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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

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Margarida Balseiro Lopes, 30.06.08
Decisão judicial inédita em Portugal.
Um blogue anónimo (http://povoaonline.blogspot.com) foi suspenso pelo tribunal, por difamar o executivo do PSD da Póvoa do Varzim.
Não é ainda conhecida a identidade dos autores do blogue, mas é já pública a sua reacção a esta decisão: criaram o http://povoaoffline.blogspot.com.

Esta decisão tem tanto de corajosa, como de perigosa. A fronteira que separa o escárnio do maldizer é demasiado ténue.

Tratar da Saúde à oposição!

Paulo Colaço, 30.06.08






Escrevo sobre um caso particular. Um episódio, profundamente lamentável, que ocorreu durante a última sessão de Assembleia Municipal do concelho da Lourinhã (28 de Junho). Na Lourinhã a Câmara é PS e a Presidente de Mesa da Assembleia Municipal, em exercício desde 2005 e independente pelo PS, é a Drª Ana Jorge que, por acaso, é também a actual Ministra da Saúde.

No decorrer da dita Assembleia e perante a inacção da Presidente de Mesa, Drª Ana Jorge, os vereadores eleitos pelo PSD e CDS/PP viram-se forçados a abandonar os trabalhos, como resposta ao coro de insultos de que eram alvo por parte da bancada socialista.

Infelizmente, o tom insultuoso em que decorrem estas Assembleias não é inédito. Mas sim, pratica reiterada por alguns membros da Bancada do Partido Socialista. O que também não é inédito é o silêncio ensurdecedor em que a Drª Ana Jorge se refugia, a sua total passividade, ainda que, interpelada para o efeito.

Pode ler-se em declarações prestadas pelos vereadores do PSD á imprensa:
“Desta vez, o tom das ofensas e insultos proferidos excedeu todos os limites, na forma e no conteúdo, violando grosseiramente as mais elementares regras de boa educação: o senhor "defecou-se", é um "moleque", são "garotos", "crianças", "vernáculo" (cf. gravação da Assembleia) foram das expressões proferidas.”

Lastimo que existam autarcas eleitos, neste caso do Partido Socialista, que não saibam ser exemplos para as suas populações do que é viver em democracia. Mas lastimo, sobretudo, que quem preside a esta Assembleia, e exerce simultaneamente um cargo de relevância nacional, não saiba moderar uma reunião dentro dos limites da civilidade, não saiba fazer valer valores democráticos. Não saiba dar o exemplo!

Este exemplo, que lamentavelmente não será caso isolado, leva-me a pensar que pode estar aqui, uma das mais fortes razões para o gradual afastamento dos cidadãos no que respeita á politica. A credibilidade e o respeito não se exigem ou impõem, conquistam-se!
E conquistam-se, em muito, pelo exemplo, que ao contrário dos contra-exemplos que proliferam e em nada enaltecem a democracia, parecem, ainda, estar confinados ao rótulo de bem escasso.

Ressalvo que o objectivo deste post não é avaliar o trabalho da Drª Ana Jorge, enquanto Ministra da Saúde do actual Governo. Neste ponto, que se deixe, primeiro, a Drª Ana Jorge trabalhar e tentar mostrar os resultados das suas politicas, e apenas depois se teçam considerações.

Incêndios em Portugal

Luís Nogueira, 30.06.08

Ano após ano ardem milhares de hectares de floresta em Portugal. Nos últimos anos têm sido gastos milhares de euros em campanhas de sensibilização junto das populações. Muitos foram os milhares investidos em meios de combate aos incêndios.
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Que resultados temos tido até hoje? Será que o problema reside na falta de meios, na falta de civismo da população, ou na deficiente organização territorial que temos? E afinal, quem ganha com todo este cenário negro e dantesco de casas e árvores a arder?
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Como um simples cidadão olho para os factos. O Estado e a sociedade civil tardam em responder eficazmente perante este fenómeno e a prova disso, manifesta-se nas áreas ardidas e nos prejuízos muitas vezes incalculáveis. A legislação e a moldura penal nestes casos parece-me desadequada e demasiado "leve". O que pensam vocês sobre este assunto?

Religioso? Juiz? Politico?

Francisco Castelo Branco, 27.06.08

Muitas duvidas colocam-se quanto ao papel do Papa na orientação do mundo e como "representante" de Deus na terra.
Desde há muito tempo, e isso aconteceu com João Paulo II, que a figura do Papa deixou de ser apenas aquele representante de Deus na terra.
Sempre se questionou se o Papa tem um papel politico e se deveria ter essa função. Como se fosse um mediador entre as religiões e fosse um participante na construção politica do mundo.
Após João Paulo II ter visitado a Polónia, dias depois o Muro de Berlim caiu. Várias nações pedem ajuda ao Papa nas suas questões internas.
No caso de Bento XVI, é notória a sua intervenção politica. Ao alertar para o que se passa no Zimbabwe, entre outras questões.
O Papa é apenas um religioso. Que apela à harmonia e a paz no mundo. Estabelece as regras da Igreja e faz com que os seus seguidores "oiçam" e 2"sigam" os valores da Igreja. O papel politico que os Papas têm representado faz com que se intrometam em questões que é necessário "apoiar" um lado. Ora o Papa deve ser isento.
A força e a intervenção papal deve ser apenas restrito ao religioso. Nunca fazendo um papel de mediador politico nem de Juiz de conflitos.

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Paulo Colaço, 27.06.08
Este espaço ganhou mais um Psicótico.
Trata-se do nosso já há muito conhecido Luís Nogueira, que hoje se sentou à mesa da sua primeira Refeição Plenária, no local do costume.
É de Sintra, foi aluno da UV e da Universidade da Europa e já participa no Psico há alguns meses.

Bem-vindo, caro Luís, e boas postas!

Um exemplo a seguir?

Diogo Agostinho, 27.06.08


Ramos Horta decidiu manter-se como Presidente de Timor-Leste, recusando a candidatura a Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Colocou o interesse de Timor à frente dos seus interesses pessoais, e se havia pessoa que mais razões teria para sair era ele. Não sofreu nenhuma derrota eleitoral, sofreu um atentado bárbaro.
É um exemplo a seguir?

Calendário Eleitoral. Com que medida?

Carlos Carvalho, 27.06.08
Tive hoje (mais) uma discussão sobre este assunto.

Em 2009 vamos ter Eleições Europeias, agendadas pela Comissão Europeia, vamos ter Eleições Legislativas, agendadas pelo Presidente da República, e vamos ter Eleições Autárquicas, agendadas pelo Governo.

Há várias hipóteses de calendário. Prevê-se, até, a realização das Legislativas e das Autárquicas no mesmo dia.

Que vos parece? Quem sai beneficiado com as várias hipóteses possíveis? Estaremos perante uma finta política?

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