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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

CicloPeS

João Marques, 16.12.10

 

Continuo sem perceber porque é que o meu dinheiro é queimado com canais como a RTPN e com programas como o "Directo ao Assunto". Não percebo, por exemplo, porque é que uma televisão pública se sente na obrigação de ocupar a grelha da tvcabo, porque é que o faz com um canal de notícias para o qual sobeja concorrência e porque é que paga consideráveis somas a comentadores desportivos e políticos pela sagrada palavra das "opiniões".

 

Continuo, ainda, sem saber porque é que a televisão pública, onde, em tese, o jacobinismo desmedido impede (ou deve impedir) que haja facções privilegiadas, insiste em, no dito programa de comentário político, apostar numa tripla onde a esquerda é maioritária (Emídio Rangel e Joana Amaral Dias vs. o "liberal" Carlos Abreu Amorim). Qual o critério? Concorrência directa à maioria de direita da "Quadratura do Círculo", espelho dos resultados das eleições legislativas? Não sabemos e continuaremos a não saber.

 

 

O que sei hoje é que compreendo muito melhor a malta de esquerda. Olho para Emídio Rangel e para o seu "comentário" absolutamente ciclópico, que nem sequer esconde o caderno de encargos que leva para o programa, e compreendo que, por muito que queiram, a ideologia e os princípios socialistas não deixam margem de manobra. Vale sempre mais o todo do que o indivíduo, vale sempre mais o partido do que a razão. Valha-nos esse "serviço público".

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