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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Bufo ou não Bufo?

Paulo Colaço, 27.04.07


 

Um artigo de Adriana Neves
 
O Governo lançou um guia prático para prevenir a corrupção. A ideia principal do livro é que o cidadão: "Denuncie qualquer situação de corrupção de que tenha conhecimento às autoridades competentes.” Como serão chamados os cidadãos que farão disso hobbie? Denunciantes?


 

 
Atenção, é preciso ter cuidado com o que dizemos ou escrevemos porque pode andar um denunciante por ai que nos interprete mal!

Vamos acordar porque 2009 está aí...

Paulo Colaço, 23.04.07
Um artigo de Sandra Pimentel
 
Paulo Portas obteve um resultado expressivo. Aliás, expressivo é pouco para quem chega quase aos 75% dos votos com uma afluência estrondosa às urnas.
Os militantes do CDS-PP, afinal, estavam mesmo descontentes. Não era só um grupo de terroristas que pouca expressão tinha no universo dos militantes, era mesmo um receio real e à escala de todo o partido que tinha no grupo parlamentar a sua via de descontentamento.
O país está a precisar de Paulo Portas. Porque o país precisa de acordar. E acreditem que o descontentamento amorfo não nos leva a lado nenhum, é preciso ter um veículo e ele aí está. A iniciativa de Paulo Portas em se candidatar é uma lufada de ar fesco para o PP, para Portugal e para os portugueses.Só tenho pena que esta esperança no futuro próximo daqueles que nunca acreditaram em Sócrates, daqueles que sabem que o PS não faz bem a este país e daqueles quem querem ver um "Portugal maior" não venha do meu partido...

 

UMA COLAGEM QUE CHOCA

Paulo Colaço, 19.04.07


Um artigo de Inês Aguiar Branco

 

Que José Sócrates mande para as urtigas mais uma promessa eleitoral não espanta, o que assusta mesmo é que o Presidente da República se cole uma vez mais aos desvarios de um Primeiro Ministro sem palavra quando devia sim, independentemente do seu pensamento sobre o referendo, era lembrar que as promessas são para cumprir. Os portugueses nunca se pronunciaram directamente sobre a Europa, era altura de o fazerem. Qual é o medo?

Uma doença a não subestimar

Paulo Colaço, 14.04.07
 Um artigo de Sandra Pimentel
 
Talvez seja precisa coragem para escrever este post. Talvez não. O objectivo é apenas um: que todos se convençam que podem fazer muito por alguém que verdadeiramente precisa.

A depressão nervosa é uma doença real, que afecta cada vez mais pessoas em todo o Mundo, e hoje em dia já muitas crianças. Estima-se que em 2020, dados da OMS, a depressão nervosa passe a ser a segunda causa de morte por doença em todo o Mundo.

O que é a depressão? É mais do que um estado triste ou melancólico, porque se trata de uma condição duradoura de origem neurológica. São vários os sintomas como sentimentos de culpa, desesperança, desamparo, solidão, ansiedade ou inutilidade, cansaço ou perda de energia, dificuldades em adormecer, dormir em excesso ou pesadelos e um estado permanente de tristeza.
Estes sintomas são perceptíveis a todos. No entanto, o doente tem grande dificuldade em reconhecer o problema e procurar ajuda. E quanto mais cedo for ajudado melhor.
Na origem da depressão podem estar factores psico-socias, factores biológicos ou causas físicas. As consequências são óbvias: pensamentos mórbidos, auto-agressão e suicídio.
Sendo uma doença que nos consome de uma forma brutal, quando tanto tempo passa sem a reconhecer e tratar é dificil voltarmos ao que um dia fomos, e provavelmente passaremos o resto das nossas vidas a viver de altos e baixos. Dar a mão é o gesto que faz a diferença.
Vale sempre a pena não desistir de alguém que já desistiu de si próprio. Sem essa compaixão, o que resta a um doente em estado depressivo?

 

A nossa 1ª Moção

PsicoConvidado, 11.04.07

psicolaranja.blogspot: cuidado, esta moção pode causar urticária a dirigentes centralistas e a caciques com medo da própria sombra...
I
Para além de ser um espaço político, a JSD é um motor de cidadania. É nosso dever contagiar todos à nossa volta para a intervenção cívica.

O http://psicolaranja.blogspot.com/ é um exercício dessa cidadania e surge do encontro entre militantes da JSD e jovens independentes. O gosto em debater a actualidade política fez nascer um espaço livre, ousado e plural. O bom resultado justifica que se proponha a este Congresso uma ideia falada há anos mas nunca posta em prática: a Secção Temática.
O que é uma Secção Temática?
É um grupo de trabalho e discussão que pode ser generalista ou virado para um assunto específico (Ambiente, Desporto, Emprego, etc), integrado no esforço de reflexão e aproximação aos militantes e sociedade civil.

As secções temáticas têm três vantagens:
a) permitem a militantes não alinhados, pouco activos ou postos de parte, participarem no aperfeiçoamento de uma ideia ou na análise de um tema;
b) permitem igualmente que independentes se juntem e contribuam com a sua experiência ou dedicação a causas;
c) a secção temática está para a secção territorial como o blog está para o site: mais simples de criar, fácil de gerir, fortemente interactivo.
II
Na última revisão estatutária do PSD, a JSD pegou nesta velha ideia. O Congresso do Partido não aceitou a sugestão. É nosso dever provar que a ideia era boa! Como? Aplicamos nós a medida!

