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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Estado Social: que futuro?

João Marques, 29.06.09

 

Foi mais uma iniciativa plena de sucesso por parte do Psicolaranja. Em Braga, mais de meia centena de pessoas assistiram ao debate entre Silva Peneda e Rodrigo Adão da Fonseca.

Foram mais de três horas em que o público não arredou pé, tendo a oportunidade de intervir e colocar questões pertinentes aos oradores.

Discutiu-se quase tudo o que há para discutir sobre o modelo social europeu e os caminhos que este deve trilhar.

Da segurança social à saúde foram vários os tópicos analisados, num confronto vivo e animado entre dois brilhantes intervenientes.

Sendo um confronto menos habitual no diálogo político, o interesse suscitado era naturalmente alto e as expectativas não saíram goradas.

Embora criticando a "reforma" da segurança social empreendida pelo governo PS, Silva Peneda e Rodrigo Adão da Fonseca sempre foram divergindo nos caminhos a trilhar. 

 

Ilustrativo q.b. das diferentes abordagens foi o tema do subsídio de desemprego. O eurodeputado manifestou a sua curiosidade pela assunção de um modelo semelhante ao recentemente implementado em França, em que o desempregado não deixa de receber abruptamente o apoio do Estado quando regressa ao mercado de trabalho, mas que vai diminuindo progressivamente. Já o fiscalista foi mais polémico, não compreendendo porque é que se pagam subsídios de desemprego a jovens em idade activa, quando existe trabalho. Rodrigo Adão da Fonseca sugeriu ainda a criação de uma conta corrente por cada pessoa, que custeasse os encargos com esse tipo de subsídios, em que o trabalhador fosse descontando e, quando precisasse, lançava mão daquele "pé-de-meia", aumentando assim, defendeu, a responsabilização dos cidadãos.

Na saúde a crítica ao esbanjar de recursos foi consensual, estando os dois oradores confiantes de que este foi um sector em que as mudanças empreendidas desde o governo  de Luís Filipe Pereira terão sido no caminho certo, sendo que Rodrigo Adão da Fonseca elegeu como prioritária a necessidade de possibilitar a escolha (do hospital/centro de saúde) aos cidadãos, para assim estimular a concorrência (e competência entre eles).

Discutiram-se os problemas da educação, criticou-se a hipótese aventada por Vital Moreira de criação de um regulador europeu, ao invés de vários nacionais, por manifesta falta de correspondência com a realidade económica e política da União. Repetiram-se as indignações quanto à gestão do QREN e reafirmou-se a incredulidade pela insistência "sulista e elitista" (mas não liberal) na centralização de serviços públicos e ministérios.

 

É extremamente difícil resumir a riqueza do debate num número de caracteres suportável, mas posso garantir que tão cedo não sairá da memória dos presentes o brilhantismo e disponibilidade dos dois convidados. Para eles aqui fica o reconhecimento público pela qualidade da discussão, mas sobretudo por terem acedido de forma incondicional a mais um evento de referência do Psico, que a secção de Braga recebeu e patrocinou com muito orgulho.

É melhor rir, para não chorar!

jfd, 29.06.09

Portal para transparência nas obras públicas adjudicado sem concurso.
O Instituto da Construção e Imobiliário (InCI), organismo público que ficou elaborou o Código dos Contratos Públicos em nome da transparência e do rigor no uso dos dinheiros públicos, entregou o desenvolvimento de um portal à Microsoft, num contrato sem concurso público e onde já há derrapagens, avança o Público.

 

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=140029

 

Estou parvo!

jfd, 28.06.09

Acabei de ver numa reportagem na TVI na fragata Corte-Real. Após abordarem um navio com piratas, identificarem-nos e ficarem com as armas e munições tiveram de os libertar.

Porquê?

Porque o regime jurídico Português, ou lá o que é, não reconhece o crime de pirataria. Palavras mal recordadas por mim, ditas pelo jornalista.

