Hoje, fez bem: reconheceu humildemente que precisava de ajuda.
Mas o dia de hoje não aconteceu por acaso. Era previsível.
A minha avó sabe: quem gasta, gasta, gasta... entrega-se aos usuários.
Durante todo este tempo, fez mal: quem dá o que não tem, não terá para quando fizer falta.
Curiosamente, foi pouco tempo depois da banca ter fechado a torneira.
"Ah e tal, foi prova de que há um cartel na banca"
Bem, a banca gosta de receber juros. Mas se uma entidade deixa de conseguir pagar, é função da banca zelar pelo dinheiro dos aforradores. Já falhou antes e ainda bem que não voltou a falhar. Cartel? O alinhamento é por necessidade, não porque decidiram todos não ganhar dinheiro e, numa onda de falta de ganância, recusaram-se a cobrar juros "usuários".
E agora?
Hoje garantiu-se que não há ruptura de tesouraria.
Dentro de momentos seguem-se as medidas para começar a pagara dívida Socrática.
A receita (do leigo) agora, infelizmente, havendo coragem, não pode fugir muito disto: 1º Cortar "a eito" na despesa corrente do estado (vai doer) (problema de financiamento imediato); 2º Criar, no mais breve prazo possível, folga orçamental que permita uma de duas situações tendo em vista o relançamento da economia:a) redução drástica da carga fiscal; b) investimento público de qualidade, baseado em obras de pequena e média dimensão, vocacionado para combater as profundas assimetrias regionais do nosso país (problema estrutural da ausência de crescimento económico.).
De Ilídio Leite a 6 de Abril de 2011 às 23:31
Quanto ao Estado Social, mais do que criar uma concepção de Estado Social, aquele Estado Social que idealizamos, não nos resta outra alternativa senão lutar pelo melhor Estado Social que o nosso Estado possa comportar. Isso significa lutar, acima de tudo, Saúde, educação e justiça de qualidade. Estas são as traves que permitem manter um estado com minímo de igualdade de oportunidade, o resto, a utopia socialista, vamos ser obrigados a deixar cair...
A expressão "Estado Social" sempe me causou urticária. Pelas funções que lhe são inerentes todo o Estado é social. A expressão correcta, como é usada em Portugal, será Estado Assistencialista (porque pretende assitir tudo e todos mereçam ou não) ou Intervencionista (porque intervêm em todos os aspectos da vida do país, mesmo nos que não lhe compete).
b) investimento público de qualidade, baseado em obras de pequena e média dimensão, vocacionado para combater as profundas assimetrias regionais do nosso país (problema estrutural da ausência de crescimento económico.).
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