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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

As promessas vindas do Afeganistão

Luís Nogueira, 26.08.09

 

We want security and safety to return to Afghanistan, the Muslim republic, but not like the Taliban's Islamic emirate. We want it a modern Muslim state where its citizens know their democratic rights and their rights and duties and who believe in the right of citizenship and peace with neighboring countries. [...] The fight against corruption will beat the top of my priorities as well as the establishment of security and safety all over Afghanistan.- Abdullah Abdullah, actual candidato Presidencial nas eleições afegãs.

 

Será que o Ocidente deve acreditar nas promessas de Abdullah Abdullah e no esforço que Hamid Karzai tem vindo a desenvolver nos últimos 4  anos e meio (?), ou não passará tudo de um mero jogo de retórica? Uma coisa é certa. Enquanto lê este post existem neste preciso momento, soldados portugueses integrados na NATO/ISAF, a trabalharem pelo restabelecimento da paz no território e pela implementação de valores democráticos em solo afegão.

QUEM É O LEONARDO DA VINCI DA UV2009?

João Lemos Esteves, 26.08.09

                              

Conheci-o há dois anos, precisamente na Universidade de Verão, quando me interpelou, de microfone em riste, para responder a um questionário. A primeira impressão que dele tive foi a de um jovem irreverente, mas pelo ar, introvertido, pouco dado a conversas, com uma sociabilidade apenas moderada. De baixa estatura, com uma expressão facial cerrada, ar distraído, parecia quase inacessível. Contudo, a primeira impressão revela-se completamente infundada, no caso da pessoa em questão. 

 

Destaca-se pelo seu rasgo humorístico mesmo nas situações mais improváveis (como na paternidade e baptismo ao renascimento de Napoleão), pela sua ilimitada criatividade, pelo poder de imaginação. Criou blogs, elabora um jornal diário que circula na UV e, agora, até virou repórter televisivo, cujas peças são dignas de concorrer com o Jornal de Sexta da TVI. E esta versatilidade, reforçada de ano para ano, que lhe confere um certo ar de homem renascentista no universo da UV - verdadeiro Leonardo da Vinci de Castelo de Vide!Porventura, para o ano, vai ensinar-nos a equação de 2.º grau que prova a existência da mística UV (na expressão inesquecível de Duarte Marques)!

 

Adivinharam quem é? Pois claro : é o nosso caríssimo colega e administrador do Psicolaranja, Paulo Colaço. Continua incansável em fazer da UV um projecto cada vez mais importante na senda política nacional. Como colega de blog e amigo, expresso publicamente a minha honra e satisfação. Porque o sucesso do Paulo e restante equipa, é o sucesso da UV, é o sucesso da JSD. E é mais um passo para o sucesso da POLÍTICA DE VERDADE!  

A VERDADEIRA EPIDEMIA

João Lemos Esteves, 26.08.09

 

                         

O ser humano é um ser incrível, nas suas múltiplas capacidades e contradições (e até limitações). A verdade é que, apesar de nos últimos tempos se ter nas sociedades ocidentais a um desenvolvimento tecnológico e científico sem precedentes, a nossa felicidade  não cresceu proporcionalmente - ou até decresceu. Porquê? A explicação, ainda que minimalista, creio que reside na própria natureza humana. Parece que o Homem tem em si uma tendência natural para o conflito interno, para desvalorizar o que de positivo há na sua vida, para se autoflagelar psicologica e emocionalmente. Queremos sempre mais, mais e mais. E acabamos por não gozar do dom mais valioso - a vida. Quem nunca se zangou, se revoltou com a vida apenas porque não conseguiu comprar algo que queria, ler um livro que desejava - e esquecia que tinha uma família sólida, uma casa e alicerces educativos e culturais para construir o seu futuro? Pois bem, este pensamento assaltou-me quando, num cidade portuguesa, tida como das mais ricas, vi concidadãos a dormir ao relento, ssem eira nem beira(tal como a governação de Sócrates).Há que admitir: é um traço da nossa sociedade secundarizar o essencial, o nuclear em prol do pouco importante, do inútil, do fútil. Este é um "vírus sociológico"que se propaga há muito tempo - e até agora não houve nehum plano de contenção ou de atenuação dos seus efeitos...

