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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

O Portugal que emprega

jfd, 28.07.11

1. Américo Amorim: 2587,2 milhões de euros 

2. Alexandre Soares dos Santos: 1917,4 milhões de euros

3. Belmiro de Azevedo: 1297,6 milhões de euros

4. Família Guimarães de Mello, 1006,6 milhões de euros

5. Família Alves Ribeiro: 779,7 milhões de euros

6. Perpétua Bordalo da Silva e Luís Silva: 679,7 milhões de euros

7. Rita Celeste Violas e Sá, Manuel Violas: 650,6 milhões de euros

8. Maria do Carmo Moniz Galvão Espírito Santo: 645,8 milhões de euros

9. Família Cunha José de Mello: 638 milhões de euros

10. António da Silva Rodrigues: 551 milhões de euros

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/quem-sao-os-mais-ricos-de-portugal=f664486#ixzz1TOvGfvfx 

 

Para reflexão:

Que responsabilidade têm para com um país que lhes permite tal fortuna estas pessoas?

E o contrário?

Até onde se lhes pode exigir em qualquer dos sentidos?

 

 

 

 

 

 

 

 

Hum......

jfd, 28.07.11

 

 

Ainda bem que me precede o post anterior.

 

É um exemplo de uma das notícias inocentes que têm vindo a surgir no jornal "deste" senhor.

Que quererá este senhor?

Qual o seu posicionamento?

Qual a estratégia?

Qual a agenda?

Bem da televisão foi o que foi.

Do jornal tem sido o que é.

 

Esperemos por capas dos próximos capítulos!

Think Tank

Diogo Agostinho, 28.07.11

 

O Expresso de sábado passado noticiou que o actual Vice-Presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva irá criar um grupo de reflexão sobre diversos temas. Um grupo de militantes sociais democratas, mas também de independentes e pessoas que queiram contribuir.

 

Ora, num momento em que o PSD assume a função de chefiar o Governo de Portugal é de saudar a vontade de membros do Partido apostarem em debates internos, busca de novas soluções e criarem espaços para o Partido opinar.

 

Não obstante esta abertura que Jorge Moreira da Silva protagoniza, junto já dois factos que o aproximam de Passos Coelho: ex-líderes da JSD e ambos criam/criaram grupos de reflexões.

 

Será prenúncio de algo?

Expofacic - Sê um dos 400 mil

Beatriz Ferreira, 26.07.11

Decorre até dia 31 de Julho a maior feira da região centro, a Expofacic – Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede.

 

Este pequeno concelho com 36 574 habitantes recebe 400 mil pessoas no recinto que conta com 500 expositores e 43 tasquinhas. O cartaz é de fazer inveja a qualquer festival de Verão e o negócio, mesmo em tempos de crise, parece estar a correr bem.

 

A organização desta excepcional actividade é da responsabilidade a Câmara Municipal de Cantanhede. Em vez desta ser investidora directa na economia local, ditando o fim da sua liberalização e fazendo com que os privados fiquem dependentes de subsídios, optou por ser promotora de negócios, criando este evento que já conta com 21 edições.

 

Parabéns por esta inteligente iniciativa!

Expulsar

jfd, 25.07.11

 

expulsar (ex-pul-sar)                   

 

v.t.

Repelir ou fazer sair à força alguém ou alguma coisa: expulsar um inimigo.

Desterrar, degredar, exilar: expulsaram-no do país.

Medicina  Expelir, evacuar.

O diabo toma a forma que lhe queremos dar

Rui C Pinto, 25.07.11

Anders Behring Breivik, um jovem norueguês como entendemos que o deve ser: loiro, olho azul, alto, porte atlético, um vicking como nos habituámos a generalizar os escandinavos. Pura ilusão. Visitei Oslo em 2009. Não fiquei surpreendido ao encontrar uma sociedade tão diversa e multicultural como a que encontrei no Norte da alemanha, Holanda ou Áustria. É certo que a pele clara é uma evidente maioria, mas enganam-se os que imaginam um mítico harém de loir@s de olho azul. Um norueguês que fez estremecer toda a Europa.

