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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

34 anos a mudar Portugal

Paulo Colaço, 06.05.08

Foi a 6 de Maio de 1974!
Nascia o mais português dos partidos de Portugal.
Aquele que mais transformou, para melhor, o nosso País.

Este post serve para enunciarmos, uma de cada vez, as medidas tomadas pelo PSD de que mais nos orgulhamos.

Permitam-me começar: a Liberdade de Imprensa.
Sá Carneiro foi um dos seus grande defensores, ainda na Ala Liberal, lutando contra um regime amordaçante.

Nos nossos Governos liberalizámos as rádios locais, demos estabilidade à imprensa escrita e trouxemos a televisão privada.

Obrigado PSD.

Conversa da Treta?

Tiago Sousa Dias, 05.05.08
Deputado A- Quanto é que pagaste pela tua viagem a Paris na semana passada?
Deputado B- 130€. Vê na Ryanair.com.
Deputado A- Já lá vou, ´tou a ver um "mail d´um amigo".
Deputado B- Pois... é daqueles amigos né? Faz-me forward disso. Pá, depois tenta abrir aí o site do DN. Ontem dei-lhes uma entrevista sobre o combate ao tráfico de mulheres e não estou a conseguir abrir o link com a noticia.

A proibição de acesso a conteúdos abusivos é novidade no Parlamento. Não será tão polémico o principio como o método de o concretizar. Na verdade é indiscriminado o barramento automático de conteúdos desde que informáticamente preencham os requisitos cegos. Por outro lado, na esmagadora maioria dos casos poderá ter efeitos úteis.


Que pensam disto?

Eu sou PPD/PSD e tu?

Diogo Agostinho, 03.05.08

Este cartaz reflecte uma verdade!

Porém, este cartaz tem dois rostos que são responsáveis pelo actual estado do PPD/PSD!

De um lado, o nosso Presidente eleito pelo nosso voto, que se resguarda no direito de influenciar em privado!

Do outro lado o actual Presidente da Comissão Europeia!

José Manuel Durão Barroso assumiu funções governativas em 2002! Assumiu o seu lugar de Primeiro-Ministro embalado por uma noite eleitoral vitoriosa, sobretudo em Lisboa!

Mas, este homem que tinha uma missão e uma responsabilidade perante os portugueses saíu! Foi embora! É legitimo aspirar a cargos mais elevados! Mas é legitimo pensar no seu País e no seu Partido!

Durão Barroso vetou Manuela Ferreira Leite! Chegou a público nestas últimas semanas! Vetou a sua Ministra de Estado e das Finanças para endereçar um convite envenenado a um dos seus Vice-Presidentes!

Este momento é determinante e este momento ainda não foi discutido! Sócrates chegou ao Governo porque Durão Barroso foi desastroso(ou não, do ponto de vista pessoal)

Acredito num partido plural, com várias opiniões, mas a militância deve ser o valor mais alto! E a militância dentro do PPD/PSD é livre! Só está quem quer! Acredito em quem defende o Partido, em quem está disposto a coloborar, sempre sem precisar de viver a alimentar ódios, não entendo quem critica sem nunca ir a jogo, quem diz que sai porque este ou aquele podem chegar ao poder!

Eu sou laranjinha, sou PPD/PSD! O meu adversário é José Sócrates! É ele quem está a governar mal! É ele quem quero ver os meus companheiros a atacarem!

Os partidos precisam de rupturas! E da ruptura nasce a união! Com quem quiser apoiar! Com quem quiser vestir a camisola!

Eu acredito!

Margarida Balseiro Lopes, 03.05.08
A edição deste sábado do Expresso traz uma entrevista com a candidata que eu espero que venha a ser a próxima Presidente do PSD. Deixo aqui alguns excertos. Eu acredito que é possível ganhar 2009.

O que é que a distingue dos outros candidatos?
Eu não gostaria de fazer comparações com as outras candidaturas. Sou candidata com um objectivo muito concreto, que é credibilizar o PSD. O partido deixou de ser ouvido e deixou de ter crédito, e sem isso não é possível apresentarmo-nos a eleições dizendo que as vamos ganhar. Se não aparece um candidato que a opinião pública olhe como alguém com credibilidade para ser primeiro-ministro, o PSD não recupera. As diferenças entre os candidatos estão basicamente aqui: qual o que melhor potencia a possibilidade de a opinião pública o olhar como futuro PM.

E qual é?
Os militantes dirão.