 

E a política não é imune, nem se vacionou atempadamente contra o vírus do fútil. A discussão de ideias sobre um projecto para o país escasseia, não se debate qual deverá ser a política económica a seguir, o apoio social, a Justiça - discute-se alegremente denúncias anónimas de escutas, o que é que a líder do PSD fez em 2002 e, qualquer dia, Augusto Santos Silva vai se lembrar de trazer à baila que a culpa por D. Afonso Henriques não ter expandido o território português logo desde a Fundação para norte foi de Ferreira Leite pois o Pagamento Especial por Conta asfixiou a boa gente trabalhadora necessária para a expansão...

 

A realidade é dura: a vida política é dominada pela cultura do fútil. Só assim se justifica que Sócrates, que em 4 ANOS NÃO DEIXOU NENHUMA MARCA DE GOVERNAÇÃO POSITIVA VISÍVEL, ainda possa ter índices de popularidade relativamente positivos. Só assim se explica que a JS TENHA A BRILHANTE IDEIA DE ANDAR COM CAROLINA PATROCÍNIO ATRÁS DE SI E FAZÊ-LA MANDATÁRIA DA JUVENTUDE D SÓCRATES (E A POBRE A CONTRAGOSTO LÁ ACEITOU). Só assim se explica que a JS FAÇA A SUA RENTRÉE A TENTAR DAR MÚSICA AOS JOVENS COM DJ'S, O QUE - CONVENHAMOS - É MUITA PEDAGOGIA POLÍTICA. Só assim se justifica que DUARTE CORDEIRO, UMA ESPÉCIE DE SÓCRATES EM VERSÃO MINÚSCULA, A PERSONIFICAÇÃO DO LADO INÚTIL DA POLÍTICA, SEJA O LÍDER DA JUVENTUDE DO PARTIDO DO GOVERNO.  

 

LUÍS MARQUES MENDES

João Lemos Esteves, 25.08.09

                           

é um elemento valioso do nosso partido. Iniciando a sua actividade política numa autarquia quando ainda era um jovem (decerto) cheio de dinamismo, o percurso de Marques Mendes tem sido de uma invulgar e abnegada dedicação à causa pública.

 

Foram muitos os cargos que ocupou sempre com a mesma convicção e sageza. Destaco a sua actuação preponderante como líder da bancada parlamentar social-democrata no (saudoso) tempo da liderança do Professor Marcelo Rebelo de Sousa. Na Assembleia da República, Marques Mendes comprometeu-se então com o programa e a estratégia do líder do partido, não de uma forma passiva, mas contribuindo com a sua criatividade e sentido parlamentar para que a oposição ao Governo socialista que, gozava na altura do seu estado de graça no momento em que parecia que Portugal era o país das maravilhas, se consolidasse, fosse respeitada e credível. Coordenou a acção política parlamentar do PSD no Parlamento, confrontou exemplarmente António Guterres.

 

É certo que, ninguém é tão versátil ao ponto de desempenhar com o mesmo brilhantismo todo e qualquer cargo político. Como é sabido, Marques Mendes viria a tornar-se Presidente social-democrata, após a derrota pesada de Santana Lopes, nunca convencendo um aprte significativa do "povo" laranja. É sempre negativo tentar ajustar contas com o passado ou atribuir o insucesso apenas a uma causa específica : a prestação menos boa de Marques Mendes deveu-se a um complexo causal, explicado por factores internos e externos. Não podemos esquecer que até há bem pouco tempo Sócrates era intocável - e se hoje o PSD é encarado como uma alternativa credível, muito do trabalho foi feito por Marques Mendes, é  de elementar justiça reconhecê-lo.

