Come antes uma peça de fruta, rapaz...
O cavalheiro Amado até podia ter toda a razão, mas esbarra num facto complicado: falta de rigor é coisa de que nunca ninguém poderá, com verdade, acusar o Director da Universidade de Verão.
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A oposição uniu-se em peso contra o Governo em relação ao aumento generalizado do preço dos bens essenciais.
Do lado do Governo salienta-se que numa economia de mercado a generalidade dos preços não pode ser fixada administrativamente ignorando os custos, e o papel do Estado é o de regular, defender o consumidor e assegurar os interesses dos mais desfavorecidos.
A oposição critica esta prática enumerando que:
- Portugal deve promover o seu desenvolvimento com base numa política que tenha como objectivo responder às necessidades dos trabalhadores, da população e do país.
- É imperativo travar o aumento dos preços, procurando uma mais justa distribuição dos rendimentos, e assegurando serviços públicos de qualidade.
- A economia portuguesa está deprimida face à pressão fiscal.
Portugal, na minha opinião, é um “quase paraíso fiscal” e a luta que é travada no combate à fraude e evasão fiscal apanha aranhas e deixa fugir os pássaros!
A violência doméstica sobre idosos aumentou 60% em 2006. Há tempos, aqui neste mesmo local, discutíamos a solidão por que passam muitos dos portugueses mais velhos. Ontem, nos jornais, falou-se da forma como os tratamos.
Esta notícia tocou-me particularmente pelo facto de um dia destes ter assistido em pleno dia, nas ruas da cidade, uma filha espancar a mãe à frente de todos. A senhora era doente e, por sinal até teimosa, mas nada justificava aquele soco que a filha, também já a caminhar para a velhice, deu à mãe.
Felizmente que as pessoas que atravessavam a rua tiveram reacção. Mas eu fiquei a pensar, e todos os que lá estavam com certeza, como não era tratada aquela senhora, em casa, sem os olhos de reprovação das pessoas na rua... Será esta a forma de agradecer que temos para quem nos pôs no mundo e que também um dia já foi pleno das suas forças e capacidades?
Um artigo de Marta Rocha
A RTP, através da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, retirou o tempo de antena dos partidos, do horário nobre, transferindo-os para as 19h.
"O PSD escreveu uma carta à administração da televisão pública onde acusa a RTP de ''penalizar os partidos, em particular os que estão na oposição, uma vez que o Governo tem, pela natureza das coisas, um estatuto de visibilidade na comunicação social muitíssimo elevado''. Os sociais-democratas dizem que ''mudar horários que objectivamente diminuam as audiências significa penalizar os partidos e desvalorizar, na prática, uma importante missão de serviço público"." in Expresso, 5 de Janeiro de 2007