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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

A morte de um povo

Essi Silva, 29.10.10

Desculpem-me ser alarmista maaaas...

 

15 minutos depois de começar a chover, o túnel entre o Cp. Pequeno e o Areeiro, estava assim:

 

 

Em pânico, já havia quem tentasse fazer marcha-atrás, levando ao agravamento ainda maior do trânsito. Uma das faixas, em direcção ao Areeiro, tinha o nível da água quase de um metro, devido aos sedimentos das obras que se foram deslocando para a via.

 

Pela mesma altura, a minha zona ficava sem electricidade. Corte esse que começou às 10 e ainda dura... (Isto junto ao IST, muito no centro da cidade de Lisboa...)

 

Ao fim de 30 min já se ouviam as sirenes da Protecção Civil e afins.

 

E eu pergunto - uma chuvazinha ao fim de 10 minutos já parece que se aproxima um Tufão?

 

É que nem na Finlândia, com nevões alucinantes ficamos sem electricidade. (E quando acontece, os prédios têm quase todos um gerador)

Até porque para um povo que tem temperaturas bem abaixo dos 0 graus, 2 horas sem aquecimento central pode fazer muita diferença na vida das pessoas.

Para além do facto de efectivamente, durante a Primavera e Verão, se proceder à limpeza de sarjetas e dos algerozes.

 

Nós não vivemos num país de terceiro mundo. (acho eu)

Custa muito ser-se responsável e antes do Outono limpar as cidades?

Custa muito legislar para que na época dos nevões no Norte do país haja a obrigatoriedade de usar correntes de neve?

E investir em Limpa-neves, não?

E casas bem isoladinhas?

 

 

Pois é. Para novas auto-estradas já há uns fundos mágicos. Mas para prevenir que a capital do país sofra inundações, desabamentos de terra e desaloje pessoas, já não há dinheirinho. Em pleno séc. XXI...

Triste país este em que vivemos.

 

 

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