 

Porém, num país onde, por vezes, se cultiva a ingratidão, houve a sensibilidade e o bom senso para reconhecer a actuação cívica de Mendes - e é actualmente um político prestigiado. A publicação do seu livro merece ser destacada. Até nisso, Marques Mendes inovou: o seu livro não é um repositório de discursos, não é um refazer da história, de explicações ou lamúrias. Não: o seu livro é, na tradição norte-americana, um conjunto de ideias para o País, em diversos sectores, devidamente estruturados, reflectindo uma certa visão para Portugal. A sua visão de Portugal. 

 

Num tempo em que a política vive do espectáculo, do show bizz, em que o Governo de Portugal é uma agência de comunicação, que faz da propaganda o alfa e o ómega da sua acção político, temos o dever moral e cívico de destacar quem tem ideias, que tem um modelo para o país, uma visão estrutural para o nosso futuro colectivo - que está para além , da "espuma dos dias". POis que os alunos da UV possam, em Castelo de Vide, hoje à noite a seguir a mais um maravilhoso jantar, ouvir e pensar sobre como "MUDAR DE VIDA". Que bem precisamos, bem precisamos... 

 

 

Assim se vê, a força da UV...

João Lemos Esteves, 24.08.09

                                        

 

Confirma-se a suspeita: a edição deste ano da Universidade de Verão deve ser seguida com especial atenção. Logo na sessão formal, já se registou um facto político que deve ser assinalado e que se prende com o programa eleitoral do PSD. Explicarei de seguida este ponto.

 

Antes porém, gostaria de assinalar o discurso francamente positivo de Pedro Rodrigues. Conciso, acutilante, juntando aos habituais (e anuais) elogios e recomendações aos alunos da UV, a crítica política à Juventude Socialista. No fundo, a relevar aquilo que mais separa as duas juventudes partidárias: a seriedade e o rigor. Daí a JSD organizar a Universidade de verão, respeitada e com impacto mediático, e a JS organizar como bandeira da sua rentrée uma festa com DJ's no mesmo dia de uma acção de campanha com Sócrates. O mais engraçado ´que o cabeça de cartaz não é Sócrates, não é António Vitorino, não é ninguém conhecido pela sua intervenção cívica e política - mas é o DJ Fernando Alvim, como se infere do cartaz promocional da festa. Enfim, diferenças de estilo e perspectiva sobre a política...Bem metida a achega pelo líder da JSD.Gostei.

 

Mas, a intervenção política mais sonante, e que me surpreendeu pela carga política,  foi a de Alexandre Relvas, presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro. Porquê? Porque permite antever o que será o programa eleitoral do PSD que Ferreira Leite apresentará na Quinta-Feira. Duas conclusões são evidentes:

 

1.º - A acentuação e enfâse do discurso de diferenciação em relação ao Partido Socialista. Até agora, a diferenciação era meramente formal - nós falamos verdade, eles mentem e é só propaganda, nós somos sérios e cumprimos a nossa palavra, com eles é tudo fogo de artifício ou o "Governo do quase"(quase reduzem desemprego, quase reduziam o défice, quase...). A partir desta semana, a diferenciação passa a ser também material: nas propostas concretas e nos temas a abordar. Com esta particularidade: o PSD vai virar ligeiramente à direita. Os últimos presidentes do PSd (que tiveram alguma longevidade), Durão Barroso e Marques Mendes, eram, por vocação, centristas. Ora, este PSD assume-se claramente como de centro-direita. Situa-se ao centro nas políticas económicas e sociais, na intervenção do Estado no auxílio dos mais necessitados, no combate ao desemprego (preocupação máxima do PSD), em que se rejeita a ideia de um mercado desregulado, a funcionar através da mão invisível.  E é de direita, nos costumes, nas políticas demográficas, rejeitando  o casamento entre homossexuias (e as causas fracturantes) e colocando o enfoque nos incentivos à natalidade e no papel da família tradicional. 

