Não me tinha ocorrido
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O professor Marcelo Rebelo de Sousa admitiu no domingo recandidatar-se à liderança do PSD após as legislativas de 2009.
“Não sou candidato à liderança do PSD certamente até 2009. Em nenhum momento isso está na minha intenção, mas sei lá se isso não acontece”, afirmou o comentador no programa ‘As Escolhas de Marcelo’, na RTP1.
Retomando a célebre frase proferida em 1996, de que não se candidataria à liderança dos ‘laranja’ “nem que Cristo desça à Terra”, acabando contudo por concorrer e ganhar, o professor Marcelo acrescentou: “Cristo não desce, por minha vontade até 2009. Seria uma grande surpresa para mim e um mau sinal para o partido”.
Vem aí o Elevador de Jesus Cristo? Tempo Previsto? 2009! Antes ou depois das Legislativas?
O BE está prestes a anunciar que Sá Fernandes deixou de fazer falta.
Durou duas eleições a amizade.
Não sobreviveu ao enebriamento do vereador.
O Poder namorou-o e Sá Fernandes retribuiu.
Começou a defender o Poder, aceitou pelouros, amigou-se do grande capital.
Não creio que o BE esteja surpreendido com isso porque o BE também é amigo do capital. As suas campanhas não são baratas...
O problema do BE é que Sá Fernandes deixou de respeitar a hierarquia bloqueira.
Quem, sim, está perplexo são aqueles que, incautos, achavam que Sá Fernandes fazia realmente falta à política portuguesa.
1.Santana Lopes está de regresso (pelo menos, para os mais ingénuos que alguma vez acreditaram que ele pudesse abandonar a política…). Pois é, o que há bem pouco tempo não passaria de uma mera anedota, capaz de pôr o mais céptico dos homens a esboçar um sorriso de troça e perplexidade, é hoje uma realidade consumada. E note-se que Santana não está de regresso apenas à política – poderá estar de regresso à Câmara Municipal de Lisboa.
"Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia [pausa]. Quando não se está em democracia é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se [pausa]. E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia", afirmou Manuela Ferreira Leite
A temática da imigração em Portugal não é exclusiva aos partidos de esquerda representados no hemiciclo e quem pensa o contrário, alinha e concorda com a actual política irresponsável neste domínio. Sempre fomos um país exportador de imigrantes e que participou activamente na construção de muitas sociedades, dando um forte contributo para a interculturalidade presente em muitos espaços.
No entanto temos hoje uma política inconsciente de “porta quase escancarada” para todos os que aqui se pretendem fixar ou que estão apenas de passagem em território nacional.
O país precisa do ponto de vista económico e também social, da vinda de imigrantes com o intuito de tornarem a sociedade portuguesa cada vez mais “aberta ao mundo” e contribuindo também, para uma riqueza de recursos que só o “melting pot” proporciona.
Contudo a inoperacionalidade que tem pautado a acção governativa neste domínio tem de acabar. Não existe um acompanhamento efectivo sobre quem entra, quem sai, como entra e como sai, o que pretende fazer, de onde veio e para onde vai. O SEF é hoje uma estrutura que funciona mal, não estando também as forças policiais e os serviços de informações aptos a lidar com esta enorme missão, pela clara falta de meios e de apoio governativo. Neste como em outros casos, não basta a solidariedade e as palavras “amigas” do Ministro Rui Pereira apelando à abnegação dos agentes no terreno. São precisos mais meios e investimentos concretos e eficazes, não só para regular o fluxo de imigração, como para apoiar cabalmente todos aqueles que precisam de ajuda.
É necessário acompanhar mais de perto este fenómeno deixando “a porta aberta” a quem vier por bem, a quem realmente precise por questões humanitárias e a quem pretenda construir o seu futuro trabalhando dignamente em Portugal.
Ao contrário do que dizia Sócrates, eu acredito que os imigrantes podem contribuir para que Portugal se torne num país mais justo, mais rico e mais próspero.