esquerda se apercebe que juntamente com facilitismos e saídas à chico-esperto (Sócrates estava tão bem como líder do PS) da crise, também ganham a mesma credibilidade que as ditas repúblicas das bananas têm.

 

A nossa esquerda é a ralé ideológica de Portugal: muitas ideias, zero responsabilidade.

Portugal e a Europa ou a Europa e Portugal?...

Miguel Nunes Silva, 14.11.10

Hoje, o eurodeputado Britânico Daniel Hannan escreve no seu blogue sobre a Irlanda.

 

Ele tira duas importantíssimas conclusões:

 

 

1 - A predominante opinião de que a Irlanda deve o seu milagre económico à UE está errada. A Irlanda desenvolveu-se sobretudo devido aos seus laços com o RU e os EUA e ao facto de falar inglês, o que ajudou imenso ao inserir a Irlanda como uma plataforma de sector terciário conectada aos seus companheiros anglófonos dos dois lados do Atlântico; isto tanto mais enfatizado pelo facto de que a maior parte dos fundos comunitários para a Irlanda vinha da PAC e era destinado à agricultura - sector em declínio e hoje marginal, também naquela república marítima periférica.

 

2 - A segunda conclusão que Hannan retira é que a Irlanda sai penalizada por pertencer à zona €uro. A Irlanda desenvolve a maior parte do seu comércio com países que não utilizam esta moeda e o custo de manter uma moeda que não pode ser desvalorizada é ver os fluxos comerciais afluírem ao semi-fraterno mas pobre enclave monárquico da ilha bem como à Grã-Bretanha.

 

Estruturalmente, a Irlanda difere substancialmente da Europa e vale a pena reflectir sobre qual seria hoje a orientação de voto dos Irlandeses num referendo...

 

Que lições tem Portugal a tirar? Nós estamos muito mais ligados à UE é claro e o nosso sector financeiro até conseguiu resistir à crise. No entanto, eu lembro que os mercados aonde as nossas empresas se refugiaram da crise foram o Angolano e o Brasileiro. É Timor que nos poderá comprar títulos da dívida, e a maioria dos votos que nos elegeram para o Conselho de Segurança da ONU vieram do terceiro mundo e não da Europa - aonde o nosso principal parceiro comercial Alemanha, não teve grandes pruridos em açambarcar os votos do bloco ocidental às nossas custas.

Em relação ao aspecto estrutural, Portugal é a quintessência do problema que levou à criação dos fundos de coesão. Se a Irlanda anda a contra ciclo, que dizer de nós?...

O tamanho meus senhores, o tamanho!

Guilherme Diaz-Bérrio, 02.11.09

 Aqui há uns meses fiz um ponto no meu blog pessoal: um dos problemas fundamentais da banca norte americana, senão o maior, não era a solvência do sistema como um todo mas sim a excessiva concentração do sector.

 

Para se ter noção da dimensão do problema, os EUA tem pouco menos de 10 mil instituições bancárias. Na altura - estavamos em Março de 2009 - este era um dos argumentos para não se nacionalizar e separar bancos de activos "problemáticos": havia bancos a mais, não era possivel seguir o "plano sueco" [A suecia é um case study em como resolver crises bancárias: entrar, separar bancos à força, desfazer posições, voltar a privatizar]. Foi um dos argumentos que sustentou os bailouts dos Sec. Estado do Tesouro Paulson (Republicano - administração Bush) e Geitner (Democrata - administração Obama). 

 

Na altura alguns argumentaram, em vão, que não eram 10 mil bancos que estavam em causa, mas sim 10! Que este "Top10" detinha quase 50 por cento de todos os depósitos bancários, e detinham também a grande parte do risco nos seus balanços. Que era este "Top 10" que estava a ameaçar o sistema. E, o argumento tinha várias conclusões lógicas: a primeira era que o rumo que se estava a seguir (Bush e Obama!) ia exacerbar o problema (tornando bancos grandes ainda maiores) e ia "estrangular" os bancos pequenos saudáveis. Ao ajudar os bancos grandes - grandes em tamanho e contribuições para o Congresso - fez-se a vida mais dificil para a gestão de bancos prudentes: afinal, de que serve ser prudente, quando é uma questão de cara ou coroa? Cara ganha o gestor, Coroa perde o contribuinte. 

 

Duas administrações cairam no mesmo erro. E continuam a persistir nesse erro focando atenção onde ela não é necessária. Um exemplo: Bonus dos gestores. O problema de risco excessivo não veio dai, mas sim do facto de qualquer gestor da Goldman Sachs ou Citigroup sabia o que mercado também sabia: se correr mal, alguém paga a factura! 

 

Senhores, o tamanho importa! E historicamente, isto não é o "capitalismo americano"! Muito pelo contrário. Desde a sua fundação, o povo e a classe política são, ou eram, endemicamente hostis a grandes bancos. É por isso, meus senhores, que os maiores mercados de obrigações do mundo são os americanos: Não havendo grandes bancos, nenhum tinha capacidade para fazer financiamentos grandes sozinho, logo teve de se desenvolver um mercado onde os bancos pudessem dispersar os financiamentos! É por isso que o sistema financeiro americano é tão diferente do europeu: o último é concentrado na Banca, o primeiro é concentrado em mercados descentralizados! Isto só se inverte na década de 80, com o "salvamento do Citigroup e Companhia" na crise de dívida sul americana, salvamento esse promovido por sua excelência, o "Maestro" Greenspan.

 

Moral da história:

Paremos lá os desvios "turisticos". Enquanto não se partir o Top10 - que neste momento é mais Top3, com o Citigroup, Goldman Sachs e JP Morgan a concentrarem a maior parte do risco para o sistema nos seus balanços - não há recuperação sustentável do sistema bancário como um todo. E enquanto não existir esta recuperação, os mercados de crédito não voltaram à sua função normal de intermediação de poupança e consumo. Logo continuaremos a ver uma economia americana (e mundial por arrasto) disfuncional, ligada às maquinas de taxas de juro a zero (que, já agora, estão a financiar uma enorme bolha global ... e não vai ser bonito de a ver rebentar) e "estimulos temporários".

 

O tamanho, em banca, importa!