 

2.º - Relvas falou da relevância da agricultura, em termos económicos e sociais: convergência com o discurso de Paulo Portas e do CDS/PP. Temos assim, em plena Universidade de Verão, sessão de abertura, a confissão implícita de que o PSD tem no seu horizonte próximo a intenção de coligar-se com o CDS, se os resultados eleitorais forem abonatórios. Era a hipótese mais plausível - ficam dissipadas todas as dúvidas sobre este ponto. E, assim, se vê, a força da Universidade de Verão, que vale mais do que qualquer comício e os agentes políticos compreendem a sua importância...

 

Em conclusão, a estratégia do PSD é cuidadosa e inteligente. Perante a ocupação pelo PS  de parte do centro,  o PSD diferencia-se com a visão que tem do papel do Estado na economia e,sobretudo, na sociedade, assumindo-se, em alguns pontos, como de direita. Na perspectiva de uma coligação com o CDS/PP.

Sócrates e liberdade?

João Lemos Esteves, 24.08.09

                                 

                

José Sócrates, hoje na Madeira, a clamar pela liberdade, liberdade, liberdade. E a dizer que o insulto enfraquece a democracia.

 

Estamos mesmo na silly season: Sócrates a gritar liberdade é o mesmo que Jerónimo de Sousa dar vivas à economia de mercado, à livre iniciativa e à democracia.

 

Qual é a ideia de liberdade que José Sócrates ontem reclamou? É a mesma liberdade que tem entendido aplicar no Continente? É aquela liberdade de quem não pode criticar o Governo nos meios de comunicação social, sob pena de ser processado? É a mesma liberdade que lhe permite mudar a linha editorial da estação de televisão com mais audiências em Portugal, porque acha que é jornalismo travestido? É a mesma liberdade que aplica nos concursos para professor-titular em que - dizem-me- professores, militantes do PS, foram favorecidos?

 

Infelizmente, além de estarmos na silly season, temos um primeiro-ministro completamente silly...

UV 2009 - Day One

Paulo Colaço, 24.08.09

Tudo a postos para receber os alunos.

Sala preparada, pastas prontas e staff a trabalhar afincadamente.

Trata-se do mais conseguido e mediático evento de formação política em Portugal.

Hoje, a sesão de boas-vindas será com Carlos Coelho, Pedro Rodrigues e Alexandre Relvas.

 

Outra nota: este ano, a UV tem blog: uv2009.blogs.sapo.pt

 

Geração Y. Quem são?

jfd, 23.08.09

A Geração Y é a geração do futuro. Agora.
Comparando com a geração dos seus pais, é uma geração de pensamento em rede em oposição com o pensamento linear daqueles. A geração Y junta-se online, alimenta e cria uma consciência comum que rapidamente se altera para o mais recente facto ou evento que estiver nos tops das pesquisas nos sites mais acedidos. Não se interessam muito por televisão como os seus pais, mas vivem no mundo dos média sociais, coisas que os seus pais quase desconhecem...

Os seus pais esperavam pelos desenhos animados pela manhã e as notícias pela noite.

Agora é tudo às doses de 24h sobre 24h.
Comparando de novo com os seus pais, têm menos tendência para consumir e comprar, comprar, comprar! pois são mais cientes do custo e do valor do dinheiro.
Os gen Y são apocalípticos (muito cientes das crises Asiáticas e Americana) e têm pouca fé no futuro comparativamente aos seus pais que são os pós imperialistas com imensa fé no futuro que agora vivemos (talvez estejam invariavelmente desapontados!)
Os seus pais tinham em mãos questões sociais que agora não lhes fazem sentido, são pós feministas, pós género e pós raciais.
Este é um pequeno perfil que faço inspirado num podcast da  BusinessWeek, e com o qual concordo a 100%. E tendo em conta algumas das ideias dos meus companheiros da JSD, pergunto-me como poderá o meu partido contar com esta geração para criar os líderes do futuro deste país quando teimamos em não avançar de acordo com os tempos?
Ainda bem que os maus exemplos que leio não são a totalidade das possibilidades!
Haja espaço para a mudança e para a abertura e para a preocupação com aquilo que realmente interessa a esta geração. Uma geração que vive online tem de saber que pode aí viver protegida nos seus direitos, por exemplo. Uma geração que não está certa quanto ao futuro tem de crer que o futuro não está cheio de incertezas! Mas não nos moldes de sempre, tem de se adaptar a linguagem. Uma geração pós género e pós racial quer lá saber desses assuntos para alguma coisa. E só para deixar alguns exemplos!
Tenho a infeliz sensação de que a comunicação é feita para as excepções e não para a maioria:P
 