Sendo que um deles, Santana Lopes, já foi PM.
Os portugueses dirão se mudaram a sua opinião desde as últimas eleições.

Falta-lhe energia para este combate?
Não sinto nenhuma diferença entre a força que sinto hoje e a que sentia há dez anos. Cheira-me que ainda vou ver alguns mais cansados do que eu.

Já confessou ter dúvidas sobre se é possível ganhar eleições sem promessas simpáticas. Vai abdicar dos seus princípios?
Seria a primeira vez na minha vida que abdicaria de princípios ou deixaria de dizer o que penso. Tenho uma longa vida política, centenas de horas de negociação com sindicatos, afrontamentos tremendos em vários sectores, pessoas que não gostam nada de mim, mas não vai encontrar uma única pessoa que diga que alguma vez a enganei. Essa é uma diferença entre mim e o eng. Sócrates. Ninguém olha para mim a pensar que eu minto e muitas pessoas olham para o eng. Sócrates com a certeza de que ele lhes mente.

Santana Lopes também veio demarcar-se da sua política económica, acusando-a de ter paralisado a economia, sem resultados.
A ideia de que a recessão que se sentiu na altura em termos de crescimento económico tinha a ver com a política orçamental, já quase não tem economistas que a defendam. Além disso, quem acha que uma política é susceptível de dar resultados ao fim de um ano e meio não está dentro do que são os efeitos da política económica. Eu quando saí do Ministério deixei Portugal sem processos em Bruxelas e todos os diplomas da reforma da administração pública estavam discutidos com os sindicatos e aprovados na AR. Fiz a reforma do património e estabeleci as bases para a evolução da receita fiscal, a grande bandeira de hoje. Sinto que o que fizemos era necessário.

Já tem na cabeça um nome para a câmara de Lisboa?
Não, esses são os segundos passos. Vale de pouco arranjar grandes nomes se não tivermos recuperado a imagem do partido.

Admitiria voltar a sentar-se à mesa do conselho de ministros com Paulo Portas?
Eu sentei-me à mesa do conselho de ministros com o dr. Paulo Portas e nunca senti vontade de me levantar.

Tem a trabalhar consigo alguma agência de comunicação?
Não tenho, nem terei.

Quanto pensa gastar na campanha?
O mínimo possível. Não vou ter cartazes, não vou ter almoços, não vou ter jantares.

Passos Coelho tem cartazes muito apelativos.
Quando se tem dinheiro é assim...

Podemos terminar a entrevista com meia dúzia de perguntas-relâmpago?
Não, não pode. Recuso terminantemente. Numa entrevista séria não se pode acabar com perguntas de algibeira. Isto não é um concurso para ganhar prémios no fim."

Dias e Dias... por lá e por cá

Tiago Sousa Dias, 02.05.08


Jorge

Eu em Lisboa sem carro estou a redescobrir como amo a minha cidade!Estou sem carro faz hoje um mês. Tenho andado de transportes de lá para cá, de cá para lá! Um mix de autocarro, metro e eléctrico. O Metro é extraordinariamente conveniente. Nem sei como não me cansei de fazer percursos de carro, que poderia ter feito debaixo do chão, ouvindo o meu AiPodes, sem ter de alimentar nem a Galp nem a Emel e contribuindo para uma melhor atmosfera... Os autocarros estão renovados e têm uma coisa super moderna. Cada paragem tem um placard que diz quando passa o próximo, e se por acaso não estiver disponível, essa informação está à distância de um simples SMS. Já o eléctrico, que apanho na Praça da Figueira até à Universidade Moderna, é um espectáculo. É como descobrir Lisboa todos os dias pela primeira vez. Porquê? Porque é o transporte por excelência dos turistas. Vem sempre cheio. E dá gosto ver como olham para os prédios, para o azulejos, para os caminhos, para o Rio, para a Ponte. Dá gosto ver as caras e os olhos bem abertos quando se vislumbram os primeiros indícios do Mosteiro dos Jerónimos, da Torre de Belém, do Palácio de Belém. As conversas sobre o Castelo de São Jorge, a Cerca Moura, o bairro de Alfama. Que bonito é viver isso, ouvindo as conversas dos turistas!E as nossas estações de Metro? Poucas estão degradadas, e muitas são autênticas obras de arte. A estação da Ameixoeira um autêntico encruzilhar de escadas rolantes, a estação do Parque, para mim a mais bela de toda a rede. Tudo isto por cerca de 28€ por mês. É assim a Lisboa sem carro!


