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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

A coragem de lutar

Paulo Colaço, 31.10.08

 O Conselho de Administração da LCS-Linha de Cuidados de Saúde, SA suspendeu ontem uma das enfermeiras supervisoras, fundadora do serviço Linha Saúde 24 por considerar a sua presença “inconveniente nas instalações da empresa”. A enfermeira em causa foi a primeira subscritora da carta que um grupo de oito supervisoras do call center de Lisboa escrevera há dias à ministra da Saúde, Ana Jorge, denunciando um conjunto de anomalias no funcionamento daquela linha de atendimento. (leitura integral)

 
Acontece que a “enfermeira em causa” é a psico-convidada Ana Rita Cavaco, uma mulher séria, dedicada, competente e muito ciosa dos seus direitos enquanto cidadã e profissional.
Exorto todos os portugueses e portuguesas a erguerem bem alto a sua voz quando os seus direitos são beliscados.
 
Se Portugal nasceu sob o signo da coragem é nessa esteira que devemos caminhar!

Segurança no Seixal

Paulo Colaço, 30.10.08

“Políticas Públicas de Segurança: onde estaremos a falhar?”

Seixal, 19/Novembro (quarta-feira)
Oradores:
Felícia Cabrita (Jornalista do Semanário Sol)
Fernando Negrão (Deputado do PSD)
 
Esta é uma parceria há muito esperada pois o Seixal é terra de muitos psico-comentadores. Será, claramente, mais um “serão” em grande.

Faltam dias...

jfd, 30.10.08

Continuem cínicos.

Continuem com o vosso discurso de algibeira.

Isto pode nem acontecer, mas há uma luz na mente de quem acredita que daqui a alguns dias, só o facto de um NEGRO ir a votos para a Presidência dos EUA é já uma vitória.

Uma vitória de quê? Da representatividade. Da democracia. (Não a louvam? Levem com ela!)

Ups... esqueci-me! A Europa não vê cor. Não podemos falar nisso.  

E pronto lá vem o discurso o facto de ele ser negro não tem nada que ver com a eleição, blá blá blá.

Pois não, têm toda a razão. Mas ele não deixa de ser NEGRO!

Negro, Negro, Negro e Negro. Para não dizer Preto.

Quem diria que isto iria acontecer primeiro nos EUA que não deixam mostrar uma teta na televisão, nos EUA da pena de morte, nos EUA do racismo latente, nos EUA do nacionalismo exacerbado, nos EUA de Guantanamera (homenagem W.), nos EUA de Bill O'Reilly e Rush Limbaugh. Poderia continuar... Mas o meu único ponto de vista é este; Quem diria que tal haveria de acontecer lá, e não por cá, no continente da tolerância e do politicamente correcto.

 

Hipocrisia, Europa é o teu nome!

 


Ilações?

Inês Rocheta Cassiano, 29.10.08

   

    Saíram hoje os rankings escolares relativos aos exames nacionais do ano transacto. A mesma constatação tem vindo a repetir-se ao longo dos anos: os colégios privados lideram com distinção. E geralmente tendem a ser os mesmos.

Podemos assim depreender que o modelo educativo destes sistemas de ensino é eficaz e eficiente, tendo provas dadas.

 

    Há muito que se fala numa remodelação real do panorama educativo nacional, mas até agora nada se viu.

 

Mais uma vez, uma das eternas questões, privatização do sistema de ensino? E o que dizer dos chamados "cheques-escola"?

 

    Num país que proclama a alto e bom som a igualdade de oportunidades e o pluralismo, não se entende como a condição económica de cada um continua a ser um dos principais critérios para a educação dos filhos.

 

    Já Aristóteles dizia que "A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces", porém não há razão para que estes frutos distingam classes sociais.

 

W

Tiago Sousa Dias, 29.10.08

Ontem alguns psicóticos decidiram ir ver o W. O filme é mais uma tentativa, "a la Michael Moore" de descredibilizar o ainda Presidente dos Estados Unidos George W. Bush (ou Dubya ou Geo como foi chamado no filme).

Ora, mais uma vez sai reforçada a minha opinião sobre o homem. O filme faz um retrato caricatural interessante da personalidade dele, mas a tentativa de o denegrir foi improcedente.

Tenta apresenta-lo como um bêbedo; eu vi um homem que teve um problema, um vício e teve a força de conseguir livrar-se disso. Vi isso como um elogio, não uma critica.

Tenta apresenta-lo como um campónio que trata o Cheney por "Vice" e aborda a intervenção no Iraque não como uma guerra mas um objectivo para se vingar da tentativa de assassinar o pai em tempos e aquilo que ele considerou um erro do pai "parar a intervenção no iraque antes de umas eleições só por causa das eleições". Eu vejo isso como um homem do povo fala como fala o povo, é simples não sabe dizer palavras complicadas e troca as silabas. Mas que sabe o que quer e que não vê impedidos os seus desígnios por não ser um catedrático de qualquer coisa.

O filme traça-o como um frustrado por Jeb, seu irmão, ter tido um percurso académico brilhante e ser o protegé do poppy. Eu vejo um tipo que sentia a angústia de não ter a atenção que queria do pai só porque não era catedrático e aprendeu que não é preciso a catedra para ser líder. Pelo contrário.

