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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Kadhafi, o defensor dos direitos humanos

Ricardo Campelo de Magalhães, 06.12.11

Ousam duvidar? Podem ler o relatório da ONU, de 4 de Janeiro de 2011!Ora leiam:

De acordo com o relatório da 16ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, datado de 4 de Janeiro de 2011, “a protecção dos direitos humanos era garantida na Líbia; isto inclui não só direitos políticos mas também económicos, sociais e culturais”. O documento vai mais longe e fala da “experiencia pioneira no campo da distribuição da riqueza e nos direitos de trabalho”.
A delegação da ONU que visitou a Líbia “observou que todos os direitos e liberdades” estavam, na Líbia, “incluídos de forma coerente num quadro jurídico consolidado. As garantias legais formaram a base para a protecção dos direitos básicos do povo. Além disso, os abusos que pudessem ocorrer eram tratados pelo sistema judicial e os responsáveis levados à justiça. O sistema judicial salvaguardava os direitos dos indivíduos e era apoiado por outras entidades, acima de tudo o gabinete do Ministério Público.”

 

Sócrates é que era um visionário...

O eterno mito do Ensino Superior e da Empregabilidade

Rui C Pinto, 06.12.11

Em Portugal, ouvimos muitas vezes dizer que a Universidade não forma e não prepara os alunos para o mercado de trabalho. Esta ideia de que a Universidade está ao serviço do mercado de trabalho está profundamente ultrapassada e é muito perigosa. Senão vejamos. 

 

A Universidade é muito diferente da Escola! A sua função não se limita à transmissão de conhecimentos e à preparação dos alunos, mas extende-se à produção de conhecimentos e ao desenvolvimento de tecnologia. Uma Universidade é tanto melhor, quanto mais desenvolvimento adquiriu num determinado domínio científico. Assim sendo, não surpreenderá ninguém que o mítico MIT tenha no seu corpo docente vários prémios nobel e que seja das Universidades mais procuradas por alunos de todo o mundo dispostos a pagar cerca de 33600$ por nove meses de ensino. 

 

O MIT forma alunos para o mercado de trabalho norte-americano? Hell no! É óbvio que não! O MIT dota os seus alunos dos conhecimentos científicos mais avançados em todo o mundo e as grandes multinacionais tecnológicas absorvem esses alunos nos quatro cantos do mundo. Não será surpresa para ninguém, portanto, que o MIT seja uma das principais indústrias exportadoras do Estado de Massachussets... Mas mais que exportar os seus serviços, o MIT constitui um polo de atracção de tecnologia e de cérebros para os Estados Unidos. 

 

Dir-me-ão que o sucesso do MIT reside na sua relação priveligiada com a indústria e na criação de empresas com base tecnológica. Errado. O corpo docente do MIT recorrentemente galardoado com o Nobel dedica-se à investigação fundamental que está a anos luz de qualquer potencial aplicação. Elias Corey não foi galardoado pelo nobel da química por ter contribuido com projectos de investigação para a indústria química norte-americana, mas pelo seu contributo no desenvolvimento da retrossíntese, um conceito absolutamente teórico e abstracto. Como explicar então o sucesso do seu grupo no MIT? 

 

Em Portugal, o discurso vigente é o de que a Universidade deve direccionar a sua investigação para a transferência de tecnologia para as empresas e que deve formar os alunos para o mercado de trabalho nacional. Não há caminho mais claro para o abismo intelectual da academia que esse. E o pior é que aqueles que o defendem desconhecem que essa receita já falhou perante os seus olhos. Não há evidência mais clara para esse falhanço que o Ensino Politécnico, ou de cursos com forte ligação ao mercado de trabalho como a mítica Licenciatura de Química - Ramo em materiais têxteis da Universidade do Minho, para citar um exemplo de memória. Colocar a academia a trabalhar para a transferência de tecnologia é uma excelente forma de aliviar as empresas portuguesas do necessário investimento em Investigação e Desenvolvimento. Ver o PSD defender essa via ao mesmo tempo que pede mais competitividade e produtividade às empresas, deixa-me sempre com um leve nó na garganta... Para citar um brilhante Professor da minha Universidade, se tivessem pedido a Edison que fizesse investigação aplicada, hoje teríamos excelentes velas. 

