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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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Navegando pela História da Europa

What goes around comes around...?

Essi Silva, 27.02.10

Sismo de 8.8 no Chile faz pelo menos 85 mortos e põe em alerta toda a costa do Pacífico

Tempestade devasta Ilha da Madeira

Haiti devastated by massive earthquake

Quando é que aprendemos que temos de respeitar a Mãe Natureza e a Terra?

11 comentários

Ricardo Campelo de Magalhães 27.02.2010

Respeites, ou não, a mãe natureza os terramotos vão continuar a acontecer...
Essi Silva 27.02.2010

Pois vão. Mas é um pouco como o karma. Nós tratamos tão mal o planeta em que vivemos...Não será um estilo de Justiça poética ele "vingar-se" de nós?

Tiago Sousa Dias 28.02.2010

Essi, isso é uma visão um pouco lirica da coisa não? É como a história do aquecimento global. Dizem que há aquecimento global porque nos últimos 50 anos a temperatura média subiu 1 ou 2 graus. A história do planeta tem tantos anos quantos nenhum de nós sabe contar em francês sem se enganar e ninguém diz que períodos de subida e descida são perfeitamente normais e que em termos comparativos a temperatura até está fresquinha. Mas quando um senhor inglês quis ir ao Parlamento Europeu explicar isso, barraram-lhe a entrada.
Essi Silva 28.02.2010

Nem por isso. Com aquecimento global ou não, nós exploramos a Terra de uma forma absolutamente maníaca. Se vemos água, usamos a água até ela se esgotar. Se vemos petróleo, esgotamo-lo e vendêmo-lo a preços ridiculamente elevados. Há alguma coisa que façamos pela Terra? Honestamente! É que nem um raio duma Conferência os nossos políticos e representantes conseguem aproveitar para devolver algo ao nosso planeta.

Ricardo Campelo de Magalhães 28.02.2010

Essi,

Atenção que uma coisa é a poesia e o que nós gostariamos.
Outra bem diferente é as políticas concretas e as suas consequências.

Se eu quero fazer algo em relação ao clima, então não devo ter por ponto de partida lirismos mas números. A Conferência de Copenhaga cometeu esse erro e fracassou. E todas as do género que promovam um custo insuportável nas empresas para entregar a um governo mundial baseando-se em modelos francamente maus do ponto de vista matemático assentes em poesia ou "wishful thinking"... não estou a ver a ter resultado diferente.
E ou é assim ou será pior a emenda que a situação de partida!
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Tânia Martins 01.03.2010

Cara Essi,

é obvio que a pressão que o Homem exerce sob o planeta traz e irá trazer muitas consequências indesejáveis. Mas afinal este é o preço da evolução.

Trabalhar apenas com números em matéria de ambiente e de sensibilização ambiental não é suficiente; mas apresentar somente políticas ambientais é lixo e só gasta mais papel. É necessário apertar o cerco com medidas sancionatórias graves e com uma fiscalização exigente.

Quanto aos factos ocorridos a que te referes Essi, nem tudo isso pode ser fruto de uma erosão ambiental. Cheias sempre existiram e não é fruto da pressão exercida pelo Homem: convergência de massas de ar são uma coisa que acontece; quanto aos sismos também são, neste caso, um fenómeno natural. Quer o Chile, quer o Haiti são zonas de risco sismico, dificilmente ou digo mesmo impossivel seria falar de ter ocorrido nestes locais um sismo induzido (aí sim poder-se-ia afirmar que a catástrofe teria sido provocada pela mão humana).

Por isso, a humanidade há-de sofrer com os seus actos mas haverão sempre fenómenos naturais dos quais não se poderá livrar; a própria natureza precisa deles!
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Carlos Pinto 04.03.2010

Não é preciso ser um especialista na matéria para perceber que a história da Humanidade está cheia de erros no ordenamento de território em todo o mundo e, claro está, também em Portugal.

Vamos sabendo isso à medida que aumentamos o nosso conhecimento sobre o funcionamento dos sistemas naturais e dos riscos que corremos quando não os respeitamos.

Contudo, não podemos agora alterar a nossa história. Mas podemos ir aprendendo com os erros e não os voltar a cometer.

Se tivermos ainda alguma inteligência é isso que faremos, enquanto esperamos pela próxima calamidade natural.
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