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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Cada um tem aquilo que merece

Tiago Sousa Dias, 19.12.08

É mau que seja apresentado um plano de saneamento financeiro, que pela sua natureza é uma medida extrema de limpeza de contas públicas, o que indica que estão sujas.

 

É mau que este pedido tenha sido feito, ou porque demonstra uma atitude ardilosa do Presidente de Câmara António Costa que desde o primeiro minuto disse "conheço bem a lei; da maneira como queremos ou fazendo uso de um expediente legal, vamos conseguir"; ou porque o pedido nâo cumpre todos os requisitos legais para o efeito.

 

Em todo caso é mau porque este foi o autor da própria lei que disse conhecer profundamente e afinal lá precisava da intervenção do Governo, o que não dava lá muito jeito porque dá mau aspecto e as eleições estão á porta.

 

Até disse que se ía embora se não conseguisse...

 

A bem ou mal; consiga ou não consiga, espero que vá, porque disto já chega.

O gosto cinematográfico dos portugueses

Paulo Colaço, 18.12.08

 
1. Mamma Mia! - 846.477 Espectadores *
2. O Panda do Kung Fu - 603.085
3. Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal - 572.030
4. Madagáscar 2 - 552.310 *
5. Astérix nos Jogos Olímpicos - 552.310
6. 007 Quantum of Solace - 387.934 *
7. Wall-E - 350.845
8. O Cavaleiro das Trevas - 334.107
9. A Múmia: O Túmulo do Imperador Dragão - 278.535
10. Procurado - 261.938
  
Estes são os filmes mais vistos em Portugal neste ano.
Que achamos do gosto dos portugueses?
Na opinião dos Psicóticos e Amigos estará aqui algum filme a faltar?
Ou sobreavaliado?
 
Entretanto, os 10 filmes portugueses mais vistos são estes:
 
1. Amália - 77.565 Espectadores *
2. Arte De Roubar - 26.802
3. Aquele Querido Mês de Agosto - 19.464
4. Cristóvão Colombo - O Enigma - 5.379
5. Entre Os Dedos - 3.277
6. Goodnight Irene - 2.771
7. The Lovebirds - 2.442
8. A Ilha dos Escravos - 2.292
9. Cartas a Uma Ditadura - 2.039
10. Lobos - 1.958
 
Aqui eu pergunto: foram ver algum deles?
E que dizem de produções (umas com dinheiros públicos) que não chegaram aos 5 mil espectadores?
 
(* ainda em exibição) // Fonte: Ípsilon

Adriano Moreira

Paulo Colaço, 18.12.08

Seis meses após Nascimento Rodrigues ter completado mandato de Provedor de Justiça, PS e PSD ainda não chegaram a acordo sobre o sucessor.
 
Segundo fonte do Público, discute-se a qual dos dois partidos cabe indicar o novo titular do cargo e um nome consensual.
 
A foto deste post é inocente. Não estou a pensar em ninguém neste momento :)

Na hora H

PsicoConvidado, 18.12.08

Os dois temas com maior incidência na revisão da Directiva do Tempo de Trabalho são o chamado tempo de guarda, em inglês "on call time" e a cláusula de "opt-out".
 
Quanto ao “on call time”.
 
A directiva que está em vigor limita-se a definir o tempo de trabalho e o tempo de descanso e vários Estados-Membros confrontaram-se com uma situação não prevista pela Directiva e que tem e ver com a falta de definição do tempo de guarda no sector hospitalar.
 
O Tribunal de Justiça das Comunidades decidiu que o tempo inactivo devia ser considerado como tempo de trabalho.
 
O Conselho propõe que a parte inactiva não seja considerado tempo de trabalho.
 
Eu propus que fosse considerado como tempo de trabalho a parte inactiva, deixando aos Estados-Membros o direito de definir a forma de calcular o computo que essas horas possam representar, para efeitos de tempo de trabalho. Essa proposta foi aprovada pelo Parlamento em 2005 e agora reconfirmada, por larga maioria.
 
Quanto ao “opt-out”.
 
A Directiva fixa um limite de horário de trabalho em 48 horas semanais em média anual. Com o "opt-out" pretende-se consagrar uma excepção a este limite.
 
Com o objectivo de conseguir uma grande flexibilidade no mercado de trabalho eu propus e o Parlamento aceitou que se deveria alterar o período de referência para o cálculo médio das horas de trabalho de 4 meses para 12 meses.
 
