Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Que bem que vai o debate interno no PS, em vésperas de congresso...

André S. Machado, 31.01.11

 

Almeida Santos, presidente do Partido Socialista: Neste momento, o dr. Carrilho é quase um adversário do PS. (...) Não é bem o exemplo típico do indivíduo que se possa citar como característica da situação interna do partido

 

Palavras do presidente do PS sobre um camarada de partido, à margem da reunião da Comissão Política que marcou o congresso (eleitoral). Resposta a um militante que se limitou a criticar a falta de debate interno no seio do partido. Palavras para quê?

Casamento sed Casamento!

jfd, 30.01.11

Continuo sem perceber como pôde em tempos o meu partido ser tão antigo, cinzento e intolerante;

 

O PSD é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. É esta a posição oficial do partido, anunciada pelo líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel. Apesar disso, os deputados do aprtido que quiserem votar a favor, poderão fazê-lo, pedindo o levantamento da disciplina de voto (...)

 



(...) Manuela Ferreira Leite admitiu ontem discriminar as uniões homossexuais em relação às convencionais em termos fiscais e de outro tipo de regalias. Na sua primeira entrevista desde que tomou posse como presidente do PSD, Ferreira Leite quis confinar toda a conversa na TVI aos investimentos públicos, mas no fim acabou por surgir a novidade.

Questionada por Constança Cunha e Sá sobre o que pensava do casamento entre homossexuais, Manuela Ferreira Leite respondeu: "Eu não sou suficientemente retrógada para ser contra as ligações homossexuais. Aceito. São opções de cada um, é um problema de liberdade individual, sobre a qual não me pronuncio".

Sem qualquer insistência nesta fase por parte da entrevistadora, que é editora de política nacional da estação de Queluz, Manuela Ferreira Leite resolveu ir mais longe. "Pronuncio-me, sim, sobre o tentar atribuir o mesmo estatuto àquilo que é uma relação de duas pessoas do mesmo sexo igualmente ao estatuto de pessoas de sexo diferente" (...)

 


Mas quero acreditar que são tempos que embora recentes, já lá vão.O focus agora é outro. Já não temos uma liderança cinzenta, mas sim aberta e sintonizada com os tempos que correm. Sem tabus nem nem complexos de direita.

 

(...) A homossexualidade ou a heterossexualidade não tem de ser um critério para a adopção. Quando avaliamos as condições em que determinada pessoa deve poder adoptar, o critério não é saber qual é a sua orientação sexual. Deve ser saber se tem ou não tem condições de estabilidade emocional, maturidade, autonomia financeira...(...)


 

E é com natural contentamento que deixo aqui a seguinte noticia;

 

O ex-líder da JSD Jorge Nuno Sá casou-se ontem, ao final da tarde, com Carlos Yanez, na conservatória de registo civil de Lisboa. É a primeira união homossexual assumida por um político português. (...)



Fico satisfeito que tenha acontecido a um político social-democrata e a um amigo de muitos de vós. Talvez vos ajude a colocar uma face, uma personalidade, uma pessoa naquilo a que muitos objectam sem qualquer razão pois em nada vos toca nem na vossa vida nem na vossa liberdade.

Felicidades ao Jorge Nuno e muitos parabéns!

PsicoConvidado Luís Melo

PsicoConvidado, 28.01.11
Há muito quem diga que o povo é inculto e não aprecia arte. Diz-se que, fora o cinema e os concertos (com artistas cada vez mais "comerciais", é certo), os portugueses não dedicam o seu tempo a actividades culturais. Uma das perguntas que frequentemente se faz é "vais ao teatro?".






Penso que nesta questão está implícito o teatro nas suas mais diversas vertentes: o teatro propriamente dito, o teatro de revista, o teatro musical, etc. Com a particularidade que deverão ser protagonizados por verdadeiros artistas profissionais.






