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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Um desígnio nacional!

André S. Machado, 30.08.09

 

Confesso: Quando Sócrates diz que no próximo dia 27 de Setembro está em causa uma "escolha decisiva" não posso deixar de concordar. Aliás, Sócrates está cheio de razão quando escreve que a escolha passa pela atitude na governação, pelas opções de investimento público e pelo futuro das políticas sociais.

 

Atitude na governação? Fundamental!

Precisamos de um Primeiro-Ministro e de um Governo que lidere o país com firmeza e convicção; que direccione os seus esforços para o combate às dificuldades e para a garantia de um futuro melhor para as gerações mais jovens; que olhe para os mais idosos não como um encargo, mas como uma oportunidade; que se coloque acima de todas e quaisquer suspeitas; que fale com os portugueses franca e honestamente.

Não precisamos, não queremos, não escolheremos um Primeiro-Ministro e um Governo que seja incapaz de lidar com as dificuldades do presente; que desconsidere a oposição e minimize as suas propostas; que assuma uma postura arrogante e autoritária; que esteja sob suspeita dos portugueses.

 

Investimento Público? Fundamental!

Queremos um Primeiro-Ministro e um Governo que aposte em investimentos de proximidade que aumentem a qualidade de vida dos portugueses; que criem emprego efectivo e não temporário; que contribuam directa e eficazmente para o desenvolvimento do interior do país; que resultem em desenvolvimento local sustentado.

Não precisamos, não queremos, não escolheremos um Primeiro-Ministro e um Governo que hipoteque o país e as gerações futuras com obras faraónicas e sem sentido; que ponha em causa o dinheiro de todos os contribuintes com aeroportos desnecessários, linhas de comboio injustificadas ou auto-estradas que ninguém entende.

 

Políticas Sociais? Fundamental!

Queremos um Primeiro-Ministro e um Governo que esteja ao lado da Sociedade Civil, das Instituições Particulares de Solidariedade Social, das associações humanitárias na luta contra a pobreza e a exclusão social; que olhe para os mais desfavorecidos como uma prioridade, nestes tempos difíceis; que seja responsável na atribuição de subsídios.

Não queremos, não precisamos, não escolheremos um Primeiro-Ministro e um Governo que, insensível, se resuma a subsídios ou rendimentos patéticos, com valores ridículos e sem qualquer tipo de fiscalização; que pense que os problemas sociais se combatem com dinheiro e apenas dinheiro, esquecendo as pessoas e a sociedade civil.

 

No fundo, Sócrates definiu três prioridades importantes. A questão fundamental, porém, está no facto de ter falhado em toda a linha: Nestas e em tantas outras áreas da governação.

 

No dia 27 de Setembro não estará em causa apenas uma "escolha decisiva"... Estará em causa algo que deve ser considerado um desígnio nacional: A eleição de uma alternativa de verdade, comprometida com as suas propostas, que reafirme valores e princípios fundamentais, que se apresente a todos os portugueses como um dínamo de mudança sustentada.

 

Não queremos, não precisamos e não escolheremos José Sócrates e o Partido Socialista.

Os portugueses querem, precisam e escolherão a alternativa: Votarão numa política de verdade, para um maior Portugal.

 

Assim se vencerão as eleições, assim se ganhará o país!