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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Helena Roseta quer resolver o problema da habitação em Lisboa de vez...

Ricardo Campelo de Magalhães, 26.12.11

... expulsando a população que ainda aí vive.

 

Desta vez, quer Inspeções Obrigatórias, para criar emprego e garantir a segurança das obrigações.

Só não percebe que a culpa da situação actual é de todas as regulações existentes e que mais meia dúzia destas e o que resta do mercado de arrendamento colapsa.

Boas Festas!

Beatriz Ferreira, 25.12.11

Esta noite de consoada não tive uma única prenda, tive muitas: todos os meus familiares e amigos estiveram presentes. Precisamos de muito menos do que às vezes pensamos para estarmos verdadeiramente felizes.

 

Para os católicos, adoradores de deuses pagãos e até mesmo a todos aqueles avessos a misticismos e religiosidades, que tenham momentos gratificantes e que os partilhem.

 

Real Politik económica

Guilherme Diaz-Bérrio, 23.12.11

 

O Governo aceitou a proposta dos chineses Three Gorges Corp, para a compra de 21,35 por cento da EDP. A outra opção era a alemã E.On.

 

Sejamos francos, qualquer que fosse a opção, o Governo seria criticado. No primeiro caso, estamos a vender a uma empresa estatal de um governo "perigoso", na segunda opção, Pedro Passos Coelho estaria a rebaixar-se aos ditames de "Frau Merkel e o 4º Reich".

 

Dadas as opções, e o que estava em cima da mesa, não desgosto do negócio. Até acho que, dadas as condições, foi a melhor opção. Um prémio de 53 por cento é um bom prémio pelo valor das acções da EDP. E, no caso da Three Gourges Corp, estão também em cima da mesa: 8 mil milhões para ajudar a EDP a expandir-se fora do país, mais 4 mil milhões de euros de crédito para outras empresas investirem em Portugal.

 

Curioso é o que, para mim, fica implicito: O Governo está a tentar selar outra fonte de financiamento para a Economia (em especial a Banca, que não está de boa saúde) além da Troika. Para quem não reparou, o "adviser" da operação foi o BES que, coincidencia das coincidencias, acabou de assinar um acordo com bancos chineses para se recapitalizar. Não me surpreenderia ver agora outros bancos portugueses - em especial o BCP - a terem acordos assinados com o mesmo teor. Fica também implicito a posição de Portugal, a tentar ser porta de entrada de Capital Chinês na Europa. Com todos os riscos que ser intermediário implica. 

 

E em parte, fica também um "bater o pé" à "Frau Merkel": Estamos em austeridade ditada, mas não vendemos a uma empresa alemã - embora tenha sido noticiada a pressão que estava a ser feita para que o negócio fosse para a E.On, que tinha interesse nos activos renováveis da EDP, mas cuja oferta era inferior à chinesa.

 

No final do dia, foi uma decisão extremamente pragmática, com pouco ideologia. Real Politik económica, vejamos no que resulta.

Provocante!

Guilherme Diaz-Bérrio, 22.12.11
Michael O'Leary, no seu discurso na Innovation Convention 2011, em Bruxelas. São 17 minutos onde o fundador e CEO da Ryanair não poupa burocratas, políticos - a Comissão Europeia é um alvo recorrente - e Capitalistas que vivem de subsidios e leis favoraveis.

Are you talking to me?

Beatriz Ferreira, 21.12.11

Ontem houve reunião do Conselho Nacional do PSD que contou inevitavelmente com a presença do Presidente do Partido, simultaneamente Primeiro-ministro. Usou da palavra durante cerca de 35 minutos, justificando minuciosamente as medidas de austeridade tomadas nos últimos meses com a necessidade de construir um bote salva-vidas para o próximo ano.

 

Estava perante uma plateia composta por altos representantes do seu partido, militantes de uma estrutura política reformista, cidadãos pagadores de impostos que não questionam a urgência do controlo orçamental. Mesmo assim, Passos Coelho sentiu a necessidade de explicar com elevado nível de detalhe o contexto do seu trabalho. E daí não vem mal, é essa uma das suas obrigações! O problema reside no facto desta qualificada audiência precisar verdadeiramente de esclarecimentos, de não compreender a dificuldade do Governo em explicar as opções do Orçamento, de justificar politicamente certas medidas tomadas que sob a análise dos tecnocratas, poderiam ter sido construídas de formato diferente. Não consegue assimilar o embaraço constante, os momentos constrangedores, as palavras abertas a múltiplas interpretações, a ausência de diálogo com a população à partida fácil de conquistar, tradicionalmente passiva e amorfa.

 

Passos Coelho quis elevar o debate político durante a campanha eleitoral, estimular a confiança nos políticos, acabar com os artificialismos, mas agora a fasquia está alta e as pessoas críticas e insatisfeitas sobretudo por não saberem o que se está a passar, mais do que com os cortes que vão sofrer.

 

Não é preciso chorar na derradeira conferência de imprensa, mas alguém vai ter de por fim ao silêncio antes dos eleitores e militantes porem fim ao estado de graça.

 

Tendências

Diogo Agostinho, 20.12.11

 

António Guterres - Ex-Primeiro-Ministro, hoje Alto Comissário para os Refugiados das Nações Unidas.

 

 

Durão Barroso - Ex-Primeiro-Ministro, hoje Presidente da Comissão Europeia

 

 

José Sócrates - Ex-Primeiro-Ministro, hoje estudante em Paris

No meio da locura...

Diogo Agostinho, 20.12.11

 

...lá encontrei uma voz correcta. Entre loucuras de criança, pelos Champs Elysees, pelo tou-me a marimbar e pôr os alemães a tremer, até indicar a porta de saída do País, entre choques Seguros, acho que isto anda mesmo mal! O nível de políticos hoje em dia é confrangedor.

 

Na sexta-feira, Rui Rio fez 10 anos de mandato. Já vai no terceiro e retirando a luta que vem aí entre Rangel e Menezes, Rui Rio foi claro, directo e correcto. A Câmara Municipal do Porto, paga a fornecedores a 30 dias. Sim, leram bem! 30 dias. Apresenta contas consolidadas. Apresenta uma visão e estratégia e uma cidade mais limpa e bem cuidada.  

 

Rio deu a entrevista à RTP Informação e mostrou naqueles 30 minutos que seria um homem capaz para liderar o País nesta fase de loucura generalizada.

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