Ora, se bem virmos, o teatro está só em Lisboa - a "capital do império". As várias entidades do meio só querem é estar perto do centro de decisão, e gravitar à volta das instituições públicas (Ministério e afins) que têm o poder de lhes atribuir subsídios.






Em Lisboa há vários teatros e várias peças, mas é raro (muito raro aliás) que algum dos conhecidos artistas ou coreógrafos se digne a ir ao resto do país apresentar a sua peça. Perdem eles e perde o país, mas preferem o conforto da capital e o prémio sem esforço.






De longe a longe existe uma peça ou revista que, de tanto esgotar em Lisboa, aparece no Coliseu ou no Rivoli do Porto. Mas e o resto do país? Viana, Braga, Vila Real, Bragança, Guimarães, Guarda, Viseu, Aveiro, Coimbra, Leiria, Évora, Beja, Faro, etc.






No Portugal profundo - que em pleno século XXI pode ser considerado todo aquele que, mesmo estando no litoral, está fora da Área Metropolitana de Lisboa e Porto - não há qualquer espectáculo a não ser por companhias amadoras ou pelos filhos, na festa da escola.






O Governo (em particular o Ministério da Cultura) devia incluir, no regulamento de atribuição de subsídios, critérios que incentivassem as companhias a apresentar os seus espectáculos pelo país inteiro. Só assim a maioria dos portugueses terá oportunidade de ver teatro.






Também as várias entidades ligadas a este meio, poderiam e deveriam ter uma consciência social (aquela que tantas vezes aparecem nos meios de comunicação social, a pedir à sociedade e às empresas) e tomar a iniciativa de "deslocalizar" espectáculos.






PsicoAmigo e PsicoConvidado Luís Melo

3ª via.

nunodc, 28.01.11

Mais de oito mil alunos do ensino superior estão em risco de desistir dos seus estudos por falta de bolsas, devido às novas regras de atribuição das mesmas. Assim, muitos perderam bolsas do Estado e outros ainda não receberam porque o processo está atrasado.

 

Se deveriam ou não ter perdido o acesso às bolsas, não sei. Se o pagamento a quem deve está atrasado, tal é lamentável.


A grande questão, para mim, é: e trabalhar, ninguém pondera? Quantos de nós têm/tiveram que trabalhar, ao mesmo tempo que estudamos, para sobreviver?
Se é árduo? Sem dúvida. Se seria desejável? Talvez não. Mas, e depois?

 

Se não têm bolsa, que trabalhem. Não só ajuda a formar carácter como, e acima de tudo, é uma lição de humildade.

Uma aventura...agora no Golf...

Diogo Agostinho, 28.01.11

 

Excelente cartaz da JSD! A apanhar e bem mais esta aventura pelas bandas de um Ministério ao sabor do youtube. Deixo-vos ainda a mensagem da JSD. Clara e directa. Mas sobretudo a demonstrar que o bicho papão do Ensino Privado não deve ser posto de lado.

 

A Juventude Social Democrata denúncia as medidas discriminatórias do Ministério da Educação e exige a publicação de um estudo sobre a rede de escolas com contrato de associação pois ainda ontem, a Ministra da Educação, antecipou que "Não podemos continuar a financiar lucros e privilégios, como cavalos, campos de golfe ou piscinas nessas escolas.”

 

A JSD denuncia esta forma de governar, que olha a iniciativa privada com desconfiança, reservando ao Estado um papel paternalista, de quem chama a si todas as decisões.

 

O contrato de Associação com o Estado garante o acesso ao Ensino Privado, mesmo para os alunos carenciados.

 

 

A JSD considera a diminuição do financiamento por turma em mais de €10 000/ano, face à Escola Pública, um verdadeiro atentado à Liberdade de Ensino em Portugal!

 

A JSD considera que a Liberdade de Ensino: Liberdade de Aprender e Ensinar deve constituir um pilar fundamental na autodeterminação e valorização da pessoa humana como centro e objectivo fundamental da transmissão de conhecimento e aquisição de competências dos cidadãos em geral.

Pág. 1/11