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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

O que Sócrates é free de fazer e aquilo que não port fazer

João Marques, 30.01.09

Facto: corre actualmente o boato de que José Sócrates é suspeito das investigações da polícia inglesa no caso Freeport.

 

O que é legítimo permitir-se a qualquer pessoa de bem que se sinta injustiçada, vexada, tramada, etc., é o direito à indignação, ao repúdio e à perseguição das acções legais tendentes a limpar o bom nome da mesma.

 

O que já não é legítimo, o que não é admissível, o que não se pode tolerar, seja sob que pretexto for, a seja quem for (e muito menos ao Primeiro-Ministro de um país) é que nessa vertigem justiceira se vilipendie o Estado de Direito e os seus mais considerados intérpretes, os partidos políticos e a justiça.

 

O que Sócrates tem vindo a fazer é isto mesmo, anatematiza indiscriminadamente todos os partidos (e demais) agentes políticos e judiciários. Põe em causa a legitimidade das investigações e das conclusões das mesmas.

 

Ou seja utiliza a táctica que alega estarem a usar contra si em jeito de contra-ataque. O Estado de Direito tem regras e o jogo joga-se, como no desporto, umas vezes no lado de lá do campo, outras vezes de cá.

 

O PSD não pode deixar de dizer algo sobre isto, não sobre o caso FreePort (que pouco interessa no momento), mas sob esta atitude prepotente e atentatória das instituições que nos representam. E a mensagem tem de ser clara, todos têm o direito a defesa, ninguém tem o direito à calúnia, mesmo ninguém!

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