 

Eu pergunto àqueles que defendem que a Universidade tem que adaptar a sua oferta educativa ao mercado de trabalho o que entedem ser o mercado de trabalho português e de que necessidades académicas carece. É que para lá das típicas profissões prestadoras de serviços nas áreas da saúde, economia, direito e educação, quer-me parecer que um Ensino Secundário Profissionalizante é mais que suficiente... 

 

Mas, mais relevante e preocupante: se a Universidade adaptar a sua oferta educativa ao mercado de trabalho como é que se criam oportunidades de desenvolvimento de novas valências económicas? Como é que o país potencia novas oportunidades económicas? O PSD não pode andar a defender de Segunda a Sexta que devemos apostar na estratégia do Mar e ao Sábado e Domingo defender que a academia deve formar engenheiros têxteis para o Minho e Engenheiros Mecânicos para a Auto-Europa... 

 

No que toca a Ciência, infelizmente, o PSD não tem estratégia. Um Partido que se tem batido pela meritocracia, empreendedorismo e inovação tem que ter um discurso coerente para a aposta em ciência e inovação e para o Ensino Superior. 

Péssima política

Rui C Pinto, 06.12.11

aqui falei da JSD Madeira, pelos excessos que cometeu durante a campanha eleitoral e durante a celebração da vitória. 

 

Nesse post adverti para a impunidade que se vive na ilha e que tem prestado um péssimo serviço ao PSD e, em particular, à JSD. É uma situação que me envergonha enquanto militante. Ver elementos da JSD referenciados em confrontos violentos com elementos de outro partido é inaceitável e inadmissível. Recentemente, foi difundida a agressão a Gil Canha, dirigente do PND, por um indivíduo identificado como "próximo da JSD". Sejamos claros, o que diz José Pedro Pereira sobre o assunto é a pura verdade. De facto, a maioria da população na Madeira é do PSD. O que José Pedro Pereira não pode negar é que está há demasiado tempo envolvido numa polémica que de política apenas tem a infeliz e péssima imagem que tem feito passar da JSD. 

Um bom começo

Rui C Pinto, 06.12.11

A Universidade Técnica de Lisboa e a Universidade de Lisboa já estão na recta final da fusão entre as duas instituições. É uma excelente notícia que espero venha a ser replicada por esse país fora. Depois de um período de expansão no mercado nacional, desde o 25 de Abril, as Universidades perceberam que para continuar a competir a crecer precisam de ganhar escala e partir para a competição a nível europeu. 

 

Porém, há alguns problemas que as Universidades precisam resolver por forma a ganhar escala. Desde logo, ganhar eficiência. Grande parte dessa eficiência passa por uma renovação dos seus recursos humanos, desde o secretariado aos professores catedráticos. Para competir ao nível europeu, a Universidade tem que competir pelos melhores investigadores e docentes no mercado europeu. É fundamental atrair cérebros para, então, atrair alunos. Por outro lado, é crucial resolver o problema do financiamento que passará, no curto prazo, pelo aumento (ao menos para o dobro) de propinas e pela gestão integral das receitas das mesmas. 

Governador do Banco Central coloca Galamba no seu lugar

Ricardo Campelo de Magalhães, 04.12.11

João Galamba muitas vezes aproveita-se da educação dos outros.

Desce de nível, e como os outros não o seguem, até parece que ganhou o debate.

Um pouco como o Alberto João Jardim, mas num estilo mais cool.

Desta vez correu mal.

 

Não posso dizer que não fiquei satisfeito.

E registei a falta de humildade ao ainda pedir satisfações no fim.

É triste que o PS no Parlamento esteja preso a este tipo de comportamentos.

Quo Vadis, PS?

 

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