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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Jonas e a Ensitel

Rui C Pinto, 29.12.10

 

Este é um caso bem conhecido na blogosfera e no twitter... A história de um consumidor insatisfeito com uma empresa que lhe presta um mau serviço. A história começa igual a tantas outras mas transforma-se num pesadelo judicial... Tudo estaria conforme o país de que todos padecemos... Sim, nós padecemos de um país...

 

O problema é que a empresa, desde 2009, virou chacota nacional nas redes sociais... E não gostou que a cliente insatisfeita, que combate judicialmente, opinasse no seu blog sobre o serviço que lhe foi prestado. É este o problema da empresa, - com o processo judicial pode bem! - a liberdade com que a cliente falou e expôs o caso no seu blog. E por isso tenta, judicialmente, calar a cliente.

 

Sendo o Psicolaranja um lugar de liberdade e de palavra, não pode deixar de se solidarizar com quem todos os dias exerce a liberdade da palavra na primeira pessoa, e vê esse exercício ameaçado por uma empresa. Mal irá este país, no dia em que não pudermos formar opinião acerca de uma empresa ou marca, em função dos serviços que nos presta... Acima de tudo, o que parece esquizofrénico em toda esta questão, é que se trata de uma empresa que trabalha no ramo das telecomunicações... Que bela forma de comunicar a marca...

 

 

 

 

o meu Natal...

Rui C Pinto, 28.12.10

Eu adoro o Natal! Não haverá nenhuma outra data ou tradição que personifique melhor o conceito de família, paz e tranquilidade. E isto basta para justificar a data. Assim, apesar do meu Natal ser vivido aquém da questão religiosa, vivo confortado e agradecido à doutrina cristã por me proporcionar este dia.

 

Por outro lado, o Natal é o catalisador perfeito para a caridade. E esta revolta-me! A caridade é tão desprezível quanto a própria indigência, porque partilham a mesma génese: a miséria humana. Abomino a caridade porque é resultado do conforto de uma sociedade que vê na indigência uma fatalidade e não um problema. O acto de caridade, na sua génese católica, remete mais à expiação do emissor que à necessidade do receptor. Por isso a caridade me causa uma tremenda aflição. Porque é a melhor forma de nos reconciliarmos com a pobreza extrema, porque é a melhor forma de renunciarmos ao seu combate.

 

O Natal é tempo de família e de solidariedade. Solidariedade não é caridade! A primeira tenta unir as pessoas pelo sentimento de fraternidade, compreensão e combate aos problemas vistos como comuns; a segunda institucionaliza as diferenças sociais como fatais, e tenta dignificar aos olhos de quem dá a indigência de quem vive. Uma sociedade que verga à caridade, é uma sociedade estratificada nas suas desigualdades. Este sentimento é tão simples de descrever quanto a experiência de quem passa na rua por um sem abrigo: há os que pensam "Coitado! Pobre infeliz...", e há os que pensam "Que lhe terá acontecido?".

 

Há que combater a pobreza extrema, porque ela não é fatal.

 

 

2016 está aí...

Diogo Agostinho, 27.12.10

 

Após esta empolgante pré-campanha para as presidenciais, eu diria que a grande questão centra-se em...2016.

 

Guterres deu uma entrevista à Revista Única deste fim-de-semana. Um fim-de-semana que, apenas por percepção, digo que será um de maior tiragem do Expresso. O que nos disse Guterres? Que não o estimula o cargo de Presidente da República. Ora, fica-lhe bem pois claro, que não o estimule agora. Se o estimulasse para quê esperar mais 5 anos e não avançar agora? Pois, mas nós aqui registamos a falta de estímulo. E registaremos até...2016. Altura de nova ronda eleitoral para Belém, só com potenciais moradores novos.

 

Continuamos no pântano mas riscamos (será para acreditar?) desde já um dos potenciais inquilinos Belém 2016.

Entre a espada e a parede, o mundo é Rosa!

jfd, 26.12.10

"Olho para trás com enorme tranquilidade"

 

António Guterres, Natal 2010, RevistaÚnica 23/12

 

 

 

 

(...)Com o fantasma do FMI a pairar, o primeiro-ministro avisou que "os portugueses sabem que não sou de desistir nem sou de me deixar vencer pelas dificuldades". "Pelo contrário. É nestes momentos que mais sinto a energia interior e o sentido de dever para apelar à mobilização dos portugueses."(...)

 

José Sócrates, Natal 2010

 

 

 

 

Coisas que deixam o JFD de boca aberta (5)

jfd, 25.12.10

Será legal?

Talvez.

Moral?

Não me parece...

É esperta esta empresa de nome Sonae :P

 

 

 

Porto, 25 dez (Lusa) -- A Popota e a Leopoldina, que já angariaram mais de cinco milhões de euros, são acusadas de fazer solidariedade com o dinheiro dos outros e a Sonae admite deduzir donativos das campanhas respeitando a Lei do Mecenato.

Uma denúncia a circular na Internet acusa a Sonae de "fazer caridade com o dinheiro dos outros", referindo que os donativos das campanhas de solidariedade da Modelo (Popota), do Continente (Leopoldina) e da Worten (Arredonda) são deduzidos em impostos pela empresa, que admite fazê-lo nos casos em que há desenvolvimento de produto.

Contactada pela Lusa, a Sonae esclareceu que "o tratamento fiscal das campanhas desenvolvidas pela Sonae é exatamente o que consta na lei, variando consoante a iniciativa", sendo que "quando uma empresa é um mero intermediário no apoio os montantes doados não são deduzidos em sede de imposto".

Jogo arriscado.

nunodc, 23.12.10

A JSD acusou o Governo de gastar «5,3 mil milhões de euros» do Estado com o Banco Português de Negócios que poderiam ter servido, por exemplo, para apoiar 450 mil investigadores.

 

Acho muito bem, também tenho sérias dificuldades em compreender esses números.


O problema com ser a JSD a voltar a falar do assunto é que arriscam-se a comentários como:

"Será que esta seita de larápios da JSD ainda não acordaram da m**** que fizeram os colegas deles. Impressionante esta corje."

 

"Penso que os "jovens do psd" deviam pensar antes de falar!
Oliveira Costa, Dias Loureiro e outros são todos do PSD!

Olhem os telhados de vidros!!!!! E vidro fininho como o caraças!!!"

 

"É perguntar ao padrinho, que foi o que deu cobertura a este bando de mafiosos do BPN, por sinal todos do psd."

 

"Olha quem fala...
então são os seus correligionários, os craques que fizeram isto...!!!"

 

"Por esse prisma,a Irlanda que é um país com apenas 4 milhões de habitantes e teve de injectar 30 biliões nos bancos,poderia apoiar todos os habitantes do país em investigação e ainda poderia enviar dinheiro para Portugal que seria suficiente para comprar juizo para todos os meninos imbecis da JSD."

 

"A JSD deve indagar o seu partido PSD, nomeadamente o sr Silva,pelo que aconteceu naquele banco cavaquistão...."

 

 

É impossível que o PSD saia ileso, quando se toca na ferida BPN, devido a todas as suas ligações com o banco.

Quando é a própria estrutura que traz o assunto para a ribalta, atacando o governo.. tal é, no mínimo, difícil de compreender.