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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Ser militante...é também ter deveres

Diogo Agostinho, 23.03.10

 

Numa sociedade democrática, considero que todos os cidadãos são actores políticos. O simples facto de ir votar, de poder escolher quem nos governa, quer seja o Presidente da Junta, da Câmara, o Presidente da República, ou quem nos representa no Parlamento Europeu ou na Assembleia da República, faz de cada um de nós, actor político.

 

Porém, o grau de participação de cada um é livre. Podemos ficar em casa, a dizer mal desses tipos que andam por aí só a enganar o povo português, podemos nem sequer ligar a quem governa, podemos em consciência ou insconcientemente apoiar alguém e ir lá colocar o voto, ou ser simpatizante de um Partido. Ou podemos aumentar o grau de participação e inscrevermo-nos num determinado partido. Estudos que me recordo de ouvir, indicam que na Europa, as pessoas que simpatizam com um Patido andam na ronda dos 4%, e que são filiadas, andam pelos 1% da população europeia.

 

Ora, neste cenário, a liberdade está sempre presente. Na vida a falta de solidariedade é algo que afecta a nossa sociedade. Porém, quando alguém toma a decisão em consciência de aderir a um Partido, acredito que devemos ter a noção de que a solidariedade é um bem fundamental. Se queremos ser livres, ir para os programas de televisão falar mal dos políticos, então porque aderimos a Partidos? Talvez, porque se não estivessem em Partidos, as pessoas nem sequer eram convidadas. É possível. Mas, depois da confusão de certas leis, deixo aqui uma opinião simples, a pessoa é livre, livre de escolher, livre de sair e entrar. Livre de criticar. Mas, se estamos dentro de uma organização, de uma associação, de um Partido porque devemos andar por aí, a falar mal? Existem órgãos próprios, meios próprios, existem até as fantásticas tecnologias de telefones, e-mails, cartas. Existem Conselhos Nacionais, Congressos, Reuniões de Secções. Existem momentos para debater, discordar, atacar até. Mas, num Partido há direitos e sobretudo há deveres. Dever de ser solidário, e se não gosta tem várias opções: ou vai para casa, ou espera pelo pós-processos eleitorais e candidata-se contra, ou apoia no que pode e a sua consciência dita, ou vai-se embora.

 

Simples, e em liberdade.

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