Tiago

Eu em Bruxelas sem carro sou o verdadeiro Tuga comodista. Ando à boleia e se não há boleia não ando, venho trabalhar que é bem pertinho de casa.Mais a sério, os transportes aqui são muito caros. Um bilhete de autocarro custa €1,50 e o Táxi nem se fala. Até agora andei três vezes de Táxi. Imaginem o que é irem do Marquês do Pombal ao Rossio (em Lisboa portanto) ou da Rotunda da Boavista ao Castelo do Queijo e pagarem € 11,00. A primeira experiência foi do aeroporto para casa (€ 30), e a última foi para Tervuren desde a Place Lux (cerca de 8 Kms). Claro que tivemos que pedir ao Táxista para parar quando vimos a bitola dos € 25 pois era tudo que tinhamos e seguimos o resto do caminho a pé (cerca de 2,5 Kms). Quando estavamos a chegar depois dessa caminhada, passa por nós o Tram (espécie de eléctrico) que apesar de não ser barato sempre fica longe dos 25€.Conclusão, não se vê muita (quase nenhuma mesmo...) informação afixada sobre os meios de transporte, pelo que, acabamos por quase os não usar e os preços são exorbitantes.Andar de Metro é a melhor solução já que é grátis...para nós Tugas pelo menos. Andei uma vez de Metro e não paguei porque só fizemos uma estação. Nota: A culpa não foi minha nem do João...

O acumulador

Paulo Colaço, 02.05.08
Santana Lopes revelou [em entrevista, ontem] que pretende acumular a presidência do PSD com a liderança do grupo parlamentar caso vença as directas. (in Público)
Fará sentido? E se perder? Fará sentido manter-se no cargo?

É a vez do futuro!!!

jfd, 01.05.08
id="BLOGGER_PHOTO_ID_5195194088164135474" />Pedro Passos Coelho é candidato a Presidente do Partido Social Democrata.
Assisti à apresentação da sua candidatura. Foi uma apresentação sóbria, com uma mensagem convicta. Assenta em valores que me fizeram acreditar na mensagem de esperança, renovação e de futuro.
Não menosprezando o grande passado do nosso mui amado partido, centrou-se no que aí vem. As suas declarações estão amplamente divulgadas, e já foram debatidas por todos os pundits do costume. Os dados estão lançados!
Eu apoio o PPC. E apoio porque gostei de ouvir o seguinte:

"Sou um reformista e sou um liberal, não sou de direita nem sou de esquerda, acredito nas pessoas e na sua iniciativa e acredito que são as empresas que criam riqueza, que criam emprego e que criam valor, não é o Estado que cria riqueza e que cria valor"

Explicando...

”Sou um liberal; sou um homem que acredita na democracia liberal. Sou um reformista porque sou contra o imobilismo. Sou solidário; acredito que a sociedade não pode ser uma selva com a lei do mais forte"

Sobre o Estado...

”(...)tem um papel regulador essencial e insubstituível na produção de bens públicos: aquilo que nenhum privado oferece e que no entanto é necessário para toda a gente, é para isso que existe o Estado".

Sobre a Autoridade...

Defendo que o exercício do poder democrático deve ser claro e determinado na defesa do no bem comum. Rejeito, sem hesitar, todo e qualquer autoritarismo»

E para mim, a cereja em cima do bolo...

” Quero uma liberdade responsável, onde cada um possa viver com a consequência das suas decisões. Esta candidatura vai falar de liberdade, com liberdade.

PPC acredita também na meritocracia, acredita que um Governo se compõe com os melhores, com os que detêm as ideias, com os que se preocupam.

Tudo isto, para mim, é parte da Visão que antecede a Estratégia que deverá delinear um programa de um novo PSD; Um Partido virado para o reformismo, para o liberalismo humanista com consciência social, tudo muito bem e realisticamente doseado.

Como poderia eu, não estar em linha com este pensamento?
Segue o meu voto de confiança e que não seja defraudado. Os Líderes existem, porque os militantes existem :P E que esta campanha tenha isto sempre presente!

Para as outras candidaturas desejo as maiores felicidades, e que continuem a dignificar o grande partido que nos une!

E como já (bem) disse anteriormente;

Para mim, é tempo de dar lugar aos novos. Novas ideias, novos pontos de vista, novas formas de pensar e viver o PSD.
Por mais que me custe deixar de votar em A ou B. Sempre os terei no lugar especial que merecem. Mas agora, com licença; É a vez do futuro.
Tenho dito!

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