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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Da comunicação

jfd, 03.09.11

Das medidas conhecidas já me expressei.
Mas não é tudo rosas e concordância.
Discordo da falta de estratégia de comunicação.
O povo não sabe pela nossa mão e pela nossa voz o que se passa.
Não sabe para que servem as nossas medidas; o que evitam e o que satisfazem.
Ouvimos um director na saúde que se demite pois não quer ver doentes a morrer devido aos cortes propostos na Saúde.
Ouvimos enfermeiros a levar a mão à cabeça devido às mesmas medidas e um bastonário da Ordem dos Médicos a reclamar devido ao corte das horas extra desnecessárias.

Urge comunicação.
Depois de Sócrates não há como voltar atrás. É imperial que se usem os media a favor do Governo e dos seus intentos. Mas desta vez a favor do bem e não do mal.
Por favor senhores no Governo, utilizem os media para comunicar ao nível do povo. O povo tem de perceber, lembrem a minha máxima - o povo é estúpido.... Compreender e assimilar é a necessidade do dia!

Tem também de ser conquistado e informado.
As medidas são boas? Claro. Tem de ser claro para mais grupos que eu e os meus amigos? Sim.
É aí que têm TAMBÉM de apostar.
Por favor!!!

 

 

UV 2011: Dia 4

Paulo Pinheiro, 03.09.11

 

 

 

Nuno Pimentel Gomes

29 anos

Cascais

 

Embora Setembro tenha começado chuvoso pelos lados de Castelo de Vide, manteve a mesma vitalidade e grande espírito de trabalho e de equipa que já marcava o ritmo desde o início da semana!

 

Não obstante, os UVianos da edição de 2011 tiveram de acomodar rapidamente (como quase tudo na UV) três realidades e, consequentemente, três posturas bem distintas em termos de abordagem política.

 

Assim, tivemos uma aproximação pedagógica aos inevitáveis jogos de luz e sombra no que toca ao poder da palavra e da imagem em política, apresentados pelo Deputado Carlos Coelho e Rodrigo Moita de Deus, este último um dos responsáveis pelo lado direito da Força no 31 da Armada(31daarmada.blogs.sapo.pt/).

 

Além disso, lá surgiu a primeira Assembleia, remetendo para uma possibilidade de reforma do sistema eleitoral português, a qual terá sido uma aproximação daquilo que será a simulação de Assembleia na tarde de Sábado.

 

Por último, ficou a intervenção do Dr. Mariano Rajoy, muito possivelmente o próximo Primeiro-Ministro espanhol, remetendo para os inevitáveis esforços que também serão pedidos aos Espanhóis, quer em termos nacionais, quer em termos das regiões administrativas

 

 

Ronaldo Rosa

23 anos

Horta – Açores

 

«Uma Comunidade [Europeia] entendida como grupo de países ricos, autosuficientes, divididos dos países menos desenvolvidos do Sul da Europa, marcaria uma condenável divisão entre Norte e Sul (...)» - Francisco de Sá Carneiro, intervenção na A.R. - 10 de Novembro de 1977

 

Começo com uma frase do saudoso Dr. Francisco Sá Carneiro por me parecer de extrema relevância não esquecer o quão à

frente do seu tempo as suas palavras e ideias estavam do seu tempo. Já em 1977 como se vê na frase, o Dr. Sá Carneiro revelava as suas preocupações quanto a Europa a duas velocidades, Europa essa que ele visionava, até antes da entrada de Portugal, ter um problema de base que era as diferenças de desenvolvimento, diferenças essas que se poderá ler nas entre linhas da sua frase a causa da nossa atual crise Europeia com as dívidas soberanas.

 

E foi da Europa que o nosso convidado de quinta-feira, o Dr. Mariano Rajoy, nos falou, esta grande figura da política espanhola, este ilustre homem que é Presidente do Partido Popular (principal partido da oposição em Espanha) e que será o futuro Primeiro-Ministro de Espanha. Se é verdade que no passado houve grandes problemas entre Espanha e Portugal, até mesmo conflitos armados, hoje em dia estando na União Europeia é tempo de nos unir num bloco Ibérico ao nível das ideias pois partilhando valores comuns, como histórico-geográficos, podemos ter mais força dentro da estrutura de poder do Parlamento Europeu e é neste órgão de poder da U.E que cada vez mais passa em escrutínio as vidas de cada País Europeu. É desde modo necessário deixar de estar de costas voltadas para o nosso vizinho, pois será dentro da Europa que Portugal cumprirá o seu destino. E como foi dito pelo nosso convidado, Portugal e Espanha já descobriram e dividiram o Mundo entre si, esta é uma história para nos orgulhamos, pois sendo o Castelhano e o Português falado por cerca de 600 milhões de pessoas é hora de voltarmos a dar cartas no panorama internacional, dentro claro de uma estrutura forte como é a U.E, estes foram alguns dos pensamentos que o Dr. Mariano Rajoy nos trouxe a Universidade de Verão do PSD.