Mas não somos ingénuos: sabemos que uma moção destas vai pôr aos saltos gente altamente centralista, caciqueira, controladora e fechada! Provavelmente esses ícones da democracia até estão certos!
Quem nos manda a nós propor uma ideia destas? Criar grupos de reflexão? Chamar militantes anónimos a dar o seu contributo? Verificar que alguns elementos da chamada “oposição interna” também têm ideias? Ter de aturar os “chatos da sociedade civil que acham que os partidos só sabem falar para dentro”? Abrir a Jota e o Partido à intervenção de independentes? Permitir a comparação entre a vivacidade de alguns grupos de reflexão e certas comissões políticas fracas e vácuas? Mas que ideia esta! Onde estaremos com a cabeça?
III
Se, por loucura, esta moção for aprovada, fica a CPN incumbida de apresentar ao Conselho Nacional uma proposta de Regulamento das Secções Temáticas e seu enquadramento na actividade da JSD.
Aqui ficam alguns contributos para esse diploma:
a) as secções temáticas são criadas por iniciativa dos órgãos executivos da JSD ou por proposta apresentada por grupos de militantes, aos quais se poderão juntar jovens independentes;
b) a aprovação e a extinção de uma secção temática compete ao órgão executivo que a fomente ou ao qual a sua criação tenha sido proposta;
c) as secções temáticas têm a duração de dois anos, podendo ser renovadas;
d) as secções temáticas podem ser baseadas em sites ou blogs;
e) as secções tematicas são apenas órgãos consultivos, sem direito a voto ouqualquer representatividade na estrutura que não a da formação e debate queproporcionam.
IV
O caminho a seguir está nas mãos do Congresso: ou castiga a nossa psicose chumbando a moção ou premeia esta ideia de vanguarda, típica dos 33 anos de ousadia da JSD!

Contra a micose centralista e caciqueira que tolhe a delicada pele dos partidos: secções temáticas, já! Quem tem medo? Nós? NUNCA!

Querido Sócrates, encolhi-lhes as carreiras...

Margarida Balseiro Lopes, 10.04.07

Folheando um dos jornais da terra, deparei-me com esta carta que é reveladora do desrespeito permanente da Sra. Ministra da Educação para com os professores.


"Como é do conhecimento geral, o Ministério dividiu a carreira dos professores em duas, sendo uns, poucos, professores titulares e os restantes, a grande maioria, simplesmente tratados por professores!
Feita esta divisão no papel, havia que organizar o concurso para que os professores do último escalão progredissem para professores titulares. Então como funciona esse concurso para professor titular? Pela Internet, os professores enviam os formulários onde registam os passos das suas carreiras, os seus cargos e os seus desempenhos a diferentes níveis. Mas aqui começa a grande embrulhada. E tudo isto porque o Ministério pretende fazer uma análise curricular de uma carreira... somente pelos últimos sete, repito, sete anos! Ou seja, só conta, diz-nos tão pedagógica figura, o que fizeste nos últimos sete anos. A nossa carreira vale apenas isso...sete anos!
Tenho 28 anos de serviço, onde fui tudo o que se pode ser numa escola. Enumero algumas para que a vergonha possa cobrir a cara de quem manda: fui presidente do Conselho Directivo durante seis ou sete anos, presidente do Conselho Pedagógico, presidente do Conselho Administrativo, coordenador dos directores de turma, director de turma, delegado de disciplina, acompanhante da prática pedagógica, exerci, durante dez anos, funções docentes como Leitor de Língua e Cultura Portuguesas, do Instituto Camões, nas Universidades de Portsmouth e de Estocolmo, escrevi manuais didácticos, fiz investigação na área das Aprendizagens e das Novas Tecnologias, apresentei bastantes comunicações em conferências internacionais, fiz várias actualizações em diversos domínios, tirei uma pós-graduação, criei e lancei um Clube de Rádio. E vem agora uma senhora ministra, dizem, da Educação!, comunicar-me que isto de nada vale, que uma vida como professor se resume simplesmente a sete anos?!
As faltas contam, qualquer que tenha sido o seu motivo! Por exemplo, o Ministério que me mandou fazer formação e me deu dispensa para a frequentar, vem agora penalizar-me porque obedeci e a frequentei! Isto não é uma atitude não só provocatória como de desprezo em relação à actividade docente? Afinal onde está o prémio pelo mérito, pelo esforço e pela excelência?
Apetece-me convocar Almada Negreiros e parafrasear o seu Manifesto: uma geração, que consente deixar-se representar por [esta monstra] é uma geração que nunca o foi! (...) Se [esta ministra é portuguesa], eu quero ser espanhol!"


FERNANDO JOSÉ RODRIGUES Professor, escritor, 28 anos de serviço reduzidos a 7
01-03-2007
Jornal de Leiria

Portugueses mais descansados...

Paulo Colaço, 07.04.07
Um artigo de Sandra Pimentel
 
Hoje o DN noticia que na próxima semana, o PM virá a público “mostrar” os diplomas do curso de Engenharia Civil que concluiu no ISEC, a frequência do ISEL, a licenciatura na Universidade Independente e o MBA concluído no ISCTE com 17 valores.

Até que enfim! Isso muda muita coisa! Estava com receio que tivessemos mesmo um iletrado à frente do Governo...

 

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