VITÓRIA DE PEDRO RODRIGUES, VITÓRIA DA JSD!

João Lemos Esteves, 23.08.09

 

                        

Já neste Verão, escrevi aqui que, não obstante os inúmeros méritos de Pedro Rodrigues, a sua liderança iria ficar marcada pela capacidade (ou falta dela) de impor a presença da JSD nas listas às legislativas. E, desfazendo os equívocos que sempre surgem quando se aborda esta matéria, referi que esta não é uma visão numérica ou aritmética da política, mas um facto incontestável: sem representação, é difícil colocar em prática ou condicionar a execução de um projecto político. 

 

Elaboradas que estão as listas, qual é o balanço?

 

Só pode ser um: vitória em toda de linha de Pedro Rodrigues. De facto, só por má fé ou cegueira política completa, se pode afirmar o contrário. De uma situação de carência de representação(como na actual legislatura) à possibilidade de ter 17 deputados da jota, sendo que 12 estão praticamente garantidos, é um feito assinalável. Os mais puritanos poderão dizer: "ah!, isso não interessa nada. Não interessam os lugares. Este post faz a apologia dos jogos políticos, das jogadas de bastidores". Tudo isto é verdade - por isso, é que a acção da Comissão política nacional, personificada no líder Pedro Rodrigues, é uma dupla vitória: não só conseguiu garantir a presença em força da JSD nas listas do Partido, como essa presença não deriva de meras negociatas políticas, de troca de lugares, mas sim do reconhecimento por parte do partido do trabalho político que a jota tem desenvolvido, desmistificando a propaganda socrática, propondo, sugerindo, criando. E inovando. O partido percebeu que a JSD não serve só nem principalmente para agitar bandeiras ou colar cartaxzes. O partido percebeu que a JSD não subtrai, não diminui - pelo contrário, aumenta a força do PSD, aumenta as valências do projecto político social-democrata.

 

Julgo, assim, que Pedro Rodrigues entra para a história dos presidentes da jota com mais relevo - e não é pelos lugares, mas antes pelo seguinte: Passos Coelho e Pedro Duarte são hoje respeitados e recordados porque souberam adoptar a JSD às circunstâncias do tempo em que a lideraram. O primeiro, autonomizou, deu vida própria à jota no tempo em que o PSD tinha maioria absoluta; o segundo, deu-lhe consistência programática. Ora, Pedro Rodrigues agilizou a acção política, teve a argúcia de entender que os meios de acção política são hoje completamente diferentes do que eram há poucos anos e tirou proveito disso. Aliás, Pedro Rodrigues é um político interessante - é um político de equilíbrios: não deslumbra, mas envolve e cativa; não sendo uma sanguessuga mediática, é contido mas certeiro e eficiente; não é brilhante do ponto de vista oratório, mas é bem falante , timbre adequado e persuasivo. Certamente, que dará muito ao partido e ao país no futuro...

 

Concluindo, num país em que se critica tudo e se apontam sempre os defeitos , a JSD deve dar o exemplo e ter a humildade de elogiar quando há motivos justificados para tal: Pedro Rodrigues e a CPN estiveram muito bem! Há que prosseguir o bom trabalho...