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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Quem quer casar com a culpa socialista?

Paulo Colaço, 30.04.09

O cartaz do PS engana-se na data da adesão de Portugal à CEE: a culpa é da gráfica.

O tempo de antena do PS usa abusivamente imagens de crianças em ambiente escolar: a culpa é da produtora.
O nome do líder do PS tem estado associado ao caso Freeport: a culpa é dos jornalistas.
 
Esta e outras escapatórias do PS fazem lembrar um famoso texto judaico: “O culpado que nega as suas culpas - dobra-as”.

O futuro de Lisboa e a actual Presidente da AM eleita pelo PSD

Luís Nogueira, 30.04.09

"Lisboa, no estado em que se encontra, exige um perfil de muito rigor e algum ascetismo. Gostaria de ver alguém que tem um discurso para Lisboa e que já fez por Lisboa".

 

"É evidente que não penso que esse seja o perfil de Pedro Santana Lopes". - Paula Teixeira da Cruz, no Jornal Expresso citando a Agência Lusa, 30-04-2009.

 

Todos somos livres de expressar o que sentimos. E defendo que assim seja. Sempre!Contudo há coisas que sinceramente não consigo compreender no PSD...

A Crise é de Valores

PsicoConvidado, 30.04.09

 

Pelo que vemos hoje, o combate político irá centrar-se nas qualidades pessoais dos candidatos: integridade, honestidade, seriedade, carácter, educação, postura, etc. Infelizmente, no cenário político actual, impera a avaliação destas coisas, em vez do debate de ideias, ideais, estratégias, planos de acção, medidas e soluções.
 
Todos sabemos que o povo prefere ouvir falar do acessório, mais do que do essencial. Mas o facto é que os políticos de hoje “se puseram a jeito”. Não faltam escândalos de corrupção, compadrios e afins, que todos sabemos serem verdade. Até porque, por vezes, esses casos se passaram connosco ou com alguém próximo, não é preciso tribunais para o provar.
 
Além disso, a maioria dos políticos de hoje é hipócrita. Regem-se por aquele velho ditado “Olha para o que eu digo, não para o que eu faço”. Todos são a favor da ética, da transparência, da verdade. Mas depois não a praticam. Aliás, muito pelo contrário.
 
Para melhorar a política, é importante haver sentido de missão no desempenho dos cargos. É essencial, que os políticos coloquem, de uma vez por todas, os interesses colectivos á frente dos interesses pessoais.
 
Temos de voltar à política que existiu nos primeiros 20 anos após o 25 Abril 1974, quando as pessoas confiavam nos políticos, consequência dos seus bons desempenhos e da sua preocupação real com o país. Com isso, as pessoas com mais capacidade não fugiam da política, e portanto não deixavam lugar vago aos mais incompetentes, interesseiros e vigaristas.
 
Além do sentido de missão – que por vezes, ainda se vê em alguns (poucos) políticos – é preciso haver coragem. Alguns até têm capacidade, mas falta-lhes a coragem política para implementar medidas. Dizem-se todos muito determinados e decididos, mas depois é o que se vê.
 
Tal como dizia Pedro Lomba há uns tempos no DN: "Fazer de Portugal um sítio governável implica actuar sobre as causas que há 10 anos nos impedem de crescer. Que valor pode ter um Governo de maioria absoluta, que se mostra incapaz de afrontar os problemas essenciais do País? A estabilidade depende dessa coragem e não das maiorias absolutas."
 
Também muito importante, é manter o respeito pelos cargos públicos. Chega a ser chocante, o desrespeito dos políticos de hoje pela posição que ocupam. Por exemplo, José Sócrates, aquando da ida do coro do Colégio Militar, a São Bento cantar as janeiras, disse que agradecia e fazia votos de querer voltar a vê-los no próximo ano, no mesmo local. Ora esta afirmação – proferida nestas circunstâncias – mais do que partidária, é de um baixo cariz eleitoralista e demonstra desrespeito pelo cargo que ocupa.
 
Além do respeito pelos cargos, há também que lembrar o respeito pelas instituições. A utilização partidária e egocêntrica, de algumas instituições, por parte de alguns governantes é incrível. Tudo serve para ser utilizado a seu bel-prazer sem olhar a meios nem a consequências, desde que sirva os seus interesses (veja-se o recente caso do vídeo sobre o Magalhães, utilizado num tempo de antena do PS).
 
Há uma tendência para, quem está no poder, ir tomando conta de todos os sectores. Os partidos colocam os seus boys nos lugar-chave, e chamam a si o controlo de bancos, empresas e projectos de interesse estratégico e estruturante (como o Porto de Lisboa, o TGV, o Aeroporto ou a 3ª travessia do Tejo).
 
E depois, todas essas pessoas que gravitam á volta do poder de Lisboa, também contribuem para a degradação da democracia. Principalmente porque lhes falta carácter e dignidade.
 
