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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

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Diogo Agostinho, 13.09.10

 

As sondagens apontam um PS e PSD taco a taco. Depois de resultados de arromba, o PSD perdeu o fôlego. A mensagem não passou quando se propôs uma revisão constitucional. Depois Sócrates fez o que sabe fazer e bem. Apanhou a ideia que passou de atentado ao Estado Social e fez o seu novo cavalo de batalha.

 

Mas, no meio desta embrulhada toda, o que vem no Expresso desta semana? Que há sectores dentro do PSD insatisfeitos com as descidas nas sondagens e já apontam a Rui Rio.

 

Bem, neste momento é preciso muita serenidade. Primeiro, identificar Ângelo Correia como o primeiro a lançar Rio. Foi ele, numa entrevista também ao Expresso que disse que se não for Passos Coelho será Rio! Mas, descontando as afirmações de Di Ângelo, é preciso não entrar de novo na trituração de líderes. Mas que casa é esta que já se prepara para triturar mais um? Independentemente de gostos, Passos Coelho, o actual líder do PSD, venceu com larga maioria. Não é tempo de mudanças. Não é tempo de voltar a entrar em guerrilha interna. Não está em causa Rui Rio. Aliás Rui Rio, é neste momento um dos poucos nomes que agradam certamente a uma larga maioria dos militantes do PSD. Porém, a vida é feita de escolhas. Ele escolheu cumprir o seu mandato. Ter os dois pés no Porto. E com toda a legitimidade. Cumpre e não anda a enganar os portuenses. Já poderia ter sido quando Manuela Ferreira Leite se candidatou, já poderia ter sido quando Manuela Ferreira Leite se foi embora. Não o fez. É necessário respeitar.

 

O que está em causa é o PSD. Mais uma mudança era mais uma machadada na imagem de instabilidade que já passa para os portugueses.

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