Como se sentirão eles neste final de época?
Numa altura em que caminhamos para o final da época futebolística e um pouco mais tarde, de mandato político na AR, importa fazer a seguinte reflexão.
Fará sentido contratar jogadores para passarem uma época quase inteira no banco de suplentes? Fará sentido existirem 230 deputados, quando muitos deles tiveram quase por missão o "aquecer dos bancos" na AR, enquanto decorriam os períodos de votação?
Como se sentirá um jogador como Javier Balboa, quando um treinador não acredita nele? E um deputado, quando passa 4 anos sem apresentar uma proposta aos demais? Que justificações dará ele aos cidadãos do seu circulo eleitoral?
Os clubes de futebol e os partidos políticos portugueses deveriam ter mais critério na selecção dos seus actores. Mais qualidade possibilita uma maior rotatividade na acção e traduz um melhor desempenho dos intervenientes no terreno de jogo. Contudo, tanto na bola como na política, a maior quantidade de elementos na arena, pode muito bem ser contrária aos bons resultados. Será que "o plantel" na AR deveria ser reduzido? O dos clubes não tenho dúvidas que sim.