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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

游戏中政客 (jogo dos politicos chineses)

Paulo Colaço, 03.08.07


 

Um artigo de Adriana Neves
 
De acordo com uma noticia do jornal de noticias, um novo jogo criado na china tem ganho muitos adeptos. Chama-se "guerreiro incorruptivel" e o objectivo do jogo baseia-se em consciencializar os jovens a acabar com a corrupção e como tal a porem fim aos politicos corruptos.


 

 


 

O jogo na china tem sido um sucesso. A pergunta que deixo no ar é: que tal uma versão portuguesa? que tal o nosso governo, as nossas autarquias, os nossos politicos em forma virtual?


 

 


 

再见 (xau) e 吻 (beijos)


 

 

Uma cultura tão socialista...

Bruno Ribeiro, 02.08.07
Ora deixa cá encontrar um camarada
para nomear agora...

A (ex-)Directora do Museu Nacional de Arte Antiga foi afastada do cargo a apenas um mês de terminar a sua comissão de serviço. Dalila Rodrigues, que aumentou em 84% o número de visitantes do Museu e quadriplicou a receita gerada pelo Museu, foi assim "recompensada" por Isabel Pires de Lima.

Os pedidos de explicações por parte da oposição não se fizeram esperar. Teresa Caeiro do CDS diz fala mesmo numa "purga de dirigentes da área da cultura ao melhor estilo estalinista". Já o PSD por intermédio de Amaral Lopes, defende que "há aqui um excesso de autoridade, o não aceitar de contributos divergentes". Esta teoria de Amaral Lopes parece ganhar corpo na justificação apresentada pelo Director do Instituto Português dos Museus, Manuel Bairrão Oleiro: «Há uma divergência de opiniões muito grande em relação ao modelo de gestão do Instituto e dos museus entre a dra. Dalila Rodrigues e eu próprio».

Quem não percebe muito bem a justificação é a própria Dalila Rodrigues que se confessa «totalmente surpreendida, porque sempre recebi os maiores elogios da tutela e dos públicos pelo modo como dirigi o museu, nunca tive qualquer reparo relativamente a questões de programação, divulgação, gestão de pessoas e de recursos financeiros».

Admito que a Cultura é uma área que não domino. Mas sei que neste blog há especialistas, a começar no nosso AB. Daí que deixe aqui este debate: trata-se ou não de mais um exemplo dessa cultura tão querida ao PS de impregnar tudo o que são lugares de nomeação política com portadores de cartão rosa?


Reforma do Parlamento (Balanço do Psico-Debate)

PsicoConvidado, 01.08.07


Após a aprovação da chamada “Reforma do Parlamento” e com a realização do debate do Psico sobre o tema, fui convidado a escrever umas linhas sobre o tema para discussão aqui no Blog.
Ora, acho que podemos dividir esta matéria em dois aspectos fundamentais.

1 - O projecto aprovado quanto à matéria de fundo.

Qualquer tentativa legislativa de melhorar os quadros jurídicos actuais é, quanto a mim, sempre louvável. Esta não foge à regra. Não obstante não deixo de colocar algumas reservas quanto a alguns pontos da mesma, como é, a título de exemplo, o caso da atribuição de um assessor por deputado ou o facto de que, feita a contagem, nos debates “quinzenais”, o primeiro ministro ter agora a vantagem de falar, menos tempo por intervenção, mas tendo à sua disposição 38 intervenções por mês pois pode falar até 19 vezes por cada reunião plenária. Preocupa-me também o facto de a reforma não ter ponderado aquilo a que me atreveria a chamar “as matérias com dignidade parlamentar”. Com efeito, hoje é possível, no decorrer dos trabalhos em plenário, discutir-se a reforma do Código de Processo Penal (matéria de Reserva da Assembleia) e logo de seguida, terminada esta discussão, proceder-se ao debate sobre os meios de protecção à cultura da cebola em Miranda do Corvo. Reconheçamos que há matérias e matérias... há, no fundo, prioridades e acho que se antolha estranho que se retire tempo de debate a matérias de interesse nacional, porque um deputado do círculo decidiu que esta é a altura do ano para mostrar serviço, até porque tem as eleições da concelhia aí à porta.

2 - O nominalismo da lei.

Alguém disse no decorrer do debate que “a reforma do sistema politico não se faz por decreto”. Acho que esta é a frase chave para todas as minhas conclusões após esta sessão de esclarecimento. De facto não é por decreto que a sociedade civil passa a gostar dos politicos. Não é por decreto que os deputados passam a ter a confiança da população. É por atitude. É, por exemplo, com posturas como a de Luís Rodrigues na sua disponibilidade em debater questões desta natureza com um conjunto de jovens num quartel de bombeiros. E não me falem mais na palavra seriedade porque essa está coçada. O povo não quer gente séria porque ainda acha que “são todos iguais”. O povo quer politica mais atraente. Quer motivos.
E isso de facto não se faz por decreto; faz-se com posturas.

por Tiago Dias

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