Obama Rock Star
Quem perde um pouco do seu tempo, e agradeço desde já por isso, para ler o que escrevo, sabe que sou um fervoroso adepto de Obama. E que me divirto imenso com as eleições Americanas. Até me zango se for preciso. Mas algo de estranho se passou com esta saída de Obama dos EUA... Vi, li e ouvi... E não consegui deixar de sentir totalmente aquela coisa que sinto sempre que oiço um americano falar na Europa. Mesmo com o discurso de Berlim, a postura em Paris e os elogios em Londres, já não via Obama. Via mais um Americano. Mas! Este é mesmo um pouco diferente dos outros. Rapidamente voltei a ver Obama. Obama Rock Star. Obama futuro presidente do Mundo!
Começando pelo principio. A sua passagem pelo cenário de guerra foi algo de absolutamente genial. Mensagem totalmente controlada. No Afeganistão foram utilizadas as suas palavras, no Iraque o exército Americano, querendo ser o mais imparcial possível, só ajudou ainda mais o Senador júnior, em Israel um sucesso.
Na América? Um McCain que meses antes desafiava Obama, queixava-se agora da viagem feita com tantos jornalistas. Périplo esse, que havia sido feito por McCain, e que na sua visita à Europa não havia disponibilizado logística nenhuma aos jornalistas.
E lá veio o primeiro anúncio vergonhoso, e já lá canta um segundo, em que McCain culpa Obama, calculem!, pela crise petrolífera.
Mas Obama foi genial, e colocou na mente de todos a confirmação da sua retórica de que a surge não teria o efeito que lhe dão, mas sim apenas teria apanhado o comboio de algo que já se passava pelo Iraque fora.
Não houve nenhuma gaffe nesta viagem de Obama, nada de mal a apontar.
Apenas a direita ortodoxa grita e esperneia nos EUA para meu deleite e diversão!
Será que nós Europeus estamos mesmo apaixonados por Obama?
Porque será que sinto que a Presidência dos EUA se lhe escapa a cada dia que passa?
O que sabemos nós, Europeus, que os Americanos não sabem?