Um país com tanta costa. Com tanto mar. Com tantos acordos. E com tantos advogados...

Como se justifica???

Bah :P

 

http://diario.iol.pt/sociedade/somalia-fragata-corte-real-piratas/1070292-4071.html

 

Há que dizê-lo

Paulo Colaço, 27.06.09

Mais um arguido no caso Freeport, mas não é quem muitos suspeitam. Não: o novo arguido, o sexto, é o antigo Presidente da CM de Alcochete, José Inocêncio.

 
Há quem seja como Vale e Azevedo, que só teve problemas sérios depois de abandonar o SLB.
 
Já falta pouco…

 

É por isto que defendem a Regionalização?

Luís Nogueira, 26.06.09

“As listagens a que nós tivemos acesso, por força da acção judicial, demonstram obras atrás de obras em Lisboa com dinheiro que devia ser canalizado para as regiões mais pobres de Portugal, para as chamadas regiões de convergência”. - Rui Rio, Presidente da CM. do Porto.

 

Dinheiro que, contabilisticamente, é atribuído ao norte, mas que, na prática, os investimentos são feitos em Lisboa. A revelação foi feita durante a reunião desta manhã da Junta Metropolitana do Porto.
 

Mas afinal, se o dinheiro devia ter sido investido no Norte do país, porque é que veio parar à região de Lisboa e Vale do Tejo? Cada vez percebo menos os critérios do Terreiro do Paço, ou não fosse o centralismo, uma caracteristica impar deste Governo...

PS e PSD viram a luz

Margarida Balseiro Lopes, 26.06.09

PS e PSD chegaram a acordo, um ano depois, sobre quem deverá suceder a Nascimento Rodrigues.

Depois de um processo polémico, pouco prestigiante da instituição parlamentar e do próprio  Provedor de Justiça em funções, parece ter havido um entendimento sobre o novo Provedor de Justiça. Será Alfredo José de Sousa.

Perderam-se dois grandes académicos da FDL, Jorge Miranda e Maria da Glória Garcia, mas pronto, chegou-se a um entendimento.

 

Palavra de Manuela

Diogo Agostinho, 26.06.09

Manuela Ferreira Leite e Paulo Rangel em Lisboa por retrato da verdade.

 

“Foi presidente do partido, foi primeiro-ministro e foi deputado depois de ter exercido essas funções. E, depois do partido ter definido como critério que alguém candidato a uma autarquia não se devia candidatar a deputado por uma questão de seriedade perante o eleitorado, o Pedro Santana Lopes teve a humildade de optar por candidatar-se a uma autarquia.”
 

Apontou o candidato do PSD a Lisboa como um "Exemplo democrático"!

 

Eu afirmo mais, são dois bons exemplos democráticos, a opção e sobretudo a linha política defendida de proibir um deputado de se candidatar a uma autarquia e vice-versa. Assim se credibiliza a política. Assim se aumenta a participação política, que tanta falta faz. Já chega dos que vão a todas e ao mesmo tempo!

Grande Entrevista!

Diogo Agostinho, 25.06.09

 

Ontem, uma semana depois da entrevista de Sócrates, Manuela Ferreira Leite foi ao Dia D, ser entrevistada por Ana Lourenço.

 

A campanha eleitoral já começou e as comparações são inevitáveis. Depois do animal feroz se transformar no português suave, Manuela Ferreira Leite deu uma lição de como se pode ser humilde e correcto. Sem rodeios, sem cassetes típicas que os políticos dão, quando se pergunta sobre educação e debitam as medidas na área da saúde, justiça e afins.

 

Dado importante referiu que não aumentará os impostos.

 

Gostei da entrevista, foi serena e clara. Levantou mais um tema importante, o negócio da PT. Aliás se olharmos para os grandes debates que existem na sociedade portuguesa encontramos um traço comum: Manuela Ferreira Leite.

 

Estou ansioso por ver um debate Sócrates Vs Manuela Ferreira Leite.

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