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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Cavaco mais Alegre

jfd, 30.12.10

Ontem Cavaco entrou a matar.

Depois de ter sido saco de pancada do candidato da cassete, ontem decidiu-se por estar ao ataque num registo calmo mas seguro.

Alegre, que se posicionou dois degraus acima dos restantes candidatos passou por um senhor um tanto ou quanto incomodado, tendo tido apenas uma explosão que deixou Cavaco sem palavras.

De resto, foi secante e sem nada de novo. Aliás, de novo teve o que hoje todos apontam como o grande ataque de Cavaco à gestão da CGD do BPN. Eu achei estranho e não entendi a invocação do Horta Osório. Mas certamente não terá vindo do nada.

Fora isso, foi interessante ver como Alegre e Cavaco jogaram ao jogo da vitimização e dos ataques políticos versus ataques pessoais. Lembraram-me conversinhas da treta que por vezes se aturam por aqui e por ali. Em política as pessoas atacam-se! Criticam. Ponto! Grow up already.

Para variar, o povo lixou-se de alto para o momento, como podem ver pela imagem que respeitosamente pedi emprestada à marktest; pelo menos chegaram ao top5, o que de si já é um feito! ;)

Eu por mim continuo por saber quem são estes GRANDES jornalistas da nossa praça que são tidos como grandes entrevistadores mas que deixam que estas secas continuem a acontecer e que certos assuntos passem pelos pingos da chuva como se nada de importante se tratasse. Estamos mesmo muito mal servidos. Falta, como já disse paixão e espectáculo.

Dizia ontem Alberto João Jardim que se passa algo com a esquerda que está concertada a deixar Cavaco ter este avanço por forma a que ela venha a tomar caminho lá mais para a frente... E eu acredito que isso seja bem capaz. Como? Se algum dos candidatos da esquerda de repente ganhar vida e apelar ao povinho, Tio Cavaco, a coisa fica difícil...

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