Este dirigente do PS, tão cego a defender o chefe, proferiu a maior barbaridade política desde que Almeida Santos tentou justificar a recusa da margem sul como localização do novo Aeroporto de Lisboa.
O PS quer o TGV mas nada fez para diminuir os problemas de interioridade.
O PS quer TGV, mas a ligação entre as duas maiores cidades portuguesas cessa à uma da manhã (expressos ou comboios).
O PS quer TGV mas há serviços férreos a fechar por ruína nas linhas.
Eu sonho com um País que não tem de parar apenas porque escurece, sonho com um País com bancos abertos às 4 da manhã ou expressos non-stop entre Lisboa e Porto.
São formas de manter a economia a rolar, pessoas a trabalhar, mercadorias a circular. Formas de manter o País vivo.
Suspender Portugal é não ver que há duas velocidades neste País: a de Lisboa (e talvez Porto) e a de Portalegre, onde quem lá quer ir ao fim-de-semana em transportes públicos tem de fazer uma jigajoga das antigas.
O PS pensa em TGV porque alguém lhe deu ordem para isso. Se pensasse em Portugal, suspendia (isso sim) o seu governo.