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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

E AGORA, JSD?

João Lemos Esteves, 27.10.09

                                                        

 

Um novo ciclo político se aproxima no PSD. Que será,independentemente de quem for a personalidade protagonista, um momento de mudança. De virar de página. E na JSD? Áproxima-se processo semelhante? Creio que desejavelmente sim. Porquê? Desde logo, porque para Pedro Rodrigues seria uma boa nova: o início de novo ciclo significaria que temrinava o seu em alta (após uma vitória na elaboração das listas para as legislativas, onde conseguiu que a jota estivesse bem representada - só por má fé é que se pode dizer que a derrota do PSD é assacável à JSD...). Honestamente, não vejo razão para Pedro Rodrigues se aguentar até ao fim do seu mandato, porque sairá sempre pior do que se optar por sair muito brevemente.

 Daí surgirá um momento importantíssimo para a nossa estrutura: quem escolher para suceder a Pedro Rodrigues? Que perfil queremos para presidente da JSD, sabendo que podemos ter eleições legislativas antecipadas e, consequentemente,  a possibilidade de o PSD ser poder novamente? Diria que teremos quatro perfis diferentes que representam quatro caminhos diferentes:

 

1.º -  alguém que represente fielmente a continuidade da actual CPN, com experiência, sensibilidade e inteligência políticas, mas porventura excessivamente conotado com o partido (será Duarte Marques?);

 

2.º - alguém que tendo bagagem cultura, conhece bem a máquina da jota, low profile mas eficaz - só que porventura será liderança provisória, de continuação da estratégia política de Pedro Rodrigues com outro rosto ( enquadrar-se-á aqui António Leitão Amaro?);

 

3.º - alguém que assenta a sua força ou vlia política sobretudo no conhecimento profundo do aparelho, das chamadas bases, com o que isso tem de bom e de mau, e que tem acumulado experiência nos últimos anos (será André Pardal?).

 

4.º - alguém que represente a ruptura. Que aposte, antes de mais, no poder mediático, na política-espectáculo, com muita forma e estilo, mas com pouca, pouquíssima substância, promovendo o regresso da juventude barulhenta, contestatária, reactiva (será Bruno Ventura ou alguém por ele?). Minh dúvida: fará sentido escolher a ruptura depois de um mandato de Pedro Rodrigues (e da sua CPN ) globalmente positivo?

 

O próximo debate interno na JSD vai ser interessante... Oxalá os seus protagonistas (sejam quem for) estejam à altura das exigências e desafios do novo ciclo político!

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