Todos os dias vemos, por diversas vezes, pessoas a prestar-se a cenas indiciadoras de posturas de uma subserviência e de uma bajulação demasiado evidente. Tentando assim colher a sua parte dos “lucros”, obter favores, empregos ou cargos.
 
Infelizmente a política de hoje em dia está num estado lastimável. Toda ela é orientada para os interesses pessoais em detrimento dos reais interesses do país. E depois, em anos eleitorais, baseia-se em propaganda, principalmente nos média. (Montam-se espectáculos que mais parecem circos, onde se fazem promessas que, como de costume, não se vão cumprir).
 
Nisto, também os média têm uma grande responsabilidade. Um dos grandes problemas do cenário político português, são os meios de comunicação “dita” social. Eles que deveriam ser o veículo de transporte, da mensagem real entre governantes, partidos e eleitorado.
 
Ou seja, a política está mal, muito mal. A ligação entre ela e o povo está pior ainda. Como vamos nós sobreviver a isto? Mergulhados que estamos numa crise financeira, económica, social… mas principalmente numa crise de valores…
 
Psico-Convidado: Luis Melo

 

UV 2009 à vista!

Paulo Colaço, 29.04.09

Já é conhecida a data da sétima edição da Universidade de Verão da JSD, PSD e do Instituto Sá Carneiro.
De 24 a 30 de Agosto, uma nova turma de 100 uvianos brilhará no Sol e Serra, em Castelo de Vide.
Estejam atentos às caixas de correio e ao site da JSD para saberem quando começam as inscrições.
 

Pedro Passos Coelho diz "Não ao Bloco Central"

jfd, 29.04.09

Num artigo de opinião no Jornal de Negócios, intitulado "Não ao Bloco Central", Passos Coelho escreve que "o PSD não poderá nunca ser visto como a muleta de governo do PS" porque "deve ter a ambição de ser a alternativa de governo ao PS", alternativa "real e não meramente formal".

"Qualquer dúvida a respeito do futuro posicionamento do PSD face a soluções de governo partilhado apenas agrava a sua fraqueza como pretendente à vitória nas eleições legislativas. Neste aspecto, portanto, não pode haver lugar nem a equívocos nem a 'gaffes'", acrescenta, defendendo que o partido recuse "categoricamente" uma futura aliança com o PS.

Este artigo de Pedro Passos Coelho surge dois dias depois de a presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, ter sido questionada em entrevista à SIC sobre o cenário com que se sentiria mais confortável, se uma aliança com o CDS-PP ou um novo Bloco Central com o PS.

 

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=365504#

O PSD "socializou-se"

Paulo Colaço, 29.04.09

 

A Política de Verdade, o PSD e a sua Líder já podem ser encontrados nas redes sociais. Toca a socializar... no bom sentido!
O objectivo é passar a palavra, mobilizar, unir e fortalecer as hostes. Porque todos somos poucos no combate por Portugal!
 
Política de Verdade (site oficial)
 
NOTAA força da liderança - As redes sociais do PSD mostram grande dinâmica. MFL ultrapassou em menos de 24 horas os "apoiantes" de Paulo Portas, com perfil de Facebook criado há meses. Por este andar, os apoios de Sócrates parecerão mínimos face aos da líder do PSD. Que se revertam em votos, a bem de Portugal!

O engano do Futebol português

Luís Nogueira, 29.04.09

É por todos conhecida a situação financeira precária de clubes profissionais de futebol, que militam na Primeira Liga, como são o caso do Estrela da Amadora e do Vitória de Setúbal. Segundo consta estes clubes têm ordenados e prémios de jogo em atraso, levando alguns profissionais e as suas famílias ao desespero.

 

Pude ler que Hermínio Loureiro, Presidente da Liga de Clubes reafirmou, esta terça-feira, a intenção de convencer os clubes a aprovarem na próxima semana a impossibilidade de inscrição daqueles que não tenham todos os ordenados em dia. 

 

Á partida, esta posição deveria ter vigorado desde sempre. Será que os responsáveis e dirigentes desportivos, não se apercebem do estado actual do futebol profissional em Portugal? Estádios vazios. Alguns abandonados. A qualidade péssima do espetáculo desportivo. E os actores do jogo, esses, cada vez mais mal tratados. É pena que ainda haja quem pense, que o futebol em Portugal são apenas 3 equipas. Então e as outras?

Nunca gostei de Blocos...

Diogo Agostinho, 28.04.09

 

 

Ontem na SIC, em entrevista a Mário Crespo soaram os alarmes com a declaração da Dra. Manuela Ferreira Leite. Mais tarde, apareceu um comunicado de imprensa de que era contra a ideia de Bloco Central.

 

Não sei se foi uma declaração abusiva ou não. Sei que como refere a frase que está no púlpito, a Presidente do PSD é a ALTERNATIVA, e não a muleta do Eng. Sócrates.

 

Bloco Central: NÃO, OBRIGADO!

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