 

 Por fim, gostaria de fazer um apelo para que lutemos por manter uma Europa unida, uma Europa mais forte, uma Europa mais fraterna, realizemos pois o ideal do Dr. Francisco Sá Carneiro, esse ideal era ver uma Europa atenuada nas suas diferenças e unida nos seus valores comuns. Façamos da Europa uma fortaleza, pois a união continua a fazer a força!

 

Bem hajam!

Steve Jobs & Bill Gates - o bom, o mau e os outros vilões

Ricardo Campelo de Magalhães, 02.09.11

Como as pessoas vêm os heróis do Capitalismo? Reparem nas diferenças:

 

1) Bill Gates

 

 

2) Steve Jobs entretem multidões

 (Podem ler o artigo da imagem se quiserem)

 

Ele é tão especial que...

 

E até mesmo...

 

 

Ora, porque é que uns são bons e outros maus?

Microsoft, Exxon e MacDonalds: Au, ui, os capitalistas.

Apple: Ah e tal são uns gajos porreiros.

E nem é por Steve Jobs não ser um bilionário...

 

Porquê a duplicidade de critérios?

 

Fica a pergunta.

E se quiserem ler um artigo mais extenso sobre o assunto do site Mises.org antes de responderem, aqui fica para meditarem...

 

Fica a pergunta: Terá Steve Jobs mudado a imagem do capitalista?

Maldito Governo de direita

jfd, 02.09.11

Projecção

PSD39,6%
PS26,9%
CDS-PP12,5%
CDU8,4%
BE5,5%
Outro partido/branco/nulo7,1%

 

Estamos na miséria.

Maldito Governo de direita que nos corta nos direitos, que nos corta no bem bom, que nos aumenta nos deveres, nos impostos, nas prestações sociais, que nos faz pagar mais pelos transportes, pela água, pela luz, pelo pão, pelo vinho, pela Coca-Cola e pela sardinha.

Maldito Governo de direita que não trava as greves gerais, as pilhagens, os motins e os incêndios.

Maldito Governo de direita que não tira a juventude que protesta na rua partindo e destruindo.

Maldito Governo de direita que não olha pelos desempregados, idosos e desamparados.

Maldito Governo de direita em que não temos fé, que não é credível e que é vexado pelo Mundo e Europa.

Maldito Governo de direita que nomeia e nos deixa saber quem são, que publica e vem explicar, que quer privatizar e vem dizer porquê e que quer cortar e vem dizer onde.

Maldito Governo de direita que em 3 meses ainda não solucionou todos os problemas de Portugal.

Maldito Governo de direita que usa o Twitter e o Facebook.

Maldito Governo de direita que quer impor o pagamento dos impostos devidos.

Maldito Governo de direita que pede sacrifícios desde o pobre até ao rico.

Maldito Governo de direita que vai às receitas para efeitos a curto prazo enquanto estuda os verdadeiros cortes que a longo prazo terão reais e duradoiros resultados.

Maldito Governo de direita que me quereis o mal... Que me quereis na miséria... Que de mim quereis só sangue, suor e lágrimas...

 

Volta por favor:

 

JSD quase nacionalista?

Beatriz Ferreira, 02.09.11

No contexto da excessiva contratação de atletas estrangeiros por parte de equipas nacionais, foi lançada pela JSD no dia 18 de Agosto uma petição que reclama a “Afirmação e Valorização do Jovem Atleta Português”. Equipas desportivas de diversas modalidades chegam a participar em competições quase sem atletas nacionais, o que “prejudica a evolução e a afirmação do potencial dos jovens atletas” e não valoriza o trabalho realizado dentro de fronteiras. Realçam ainda a questão do futebol como sendo a mais preocupante considerando que “na época 2010/2011, aumentou o número de estrangeiros na I Liga (42% portugueses) (58% estrangeiros) ”.

 

Assinei esta petição porque compreendo a intenção, mas não concordo com todo o conteúdo. Se nos escalões de formação deve ser dada a oportunidade de aprender com o espírito de competição, sendo o objectivo formar e não ganhar, no desporto profissional a situação é diferente. O objectivo é vencer, promover patrocinadores e gerar dinheiro com isso. O futebol é uma indústria e tal como todas as outras, tem o direito de gerar lucros. Se é para os clubes mais conveniente contratar jogadores estrangeiros, que o façam até porque poderá abrir mercados de contratação e venda de jogadores para o estrangeiro (exportação). E nem vou começar a nomear jogadores portugueses que trabalham no estrangeiro e são bons no que fazem, que não gostaríamos de ver descriminados pela sua nacionalidade, independentemente de ser o melhor jogador do mundo.

