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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Nação sem memória!

Guilherme Diaz-Bérrio, 29.03.10

 

Ontem, 28 de Março, foi o 200º aniversário* do nascimento de um dos maiores pensadores do século XIX:

Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo

 

*Obviamente, para este tipo de eventos, nada se comemora em Portugal. Tal como, não se referiu que 2009 foi o 500º aniversário de uma batalha naval que definiu parte do rumo na história na Ásia: Batalha de Diu, 1509 (Portugal vs Império Mameluco/Veneza). Como é belo ver uma nação antiga sem memória histórica!

Bastidores de uma noite de eleições by jfd

jfd, 28.03.10

Tive a oportunidade e o privilégio de estar com os companheiros de campanha na sede de Pedro Passos Coelho em Lisboa na noite de sexta-feira.

A sede foi pequena para tanta gente e tanta felicidade.

Lembrei-me de repente de filmar para depois partilhar a visão priveligiada dos bastidores que estava a ter.

Ora, ficam aqui imagens para a posteridade. Tive pena de apenas ter entrevistado o Marco António Costa, mas eu estava em modo festejo e não em modo trabalho o que me tirou a concentração e a necessária perspicácia ! Fica para a próxima. Espero que apreciem.

 

PPC aguardando as declarações na TV

Angelo Correia em directo da sala do lado
Ouvindo Aguiar Branco
Ouvindo Paulo Rangel
Marco António Costa sobre a vitória, minutos antes do discurso do líder eleito
E finalmente, a minha perspectiva do discurso

 

 

Mudança?

nunodc, 28.03.10

 

Passos Coelho prescindiu do lugar no Conselho de Estado, após António Capucho (que foi mandatário nacional de Rangel) ter colocado o mesmo à sua disposição. Passos Coelho afirmou que tinha toda a confiança em Capucho, enviando assim um sinal para a "união" que diz ser a sua prioridade.

 

Note-se a mudança de atitude de todas as partes. Capucho entrou no Conselho de Estado substituindo Marques Mendes, e sem consultar o partido. Impediu também que Menezes integrasse o mesmo órgão. Menezes contestou, Capucho não cedeu.

 

Também Francisco Pinto Balsemão afirmou que PPC dispõe de uma "importante legitimidade", tendo em conta o resultado das eleições, sendo necessário "dar-lhe apoio" e que este "represente o partido todo e, para além do partido, muitos portugueses que não estão satisfeitos com a actual situação e que se revêem no PSD. Não é só uma questão de partido, é uma questão de País".

 

Um sinal de maturidade de todas as partes?

Rescaldo eleitoral

Diogo Agostinho, 27.03.10

 

 

Mais um acto eleitoral se passou no PPD/PSD. Não estive envolvido em nenhuma das campanhas e não vivi intensamente este processo. Porém, sou militante do Partido e como militante, preocupo-me com o rumo que o PSD toma.

 

Estivemos presentes em mais um momento que se vem tornando claro: quando um candidato a eleições perde, será provavelmente o próximo líder. Estas eleições demonstraram-no. Passos Coelho, tal como Durão Barroso, Santana Lopes, Marques Mendes e Luis Filipe Menezes depois de uma derrota interna, chegou lá.

 

Os militantes decidiram, escolheram Pedro Passos Coelho como o novo Presidente. Agora é tempo de lhe dar o benefício da dúvida. É tempo de esperar da sua parte respostas, ideias e capacidade de galvanizar o Partido e a população portuguesa. Espero que tanto tempo à espera lhe permita não cair em erros do passado. Aprenda com Manuela Ferreira Leite, que não são as vedetas na Direcção que fazem ganhar eleições. Teve lá António Borges, Rui Rio, Aguiar Branco, Paulo Mota Pinto, mas de que lhe serviu?

 

É tempo de mudar? Que venha realmente a mudança. Que escolha pela positiva, que inclua. Que demonstre que é capaz. Tem o benefício da dúvida, mas também não tem cheques em branco. Prove!

 

Quanto aos outros dois candidatos:

 

Rangel perdeu muito por culpa própria. Os ziguezagues da candidatura, a dificuldade em se definir com vontade como candidato, fragilizaram a sua entrada. Depois, notou-se que não compreende a dinâmica do Partido. Faltou-lhe calo político. É um quadro muito válido, um activo de enorme qualidade. Desejo-lhe um bom mandato de eurodeputado.

 

Aguiar Branco teve uma votação claramente esperada, tal a sua não capacidade de liderança. Contou com notáveis à sua volta, mas estou em crer que os seus notáveis só lá ficaram por compromisso à palavra dada, mais do que por convicção. Espero que perceba que apenas ambição não chega. É preciso ser líder, e líder não é quem quer, quem fala alto. Liderar não é de todo o papel de Aguiar Branco. Espero que se mantenha ao serviço, na continuação dos seus 34 anos de Partido, tal como até aqui, em lugares de apoio.

 

O Futuro de Passos Coelho é agora! Desejo um bom mandato e paz no PSD. Paz não é subserviência ou calar as criticias, paz é respeito e intervenção nos locais próprios.

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