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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Tudo o que sempre quis saber sobre as eleições norte-americanas e que só o Psico explica...

Paulo Colaço, 04.02.08



Amanhã, super-tuesday é com o Psico!

José Pedro Salgado
modera uma tertúlia sobre o sistema eleitoral norte-americano. Temas: sistema eleitoral, quem são os pretendentes à nomeação democrata e republicana, seus percursos e principais ideias.

Oradores:
MÓNICA FERRO – Docente no ISCSP
NELSON FARIA – Psicolaranja
PEDRO RODRIGUES – Presidente da JSD

Nota: a Inês Cassiano fará o acompanhamento on-line dos diversos acontecimentos para não perdermos pitada.

Dificil Equação ...

Paulo Colaço, 01.02.08
No Jornal Diário Económico vem hoje publicado um artigo assinado por António Carrapatoso, “O “sistema””, no qual se pode ler:

“O “sistema” político-económico-social vigente inibe o desenvolvimento e a realização dos cidadãos, desaproveitando as suas capacidades actuais e potenciais, e prejudica o nosso progresso económico e social. É um sistema injusto pois dificulta a criação de um país de oportunidades para todos, mantendo uma grande parte da população com poucas opções, reservando-lhe um papel passivo de meros consumidores e de força de trabalho dependente e massificada. É um sistema ineficaz, pois não permite que os vários recursos e activos do país (humanos, físicos e de capital) sejam aplicados ao seu melhor uso, onde mais valor económico e social possam criar. Nem sempre são as pessoas mais capazes e competentes (e os projectos que acrescentam mais valor) que vencem mas antes aqueles que melhor conhecem o sistema prevalecente e nele melhor estão integrados.”

No final são ainda apontados como maiores resistentes á mudança os mais comprometidos e dependentes do sistema tradicional.
“Estes só mudarão quando não tiverem outra alternativa que não seja a de abraçarem o novo sistema. Então perceberão que, se quiserem alcançar os seus objectivos, terão que apostar num equilíbrio justo entre o interesse público e privado, conviver com o princípio da igualdade de oportunidades, valorizar a liberdade e independência dos cidadãos e demonstrar a sua real capacidade para criarem valor na nossa sociedade.”

Psicóticos e Psico-Amigos que comentário vos sugere estas afirmações?
Que modelo de desenvolvimento queremos nós para Portugal?
E no nosso quotidiano que fazemos, ou podemos nós fazer para não alimentar comprometidos e dependentes do sistema?

À bastonada!!!

Tiago Sousa Dias, 01.02.08
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Que me digam que é preciso denunciar toda e qualquer situação de corrupção... aceito; que cada cidadão esteja alerta e use os seus direitos constitucionais de acção alertando as autoridades para a prática de crimes, seja de colarinho branco ou não... acho muito bem; mas que o bastonário da ordem dos Advogados assuma a função de acusador público, isso não. António Marinho Pinto foi eleito pelos advogados portugueses para defender a Ordem dos Advogados e não para assumir funções de procurador... do público. As acusações feitas na última semana e reiteradas na Grande Entrevista ontem à noite não dignificam a posição que ocupa, parecendo mais uma espécie de Vendeta à grande advocacia que o não apoiou na sua candidatura do que própriamente uma postura séria e construtiva que qualquer cidadão deve ter.
Onde mais se notou essa postura foi quando depois de falar "em casos abstractos sem indicar nomes" como o dos "sobreiros" ou das "contas de familiares na Suiça", ambos de ex-ministros (casos abstractos diz o Senhor Bastonário...), veio logo de seguida defender o Partido Socialista no Caso Casa Pia afirmando que este caso não passa de uma manobra politica.
O que pensarão as vitimas do caso Casa Pia do Bastonário que acha que este processo não é motivado pelo facto de haver uma rede pedófila, mas por questões politicas?
Mais,
A postura do Senhor Bastonário, incendiária e demagógica (quantas vezes falou dos "pobres", os "trabalhadores", dos "pequenos criminosos" - coitadinhos dos pequenos CRIMINOSOS...) só sai imaculada num Estado amorfo e pacífico como o nosso. Não tenho dúvidas que em França, os subúrbios estariam já a arder como há dois anos, se uma figura desta dimensão fizesse um discurso como o de ontem.
Este bastonário, que poderia ser o mais útil de sempre pelo papel que assume enquanto activo defensor público da democracia, não prestou um bom serviço ao país e continuará a não o fazer se continuar a falar com um maçarico numa mão e um programa de Governo na outra.

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