O debate
Paulo Colaço, 19.09.07
Um artigo de Sandra Pimentel
O debate de ontem foi, na opinião de alguns analistas, morno: “Mais uma vez, quem sai a ganhar é o Governo”.
Mas penso que terá servido para fazer a destrinça entre os dois candidatos.
Bem sabemos que Marques Mendes não é um líder nato, que não tem ajudado como todos desejaríamos na oposição ao Governo, mas fica bem patente o que é optar por Marques Mendes ou por Luis Filipe Menezes. Cada militante saberá o que quer para o PSD.
O autarca de Gaia não respondeu de forma contundente, nem neste debate nem até à data, a algumas preocupações como quem ganhará os debates parlamentares por ele já que não tem assento parlamentar. Quando alguém que usa como bandeira de oposição a fraca prestação nos debates parlamentares, o mínimo de honestidade intelectual é dizer o que fará para inverter esta situação. Não basta dizer, apesar de ser verdade, que a sociedade se encontra mediatizada e que isso não é fundamental para fazer oposição.
Marques Mendes continuou ao seu estilo. Deixou de ripostar em algumas situações em que foi atacado, mostrando aquela falta de enregia que tantos se queixam. Mas, ainda assim, foi consistente nas suas propostas e mostrou que pretende que o partido se una para 2009, algo que Menezes não representa, antes pelo contrário.
Quem ainda não se decidiu, boa sorte.
Mas penso que terá servido para fazer a destrinça entre os dois candidatos.
Bem sabemos que Marques Mendes não é um líder nato, que não tem ajudado como todos desejaríamos na oposição ao Governo, mas fica bem patente o que é optar por Marques Mendes ou por Luis Filipe Menezes. Cada militante saberá o que quer para o PSD.
O autarca de Gaia não respondeu de forma contundente, nem neste debate nem até à data, a algumas preocupações como quem ganhará os debates parlamentares por ele já que não tem assento parlamentar. Quando alguém que usa como bandeira de oposição a fraca prestação nos debates parlamentares, o mínimo de honestidade intelectual é dizer o que fará para inverter esta situação. Não basta dizer, apesar de ser verdade, que a sociedade se encontra mediatizada e que isso não é fundamental para fazer oposição.
Marques Mendes continuou ao seu estilo. Deixou de ripostar em algumas situações em que foi atacado, mostrando aquela falta de enregia que tantos se queixam. Mas, ainda assim, foi consistente nas suas propostas e mostrou que pretende que o partido se una para 2009, algo que Menezes não representa, antes pelo contrário.
Quem ainda não se decidiu, boa sorte.