O filme traça-o como um tipo fraco que tem medo das capacidades de liderança dos outros porque é inseguro. Eu vejo um tipo que a comer uma sande disse ao backline-wallman-mais poderoso da história dos EUA-Cheney "tu não te manifestas se eu não te mandar; o Presidente sou eu" e pôs o vice na ordem.

O filme traça-o como um sonhador que não tem os pés na terra. Deu-lhe na cabeça candidatar-se a Governador, candidatou-se. Deu-lhe na cabeça candidatar-se a Presidente, candidatou-se. Não! Eu vejo um tipo que sentiu que o momento era dele e teve razão. O momento foi dele. E não só ganhou a Presidência como em tempo de grandes criticas foi reconduzido no cargo em 2006.

No fundo este filme só serviu para cimentar a opinião que tenho de Bush. Não é possível dizer que Bush é o melhor Presidente de sempre dos EUA. Longe disso. Não é também possível dizer que foi o pior.

 

Mas é possível dizer que Dubya foi o Presidente mais americano dos EUA.

 

Revelou-se sempre um grande líder, um pai da nação americana. Um pai dos americanos. Um tipo "com quem o americano eleitor sinta que pode ir beber uma cerveja."

Cheira-me a inveja de pseudo-elites. Um homem igual ao ti-jaquim-da-esquina foi eleito presidente dos EUA e soube liderar, isso faz confusão a muitos. Eu vejo aí a democracia a funcionar.

E não venham dizer que só ganhou por causa do pai tal como só entrou na Universidade por causa do pai porque o pai é um derrotado. Terminou prematuramente o seu mandato porque o povo estava farto dele. Mas quando Bush foi eleito e depois quando Bush foi reconduzido, ninguém estava farto dos democratas. Foi Bush que cativou, primeiro, e conquistou, depois, a confiança dos americanos.

O nosso problema é que dançar, beber cerveja e dizer palavrões todos dizemos, bebemos e fazemos. Mas quando vemos um PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS a faze-lo... viramos coquetes e dizemos "meu deus. o parvalhão do presidente dos EUA a dizer asneiras!".

É hipócrisia e o sinal de que muitas vezes os politicos se afastam do povo porque sabem que se se aproximarem, são criticados porque não têm nível.

Vai longo o desabafo... agora lá terei que me defender dos comentários....

A foto...

Paulo Colaço, 28.10.08

José Sócrates, alegou desconhecimento sobre o conteúdo do veto de Cavaco Silva ao Estatuto Político-Administrativo dos Açores para evitar falar no assunto

 

Este é um excerto de uma notícia do Público, acompanhada da foto do lado.
Estranho... Sócrates com o dedo no nariz? Explicações:
 
a) O Público quis ridicularizar o PM?
b) Sócrates quer esconder o efeito Pinóquio?
c) Já nem Sócrates aguenta o cheiro das suas mentiras?

A Revelação do Ministro

Luís Nogueira, 28.10.08

Na noite de ontem, o Ministro Augusto Santos Silva revelou que (o desemprego) “é o principal problema para um socialista”. Não contive o riso, confesso.

 

Em 2005 o candidato a Primeiro-Ministro José Sócrates afirmava que a taxa de desemprego, que se cifrava nos 7,1% era bem “a marca de uma governação falhada” e de uma “economia mal conduzida”. Posto isto, Sócrates lá foi eleito e chegados ao mês de Outubro de 2007, a taxa de desemprego já batia nos 8,3%, a mais alta taxa face a Espanha em quase 30 anos. O tempo passou e a taxa de desemprego baixou face a esse máximo histórico. Agora o Governo Socialista aponta para 2009, ano de eleições, uma taxa de desemprego que se situará próxima dos 7,6%. “Governação falhada”? “Economia mal conduzida”? Onde é que já ouvimos falar disto?

 

Augusto Santos Silva diz que Portugal não é um oásis, ou melhor, que não está num casulo, culpando a crise financeira global pelo mais que possível aumento do desemprego em 2009. Mas a responsabilidade é só desta crise? Quem é que não ouviu e resolveu não seguir as propostas de apoio às PMEs por parte do PSD na AR em 2005/06? Sinceramente e ao contrário do Ministro, não creio que os megalómanos investimentos públicos, sejam os salvadores do desemprego entre nós. Os empresários com projectos válidos têm de ser apoiados, ao invés do Estado querer ocupar esse espaço na criação de riqueza e de emprego. E não é com medidas artificiais nos impostos sobre as empresas que vamos lá. Dizem que é tudo uma questão de ideologia. Eu diria mais, que é tudo uma questão de bom senso.  

Blogxelas - parabéns Zé

Paulo Colaço, 28.10.08

O Zé Pedro juntar-se-á (Fevereiro próximo) à Psico-imigração de luxo, em Bruxelas.

 
Depois do João e do Tiago, o José Pedro Salgado integrará os quadros de estagiários da delegação portuguesa do Partido Popular Europeu.
 
Estes convites são o reconhecimento por boa participação dos visados na Universidade Europa, uma iniciativa da JSD, PSD, PPE e Instituto Sá Carneiro, sob direcção do Deputado Carlos Coelho.
 
Após a estadia do Bruno no Parlamento Europeu e a actual frequência da Elsa no Colégio da Europa (Bruges), o Zé Pedro reforça a presença no Psico na Bélgica. Boa sorte!!!

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