Mudança?
Passos Coelho prescindiu do lugar no Conselho de Estado, após António Capucho (que foi mandatário nacional de Rangel) ter colocado o mesmo à sua disposição. Passos Coelho afirmou que tinha toda a confiança em Capucho, enviando assim um sinal para a "união" que diz ser a sua prioridade.
Note-se a mudança de atitude de todas as partes. Capucho entrou no Conselho de Estado substituindo Marques Mendes, e sem consultar o partido. Impediu também que Menezes integrasse o mesmo órgão. Menezes contestou, Capucho não cedeu.
Também Francisco Pinto Balsemão afirmou que PPC dispõe de uma "importante legitimidade", tendo em conta o resultado das eleições, sendo necessário "dar-lhe apoio" e que este "represente o partido todo e, para além do partido, muitos portugueses que não estão satisfeitos com a actual situação e que se revêem no PSD. Não é só uma questão de partido, é uma questão de País".
Um sinal de maturidade de todas as partes?