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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

JFD sobre o Congresso

jfd, 14.03.10

Ontem deixei triste o Congresso após a intervenção de Pedro Passos Coelho.

Porquê? Porque depois do incómodo que foi para mim ouvir Castanheira de Barros, a já esperada ponderada intervenção de Aguiar Branco e a explosiva retórica de Rangel, ninguém que me rodeava deu o mesmo benefício da dúvida ao finalizado discurso de Pedro Passos Coelho.
Os anticorpos de mudança, de ar fresco de honestidade e frontalidade aliada com coragem q.b. são tão fortes que ninguém vê para de quem apoia.
Eu fiquei incomodado, infelizmente, com a prestação de Castanheira, que preferiria que tivesse corrido muito melhor. Só tínhamos a ganhar como partido.
Aguiar Branco deveria ter tido mais apoio dos congressistas, nem que fosse para puxarem por ele. Foi eloquente e coerente.
Rangel esteve explosivo mas longe daquilo que poderia ter sido, mas no entanto arrancou forte apoio. Infelizmente, também, nem uma ideia para o País.
Passos Coelho iniciou dissipando brilhantemente todos os ataques que se lhe têm sido dirigidos; passado, presente e futuro.  Depois excelente como oposição séria e com tomates. Vem a tentativa de piada sobre o tempo e descarrila. No fim atrapalha-se quando tenta enfrentar the elefant in the room.
Gosto de posturas de pessoas como o Diogo Agostinho e o Guilherme Diaz-Bérrio; foram de ouvidos abertos para apoiar alguém que lhes pudesse salvar o Partido e o País. Sei que não saíram satisfeitos. Também gosto da minha postura, chamam-me Passista, mas eu sei que sou para lá de isso. Não tenho problemas em apontar o dedo, mas continuo a acreditar no seu projecto, e enquanto assim for, serenamente, manifestarei o meu apoio.
Não gostei da postura do Congresso que se fechou aos novos média, que estava pobre em termos de tecnologia e que em nenhum lado demonstrou a dinâmica de um partido de mudança e que está pronto a tomar as rédeas do país.
A comunicação social especialmente, tratados como sempre foram tratadas e pelas mesmas pessoas. O Partido não renova, não melhora, pior não INOVA. É um triste reflexo da Política da Verdade. Onde está o espectáculo que cria mitos e move massas e cria a dinâmica de vitória?
Não gostei dos congressistas, tal como relembrou a Essi, que não se calavam durante algumas intervenções, especialmente durante a intervenção do 4º candidato. As bancadas estavam mais comportadas e compostas e interessadas.
Não gostei do frio, adorei o Parque.
O Congresso? Não terá servido para nada a não ser ouvir os mesmos de sempre a dizer o mesmo de sempre. Mudança? Muito pouca. Esperança? Parca.
A minha esperança não é apenas depositada no candidato, mas também nos meus companheiros.
São eles quem escolhe.

2 comentários

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    jfd 16.03.2010

    Elsinha percebo perfeitamente o que me transmites, mas entende; perceber o meu ponto de vista é pensar na forma como eu próprio também encaro o que de menos bom me fazem.
    E se pensares bem, encaixa tudo.
    Agarrar o boi pelos cornos. Vai tudo abaixo.
    E depois, arcar com as consequências!
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