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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Computer says NO

Paulo Colaço, 26.06.08


Ainda sobre o tratado de Lisboa e o não irlandês, diz o Economist "Some have had the gall to argue, with a straight face, that Lisbon must be brought into effect despite the Irish no because it will make the EU more democratic. This is Brussels's equivalent of a doctor saying that the operation was a success, but the patient died."

Meus caros, "the computer says no", let's move on.

Culpado ou inocente?

Diogo Agostinho, 25.06.08
João Vale e Azevedo, ex-Presidente do Benfica, Advogado de renome, ontem entrou pelas nossas casas em variadissimas entrevistas.

Refere que não paga o avião para voltar a Portugal.

Não acredita na Justiça Portuguesa e prefere o veredicto inglês.

Refere que sempre teve uma vida de luxo.

Culpado ou Inocente?

A nossa Justiça funciona? O que foram aqueles 17 segundos de liberdade que aquele homem sofreu? E a Casa Pia? E o Apito Dourado?

Para a próxima, Inês, faz como o PM: estuda menos!

Paulo Colaço, 24.06.08

A nossa Inês fartou-se de estudar para o exame de Matemática. Achou-o ridiculamente fácil. Dizia ontem a Margarida: eles baixaram o grau de exigência para se ufanarem com a subida dos resultados a Matemática.
Fraca gente!

Entretanto, diz a Sociedade Portuguesa de Matemática que a falta de ambição do Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério não desenvolve a excelência entre os alunos: “O padrão utilizado para avaliar o desempenho dos alunos não permite distinguir aqueles que efectivamente trabalham dos que pouco trabalham, e não ajuda os professores a incentivarem os alunos a aprofundar os seus conhecimentos.”

Já a Associação Portuguesa da Matemática está no lado do Governo, mas lá deixou sair isto: “É nossa convicção que qualquer uma das provas poderá ser resolvida pela generalidade dos alunos”.

Pensar Jovem, Pensar Portugal

Paulo Colaço, 23.06.08


A CPS da JSD de Braga vai levar a cabo, no próximo fim-de-semana de 4,5 e 6 de Julho, a iniciativa "Pensar Jovem, Pensar Portugal".
Nestas jornadas de reflexão, pretende-se, ao bom estilo das iniciativas de formação da JSD e do PSD, discutir e problematizar o país na perspectiva da juventude. No entanto, não é de clichés que vos falo, aqui discutir-se-á aberta e francamente a situação do país e ouvir-se-ão descomplexadamente todos aqueles que nos agraciarem com a sua visita.

Como vice-presidente da secção de Braga da JSD e como ex-aluno de iniciativas de formação como a UV e a UE (Universidade Europa, está claro), convido-vos, ou melhor, incito-vos (isto porque não vos posso obrigar) a tomarem parte deste fórum que nos é especialmente dedicado. Se têm entre 16 e 30 anos enviem a vossa candidatura para geracaobraga2009@gmail.com ou para jornadasjota@gmail.com.
Podem consultar o programa (de que fazem parte, entre outros, Pacheco Pereira, Miguel Macedo, Carlos Coelho, Pedro Passos Coelho e Manuela Ferreira Leite), o regulamento e descarregar a ficha de candidatura aqui.

Fica lançado o repto, estou certo de que, com o alto patrocínio do Psico, esta iniciativa será um sucesso.

A cidade berço

Margarida Balseiro Lopes, 23.06.08
Movimentos “pró-vida” convocam concentração frente ao hospital de Guimarães

Em causa estão os 134 abortos realizados nos últimos 6 meses, a mulheres maioritariamente entre a faixa dos 35-40 anos.

E quantos eram os abortos clandestinos antes da lei entrar em vigor? Mais? Menos?
Não deixa de ser interessante a faixa etária que mais recorre à IVG, neste estabelecimento. Serão, em princípio, pessoas com a vida estabilizada, para quem uma gravidez indesejada poderia trazer complicações à própria estrutura familiar.

Passados 12 meses desde a entrada em vigor da lei da IVG, esta concentração parece-me extemporânea. Para além da má escolha do local do protesto.

A minha antevisão do congresso do PSD

PsicoConvidado, 20.06.08

Fui desafiado pelo Paulo Colaço a fazer uma antevisão do congresso. Naturalmente a minha. Fico especialmente grato por fazê-lo aqui. Habituei-me a acompanhar este blog com interesse. Um espaço com que me identifico pela atitude e pelas pessoas. Aqui respira-se liberdade e independência, cada vez mais distante do ambiente partidário de conveniências e de artificialidade. Aqui há manifestação de ideias de convicções. E ainda mais importante: há discussão, exercício livre do contraditório, também tão distante da vida interna do PSD… Bem hajam pelo repto!

