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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

... e a caravana passa.

jfd, 27.02.11

PSL continua na sua. Ainda ontem no Expresso lia-se como Rui Rio seria a melhor pessoa para liderar o PSD neste momento, e como é culpa da liderança os números que estão reflectidos em sondagens. Alguma coisa deve-me estar a escapar pois não foi isso que vi na semana que passou.

Quanto a Rui Rio, gostaria muito de saber qual a sua reacção a este apadrinhamento do nosso ex Primeiro-Ministro. Eu bem que procuro mas não encontro. Terá sido encomendado? Estará PSL a criar um novo Marcelo (aquele que deveria ser mas que depois nunca vai lá)? Acredito piamente que Santana tenha fé em Rio. Aliás já houve fé antigamente, mas foi Ferreira Leite quem deu o corpo às balas correcto?

É bom acreditar e dizer em boa voz em quem se acredita. PSL faz bem em ser claro e público. Sabemos assim o que podemos esperar dele ao contrário de outros no partido que a fazem pela calada.

 

 

Eu também o sou. E este líder é o correcto para o momento correcto e com as opções correctas.

Sabe gerir os seus momentos. Sabe falar para o país. Sabe ter calma. Sabe estar. E mais que tudo sabe que não vamos lá com ódios ou rancores de morte ao "inimigo".

Santana e outros podem e devem falar, mas a actual liderança está bem, recomenda-se e tem mais em que pensar.

 

Exemplos temos todos os dias... Enquanto ontem o Primeiro-Ministro estava numa de Calimero:

 

(...)José Sócrates, que falava na qualidade de secretário-geral do PS, afirmou sábado que qualquer crise política “deitaria por terra” o esforço dos portugueses para defender a economia e acusou a direita de querer impor uma “agenda ideológica contra o Estado”.

Sublinhando que Portugal “só terá sucesso se tiver estabilidade política”, Sócrates insistiu na tese de que “qualquer crise política prejudicaria a economia e o país.(...)

 

Pedro Passos Coelho ainda há pouco assim respondeu:

 

(...)“A estabilidade é um instrumento e será avaliada e avalizada na medida dos resultados que se proporcionarem. Se a estabilidade servir para agravar os problemas, então a estabilidade em si deixa de ser útil”, salientou.

O líder social-democrata afirmou mesmo que o seu partido tem sido “uma âncora de estabilidade” no país e lembrou que, até hoje, nenhuma medida que o Governo tivesse considerado decisiva deixou de ser adotada porque o PSD não aceitou.

Deixem-me dizer àqueles que de repente parecem ter descoberto que a estabilidade é um valor supremo, de que ela vale de muito pouco se nós não resolvermos os problemas e não formos à raiz dos problemas”, salientou.(...)

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