 

Acima de tudo, a questão não é “por ser português, é bom”, mas sim “é bom e é português”. O que é Nacional é bom, mas se calhar tem de ser ainda melhor. As regras estão definidas e não é correcto altera-las para ganharmos o jogo. O nacionalismo e protecionismo são tentações muito perigosa  no clima de crispação do Mundo actual, cuidado com aquilo que defendemos.

UV 2011: Dia 3

Paulo Pinheiro, 01.09.11

 

 

 

 

Maria Inês Abreu

19 anos

Almada

 

Por ser estudante universitária de Administração Pública, e de me interessar particularmente por estas matérias, está bom de ver que um dos dias dos quais mais expectativas tinha e que mais ansiava, era precisamente o dia de hoje, devido ao seu magnífico painel de oradores, como: o Ministro Dr.

Miguel Relvas, que revelou, explicou e detalhou brilhantemente, uma série de medidas de reforma administrativa (na minha opinião urgentes, e acertadas), que serão implementadas, e que farão com que finalmente se veja uma redução significativa e rigorosa, do peso excessivo das Autarquias, da Administração Central, Regional, etc. 

Enfim, de tudo o que está “a mais” nas estruturas da nossa Administração Pública.

 

O Dr. João de Deus Pinheiro começou por evidenciar a urgência de vários aspectos ligados às políticas europeias que acabam por ter repercussões em várias questões de todos os países que constituem a União Europeia. Importante e actual tema, quando estamos “sob a mira” dos outros países, que começam agora a acreditar na seriedade e rigor das nossas políticas económicas e financeiras.
Também esclareceu os alunos das mais variadas questões em torno do tema.

 

Finalmente, o dia terminou com uma espectacular apresentação do Eng. Ângelo Correia, que abordou temas desde a importância do empreendorismo, até à enorme capacidade que Portugal tem na área da aquacultura, na qual devia investir mais. Orador excelente, claro e inequívoco.

Chegando até mesmo a falar sobre os vários tipos de planeamento, e dizendo que nos tempos da ditadura, Salazar planeava as coisas meticulosamente, de modo a garantir o equilíbrio e o desenvolvimento do país, tanto para esse ano, como para os 20 anos seguintes, mas que nos anos recentes da Democracia, se se fez algum planeamento, foi para o próprio ano (quiçá visando apenas o trimestre seguinte…), esquecendo-se as gerações futuras e hipotecando assim o futuro.

 

A minha experiência aqui, na Universidade de Verão, tem sido gratificante e bastante útil para o meu crescimento pessoal, político e intelectual. 
E, este 3ºdia da UV2011, foi, para mim, dos melhores, pois abordou temas muito actuais, urgentes e pertinentes, face à situação actual do país.

Penso que todos devemos reflectir sobre estes importantes assuntos, e pautar os nossos actos pelos bons exemplos que nos traz à memória do nosso Partido.
Como disse Francisco Sá Carneiro, "a força forja-se na luta, a firmeza no combate pelos princípios e a coragem no enfrentar da crise".

 

 

Hugo Gonçalves

30 Anos

Almada

 

Nos dias de hoje ouve-se muito a seguinte frase: “Estou farto, BASTA!”. Assisti ontem à intervenção do Eng. Ângelo Correia onde se discutiu sobre empreendorismo e o futuro económico português. Eu como jovem licenciado, já com alguma experiência profissional, académica e de investigação anseio por constituir a minha própria empresa e deixar uma marca positiva de Portugal e dos portugueses no mundo. Foi com enorme emoção que ouvi as palavras do Engenheiro e pergunto-me… Será que em Portugal não há mais ninguém que pense assim? Foram transmitidas ideias concretas de mercados onde poderemos apostar, mas sempre, sempre aliadas à responsabilidade do governo em planear a longo prazo uma estratégia nacional. São estes os pressupostos para uma retoma económica portuguesa e europeia. Retomo a minha frase inicial, “BASTA!”, é hora de afastar os “velhos do Restelo” que não permitem dar o passo em frente, sufocam a política e a sociedade e dar hipótese aos jovens para que com eles possamos construir um futuro mais risonho. Acabo com uma frase do Eng. Ângelo Correia dirigida aos jovens portugueses: “Pensem! Pensem mesmo mal! Mas pensem e expressem o que pensam! Um país que pensa, expressa e organiza é um país com futuro.”

