Simples e claro.
A maioria PSD/CDS que lidera a autarquia portuense revelou hoje que chumbou a proposta de dar a designação de José Saramago a uma rua da cidade porque a comissão de toponímia não aprovaria um nome sem ligação direta ao Porto.
No entanto, numa carta enviada sexta feira ao PEN Clube português, o presidente da autarquia, Rui Rio, critica também a «postura de contorno intolerante» de Saramago, nomeadamente quando este promoveu «saneamentos políticos de jornalistas» enquanto «diretor adjunto do DN». «Mas deixe que também lhe confesse, com toda a transparência que, se não existisse a regra aqui referida [o critério da Comissão de Toponímia de não dar nome de rua a quem não teve ligação direta à cidade], a minha consciência teria muita dificuldade em votar favoravelmente [...] Porque o Porto é uma terra de liberdade [...] não é compaginável com posturas de contorno intolerante ou, por exemplo, com os saneamentos políticos de jornalistas que o ilustre escritor promoveu no «Verão Quente de 75», enquanto diretor adjunto do DN».
Saramago pode ter sido um grande escritor. Mas grande português nunca foi. Falta é dizê-lo em voz alta. Para quando uma comissão que prove que não se deve dar importância a um nome sem ligação directa a Portugal..?
Já a mulher dele parece querer ser uma grande portuguesa, porém...