Devo, em primeiro lugar, fazer uma “declaração de interesses”. Apoiei convicta e empenhadamente a candidatura da Dra. Manuela Ferreira Leite à liderança do PSD. Organizo esta minha antevisão do próximo congresso do PSD em três partes: o que gostava que acontecesse, o que não gostava de observar e o que estou certo se vai verificar.

A. O que gostava que acontecesse

Primeiro temos de voltar a ser credíveis, previsíveis e imprescindíveis aos olhos dos portugueses. Aqui, a vitória da Dra. Manuela Ferreira Leite deu o contributo fundamental para iniciar este caminho. O PSD ao dar a vitória a Ferreira Leite foi ao encontro da vontade dos portugueses. Os trabalhos do congresso deverão confirmar esta via.

Depois temos de (re)construir um projecto para Portugal em que os portugueses se revejam. Isso pode começar já no congresso. Temos de identificar as prioridades da nossa acção. Essas terão de ser as prioridades para Portugal. Mas temos também de preparar pessoas. A Dra. Ferreira Leite deverá apresentar uma equipa forte e credível, capaz de chamar, num segundo momento, outros para colaborar na preparação das propostas do PSD a expor ao país.

A Dra. Manuela Ferreira Leite deve consolidar a sua liderança através da afirmação da construção de propostas e de um projecto que deve conseguir colher a adesão de todo o partido e não pela procura de consensos feitos da mercantilização de lugares. Neste contexto, julgo que o ideal será que a Dra. Manuela Ferreira Leite constitua a sua equipa, tendo como principais critérios a confiança e a competência. Deve evitar cedências a pressões ou condicionar a escolha de pessoas ao objectivo de criar consensos apenas aparentes e sempre frágeis.

Espero que se verifique um debate vivo e participado onde se discutam propostas e se defendam lealmente opções diversas.

B. O que eu não gostava de observar

Que se tentasse repetir no congresso a disputa (já resolvida) da liderança do partido, utilizando agora como instrumento a eleição dos diversos órgãos nacionais. Se assim suceder, os protagonistas que quiserem insistir correm o risco de representar meros focos de instabilidade interna que serão sempre mal vistos pelos militantes. Isto é, evidentemente, diferente de se verificar a normal pluralidade de listas candidatas aos diversos órgãos. E não inibe (antes pelo contrário) a afirmação das diferenças de propostas para o caminho do PSD.

Que se voltassem a repetir as pressões e as ameaças verificadas no passado, junto daqueles que entendem candidatar-se nas diversas listas ao conselho nacional que sempre se apresentam.

C. O que estou certo que se vai verificar

O tema da regionalização vai ser recorrente e irá ser abordado em diversas dimensões: alguns defenderão a questão com a convicção de ser um adequado modelo de organização política do país; outros abordarão o assunto como forma de provocar a nova liderança, tentando criar algum ruído interno e até divergências.

O fantasma do bloco central será agitado por alguns como pretexto para encontrar motivos de clivagem com a actual liderança (aliás esse cenário já começou a ser “montado” por alguns jornais e comentadores). A fragilidade da liderança vai ser apontada, lendo na pulverização de conselheiros nacionais por várias listas a manifestação de divergência da liderança.

A Dra. Manuela Ferreira Leite vai confirmar uma atitude serena e imune aos imediatismos. Vai reforçar a imagem de firmeza nas convicções. Reafirmará um discurso baseado na verdade na confiança e na previsibilidade.

O PSD reforçará a sua posição ideológica alicerçado na social-democracia e nos princípios fundadores do partido. O discurso será voltado para a classe média e para a relevância das questões sociais.

O PSD sairá deste congresso mais credível aos olhos dos portugueses, podendo voltar a aspirar a merecer a sua confiança para poder governar Portugal.

Psico-Convidado: António Prôa

Desabafo «àbruto»...

Carlos Carvalho, 19.06.08
Defendeu, em 2004, no programa de Maria João Avillez, na SIC Notícias, a extinção da JSD, alegando que esta tem demasiado peso no partido e funciona como oposição interna ao mesmo.

Num acto egoísta, narcisista e nada solidário, virou, publicamente, no seu blog, a seta do partido para baixo, sendo, ele próprio, uma espécie de oposição...

Hoje é dos primeiros a levantar o dedo na corrida a um lugar para os órgãos nacionais. É dos poucos históricos (será mesmo um?) de que não me orgulho no PSD. É dos poucos que não gostaria de ver ao lado da liderança do partido.

Muitos nomes dos que se falam são, por mim, aceites, na qualidade de militante, com toda a naturalidade. Mas o de Pacheco Pereira, não.

Bloco Central? Eu ouvi bem?

Diogo Agostinho, 19.06.08

Nos últimos dias, criou-se a ilusão de um possível bloco central.

Um bloco central? Para quê? Clientelismos?

Marcelo num almoço da ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores), referiu que há muitos sectores empresariais que "já só sonham" com um Governo de Bloco Central, um "cenário impensável há um ano atrás".

Mas está tudo louco?