 

É o despertar de uma velha e adormecida campainha. Até agora, estamos todos a refazer-nos do choque, mas todos sabemos bem o que representa Anders Behring Breivik. Inicialmente, o ataque foi atribuído a terroristas islâmicos. Fácil. Depois, identificado o culpado, a polícia norueguesa identificou-o como "fundamentalista cristão". Aparentemente, a religião é fácil de culpar quando o ódio mais primário gera a morte. Tal como é fácil atribuir a causa do terrorismo islâmico ao Islão e aos violentos escritos do profeta. Talvez por isso, o monstro norueguês recupere para a sua causa os símbolos dos Cruzados. É fácil revestir o seu ódio e os seus primários instintos xenófobos de uma causa e de valores que ele sabe serem transversais à Europa. 

 

A verdade é que o monstro norueguês é um militante de extrema direita. Faz apologia do ultra-nacionalismo, apela à purga das etnias minoritárias, apela à luta contra o multiculturalismo e contra a islamização do continente europeu. É um xenófobo de extrema-direita. Um terrorista. O manifesto que escreveu e o vídeo que divulgou um dia antes dos ataques (e que me recuso a difundir) constituem um apelo à violência e ao despertar para a guerra. Identifica alvos e define estratégias. É importante que a Europa o veja como ele é e que aumente a vigilância e tome consciência do crescimento destas ideologias e movimentos. Seria um desastre se todos o quiséssemos ver como um maluquinho sem ideologia e amante de heavy metal como o caraterizou Nuno Rogeiro na Sic Notícias. O diabo toma sempre a forma que lhe queremos dar. Mas porque haveriamos de lhe querer dar uma roupagem diferente? Porque é difícil reconhecê-lo nesta:

Governo, Troika, PS

Diogo Agostinho, 25.07.11

 

Actualmente vivemos um tempo de mudança. Há uns meses atrás, vivíamos num estado esquizofrénico com um Primeiro-Ministro casmurro a não querer pedir ajuda externa. Contra tudo e contra todos Sócrates queria defender Portugal. Tinha a aura de vencedor em eleições e o PSD vivia entre a vontade de chegar ao poder e da oposição responsável.

 

Hoje, temos um novo Governo, com um novo Primeiro-Ministro, um memorando para cumprir e um novo líder do Partido Socialista. As linhas daqui para a frente não têm rigorosamente nada a ver com o cenário de há um ano atrás.

 

Passos Coelho venceu Sócrates, muito por culpa do cansaço natural das pessoas na figura de Sócrates, mas também por mérito próprio. Era uma "cara nova" para muitos e a ideia pesou em dar a oportunidade a outro de fazer melhor. Estamos pois, passado um mês, da tomada de posse do novo governo, em plena época de estado de graça, com um mês de Agosto pela frente. Este é claramente um tempo de estudar dossiers de agilizar a estrutura e de fazer o trabalho de casa. As pessoas não vão pensar muito sobre o que o Governo irá fazer. Mas, Setembro será o mês das grandes medidas. Não irá bastar um corte nas viagens em executiva, a proibição de usar o veículo do Estado em horário de descanso ou a permissão de não usar gravata, apesar de serem medidas simbólicas e obviamente do simbolismo vir a força de dar o exemplo.

 

Setembro é pois o mês de avançar com um caderno legislativo de grande pendor reformista e também de apresentar as contas aos senhores que nos emprestaram dinheiro. É o mês para o Governo! Em que irá demonstrar ao que veio. Se esse mês não arrancar com força, será acusado, como já a oposição faz ainda que timidamente de não ter feito o trabalho de casa antes de entrar em funções.

 

Por outro lado, o PS foi a eleições e apesar de não ter sido notícia de relevo no País, tem um líder "obrigado" a cumprir a assinatura que o Partido deu à troika. Mas de António José Seguro pouco ou nada se sabe, tirando referências redondas, do seu discurso e da sua linha orientadora tudo está em aberto. O que demonstra que ideias escasseiam, mas que permite estar livre para agarrar a espuma do dia a dia.

 

Tempos curiosos os que aí vêm...