Para dar uma ideia do que significa esta flexibilidade direi que se os Estados-Membros utilizarem, no limite, as possibilidades da solução aprovada poder-se-á trabalhar 78 horas por semana, durante 29 semanas por ano!
 
Não é possível pedir mais em termos de flexibilidade. Estou convencido que nenhum Estado Membro consegue utilizar toda a margem de manobra que é dada por esta Directiva, em termos de flexibilidade do mercado laboral.
 
Foi porque se obteve este nível de flexibilidade que na altura se entendeu que não seria necessário consagrar uma excepção a esse limite médio anul de 48 horas, por semana. 
 
A ser aceite a excepção à regra da média de 48 horas por semana estar-se-ia a minar aspectos essenciais do modelo social europeu, como sejam os relacionados com a economia social de mercado, o diálogo social, a liberdade individual, a protecção dos mais vulneráveis e uma melhor conciliação entre a vida familiar/privada e o trabalho.
  
Lamento a posição do Governo português nesta questão, que se absteve na votação da Directiva do Tempo de Trabalho no Conselho Europeu em Junho passado. Na questão da possibilidade de fixar horários de trabalho superiores a 48 horas por semana não pode haver meias tintas. Ou se é a favor dos valores fundamentais que estão na génese do projecto europeu, ou se está do lado dos que querem desregular o mercado de trabalho. 
 
Psico-Convidado
José Silva Peneda
Deputado Europeu do PSD

Montalvão Machado dá o exemplo

Tiago Sousa Dias, 17.12.08

Este não é própriamente um caso típico dos destinatários dos advisos da Dra. Manuela Ferreira Leite. Após o caso das faltas, Ferreira Leite deu um murro na mesa e declarou tais atitudes intoleráveis.

 

Nesse caso, Montalvão Machado (actualmente Vice-Presidente da bancada PSD) e bem assim Jorge Neto (eleito pelo Porto) e Santana Lopes, foram os únicos que justificaram a falta com acção politica no circulo de eleição (um dos motivos de justificação de faltas legalmente admissíveis).

 

Mas já nessa altura, Montalvão Machado havia acordado com a Direcção do Partido e da Bancada que, por motivos profissionais e pessoais, iria suspender o mandato por um período curto na medida em que entende não ter, nesta fase, disponibilidade suficiente para cumprir com todas as suas obrigações como deputado.

 

É mais um caso de seriedade deste Homem (e já agora Amigo) que assim abriu o debate para se saber quantos terão a dignidade de seguir o seu exemplo respeitando, assim, não só a vontade da líder do partido mas sobretudo o mandato do povo para que o represente com honra e respeito.

 

Isto não é de líder

João Marques, 17.12.08

 Passos Coelho continua o seu périplo rumo às eleições internas do partido. Agora foi com o director de campanha Miguel Relvas ao jantar de Natal da Distrital do Porto.

Desculpem lá os passistas mas este comportamento não é de líder. Andar com (ou sem) Miguel Relvas pelo país, com declarações permanentes sobre a líder do partido não corresponde àquilo que me parece digno de um putativo candidato à liderança do PSD. Há um período de nojo recomendável, deve haver solidariedade institucional, sobretudo daqueles que foram competidores directos e que têm interesse em que a "coisa" corra mal aos actuais órgãos dirigentes. Só porque passa bem na imprensa e tem boa figura, o homem pavoneia-se pelo país impunemente, como se tudo isto fosse uma questão de tempo. O "think tank" já não foi inocente, agora esta história de jantares e almoços semanais, depois do que aconteceu com o IFSC, começa a fartar-me. O partido não costuma lidar bem com quem não sabe esperar o seu tempo, pela minha parte Passos Coelho só comprova a convicção de que é alguém que não está pronto para assumir os destinos do partido e muito menos do país.

Autarcas autarcas, legislativas á parte!

Tiago Sousa Dias, 17.12.08

os candidatos às autárquicas não poderão concorrer na lista de deputados para as legislativas

 

Consta isto do comunicado emitido pela comissão politica nacional do PSD. Acho que é uma postura muito séria desta Direcção.

Um dos factos que se aponta sempre como descredibilizadores da classe politica aquando das eleições legislativas, são os casos de autarcas que se candidatam e suspendem mandatos até terem segurança de que não perdem os ordenados politicos da terra. Certamente que esta medida ajudará a afastar algum cacique local da ingerência nas legislativas. Não será o fim do caminho, mas é um bom começo.