 

 

Joana Graça Moura

19 anos

Lisboa

 

“La politique est l’ensemble des procédés par lesquels des hommes sans prévoyance mènent des hommes sans mémoire.”

Jean Mistler

 

Era esta a minha opinião. Nunca fui pessoa de me interessar por política. Não por achar que não era importante, mas por não conseguir compreender a articulação do jogo político. Sempre que me tentava informar não via senão uma peça de decepções e mentiras, cujos actores se entretinham a jogar ao telefone estragado e ao “diz que disse”.  Não via senão uma teia emaranhada de ódios e ataques pessoais na qual os diferentes partidos políticos não me pareciam conseguir trabalhar juntos para o bem comum. Mas dizer mal daquilo que desconheço, punha-me no patamar de todos aqueles que criticava. A minha indiferença evoluiu assim para curiosidade. Candidatei-me à Universidade de Verão do PSD com a esperança de satisfazer esta curiosidade.

 

Não sou filiada ao PSD, embora simpatize com grande parte das suas políticas. Ao longo dos últimos quatro dias, em altura nenhuma me senti posta de fora ou forçada a adoptar esta ou aquela opinião. Antes pelo contrário, fiquei positivamente surpresa pela UV promover o diálogo entre diferentes pontos de vista, incluindo no ciclo das suas conferências políticos como  Mariano Rajoy ou Mário Soares, cujas intervenções estou ansiosa por ouvir.

 

Ao mesmo tempo, considerei particularmente inteligente a forma que a UV encontrou de abordar temas polémicos da actualidade. Por exemplo, ao distribuir trabalhos de grupo que passam por encontrar soluções para determinados problemas da actualidade e expô-los oralmente ou por apresentar propostas de lei, resoluções do conselho de ministros e programas de governo no âmbito de um exercício de simulação da Assembleia.

 

Tive o prazer de assistir a intervenções como a de José Matos Rosa, Carlos Carreiras, António Manuel Ribeiro, Manuel Meirinho, Jorge Moreira da Silva, Manuel de Lemos, Nuno Crato, Miguel Relvas, João de Deus Pinheiro, Ângelo Correio, Carlos Coelho, Rodrigo Moita de Deus, cobrindo a mais variada amplitude de temas. Tive ainda a possibilidade de colocar perguntas a outros políticos e de receber as suas respostas.

 

Tenho muita admiração por esta iniciativa do Partido Social Democrata, nomeadamente de Carlos Coelho, que manifesta um interesse profundo pela evolução da sociedade. Estimo que todos aqueles que a critiquem não têm interesse nenhum pelo progresso do pais, ou então que preferem manter no palco político uma elite ultrapassada, não apostando nas novas gerações e no input que estas podem trazer para a vida política.

Agradeço o privilégio de poder fazer parte desta experiência que para além da informação que disponibiliza, promove também o desenvolvimento de valores e princípios que tanto parecem faltar a alguns políticos de hoje em dia.

Uhhhh, importa-se de repetir?

Guilherme Diaz-Bérrio, 01.09.11

 

Alberto João Jardim, que se encontra de férias em Porto Santo, desvalorizou a declaração de Bruxelas, dando a entender que em período de campanha pré-eleitoral e até que se realizem as eleições regionais na Madeira (a 9 de Outubro) vão ser dados ‘números às pinguinhas’. E apontou alvos: ‘O que se está a passar foi aquilo que já avisei o povo madeirense: é mobilizar-se a comunicação social do continente, mobilizar-se agora os sectores da UE que estão afectos à Internacional Socialista e que estão a trabalhar neste grupo da troika, a Maçonaria mobilizou tudo quanto podia em termos de utilizar este período para atacar a Madeira.“

 

Diario Económico

 

Não. O buraco de 500 milhões não existe. São os duendes verdes no fundo do arco-iris que o inventaram, numa mega cospiração com os seus colegas, também verdes, de Marte. 

Mas anda tudo louco?

Diogo Agostinho, 01.09.11

 

O jornal I refere que Sócrates visitou a amiga Merkel e o grande amigo Zapatero. Não seria nada de extraordinário, não fossem essas visitas acontecerem na véspera da ida do actual Primeiro-Ministro a estes dois países.

 

Mas o tipo será que não percebeu que já não mora em S. Bento? Será que não percebe que esta diplomacia paralela é do mais rídiculo possível? Que falta de tudo!

 

Finalmente quer ele, quer o Zapatero estão de saída. A senhora Angela também lhes podia fazer companhia!

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